Archivo de la etiqueta: Últimas noticias

Milicia Armada del ex-Deputado Federal assassina militante do MST no Par?

As vésperas do Encontro Nacional do Fórum de Assuntos Fundiários em Belém, ocorre mais um assassinato no campo.

 

Milícia Armada de ex-Deputado Federal assassina militante do MST no Pará

 

O Movimento dos Trabalhadores Ruarais Sem Terra (MST) vem por meio deste denunciar :

 

1- A ação de Milícia armada do fazendeiro e ex-Deputado Federal Josué Bengstson (PTB) que renunciou ao mandato para fugir da cassação por envolvimento na Máfia das Sanguessugas resultaram na morte do trabalhador rural e militante do MST José Valmeristo Soares conhecido como Caribé. Por volta de 09:00h da manhã dois trabalhadores rurais João Batista Galdino de Souza e José Valmeristo o Caribé se dirigiam a cidade de Santa Luzia do Pará quando foram abordados por um grupo de três pistoleiro armados no ramal do Pitoró que os obrigaram a entrar em um carro onde foram espancados e torturados. Após seção de torturas foram obrigados a descer no Ramal do Cacual próximo à cidade de Bragança com a promessa de que iriam acertar as contas. João Batista Galdino conseguiu escapar para a mata e ouviu sete disparos.

 

2- Chegando à cidade de Santa Luzia João Batista denunciou à polícia que afirmou não poder ir por ser noite e dificilmente achariam o corpo. A Direção do MST denunciou à Secretaria de Segurança Pública do Pará através de Eduardo Ciso que afirmou mandar um grupo de policiais ao local e que conversaria com o Delegado do Interior para tomar providências. Nada foi feito e por volta de 10:00h da manhã de hoje (04/09/2010) os trabalhadores rurais encontraram o corpo de José Valmeristo Soares.

 

3- Os trabalhadores Rurais Sem Terra estão acampados às proximidades da Fazenda Cambará e a reivindicam para criar um assentamento de reforma agrária. A Fazenda Cambará faz parte de uma gleba federal chamada Pau de remo e possui 6.886 há de terras públicas. O fazendeiro e ex-deputado Federal Josué Bengstson possui somente 1.800 há com títulos e a Promotora de Justiça Ana Maria Magalhães já denunciou varias vezes que se trata de terras públicas. Os trabalhadores já haviam denunciado na ouvidoria agrária do INCRA, Ouvidoria Agrária Nacional do MDA, Delegacia Regional do MDA, Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa do Pará e Secretaria de Segurança Pública do Pará as várias ameaças de morte sofridas pelos jagunço e pela própria polícia de Santa Luzia e Capitão Poço sem que nenhuma providência tenha sido tomada.

 

4- Denunciamos ao conjunto da sociedade brasileira mais esse vergonhoso ato de omissão e conluio da Polícia do Pará com os fazendeiros do Estado, bem como a incompetência da Secretaria de Segurança Pública do Pará e do Governo do Estado em resolver as graves violações dos direitos humanos no campo que fazem o Estado do Pará atingir o triste posto de campeão nacional de violência no campo. Denunciamos também a inoperância do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA, bem como o Programa Terra Legal do Governo Federal que não tem resolvido os problemas fundiários mesmo aqueles que chegam ao conhecimento público.

 

6- Exigimos a prisão imediata dos pistoleiros que assassinaram o trabalhador José Valmeristo Soares, bem como dos mandantes Josué Bengstson e seu Filho Marcos Bengstson.

 

7- Exigimos também a desapropriação imediata da fazenda Cambará para o assentamento imediato das famílias acampadas no acampamento Quintino Lira.

 

Belém, 04 de setembro de 2010

 

 Direção Estadual do MST – Pará

Reforma Agrária. Por justiça social e soberania popular!

 

 

CARTA DE REPUDIO Y SOLIDARIDAD: expulsión de España de un militante del MST

Madrid, 26 de Abril de 2010

Una vez más el gobierno español da muestras de sintonía con Europa. En el ecuador de la presidencia española de la Unión Europea desde la Moncloa no escatiman esfuerzos de convergencias con la Europa fortaleza. Para ello, han convertido la sala de espera de repatriaciones de Barajas en un espacio cada vez más masivo.

 

Ayer no fue diferente. Llegado a Madrid a primera hora de la mañana del domingo 25 de abril de 2010, Nildemar Gonçalves da Silva, miembro del Movimiento de los Trabajadores Rurales Sin Tierra (MST) de Brasil, haría una breve escala en la capital española para seguir, pocas horas después, a Estocolmo (Suecia), donde participaría de varios talleres y conferencias con organizaciones sociales suecas. 

Pero la escala no sería tan breve ni el destino final el esperado. Nildemar, miembro del sector de producción y educación agroecológica del MST y director de la Escuela “José Gomes” de Agroecología en el estado de Paraná, fue deportado en la misma noche del domingo, a pesar de portar todos los documentos exigidos por una legislación comunitaria que criminaliza las migraciones y los migrantes. Los intentos de mediación, entre ellos el del Embajador de Suecia en Madrid, que enfatizaban la legalidad de la situación, no lograron evitar la denegación de entrada en Europa de un compañero que tenía como objetivo compartir experiencias en el ámbito de la agroecología con organizaciones europeas.

 

Su delito ha sido apostar por la solidaridad internacional y la construcción colectiva de conocimiento y por modelos alternativos de producción y de vida que ponen en jaque la reconstrucción post-crisis en clave capitalista. No es la primera vez que sucede este hecho. Hace pocos meses, otro militante del MST, Joba Alves, fue deportado en Madrid en lo que debería ser una escala con destino a Italia. Lo mismo ocurre diariamente con miembros de otras organizaciones sociales y miles de ciudadanos de a pie cuya principal infracción es tener esperanza.

 

No nos cansaremos de denunciarlo ni tampoco de luchar por un cambio político y social tanto en Europa como en América Latina y en otras partes del mundo. Los Comités de Apoyo al MST brasileño y organizaciones sociales que encontramos en el MST un referente de lucha por la justicia social y dignidad de los excluidos y subalternizados por el sistema expresamos públicamente nuestro profundo malestar hacia las políticas migratorias comunitarias, a la vez que denunciamos las repatriaciones arbitrarias en Barajas y manifestamos nuestro más enérgico rechazo hacia lo ocurrido el día de ayer. Asimismo, nos sumamos a la Declaración realizada ayer por los participantes del XVI Encuentro Nacional de Derechos Humanos en Osasco Brasil, exigiendo a las autoridades, tanto nacionales como comunitarias, la abolición de este tipo de conductas a través de una revisión profunda de la legislación vigente en la materia (http://www.sindominio.net/mstmadrid/index.php?option=com_content&task=view&id=660&Itemid=2).

 

Madrid, 26 de Abril de 2010

MO??O DE REP?DIO: miembro del MST expulsado de España

Osasco, 25 de abril de 2010

O XVI Encontro Nacional do MNDH – Movimento Nacional de Direitos Humanos, em assembléia no dia 25 de abril de 2010 em Osasco, SP, tomou conhecimento da iminente deportação da Espanha para o Brasil do companheiro Nildemar da Silva. Nildemar é militante agroecologista do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, diretor da Escola de Agroecologia José Gomes (Paraná) e se encontra hoje impedido de seguir viagem de Madri a Estocolmo, onde deve realizar atividades de intercâmbio a convite de entidade agroecologista sueca.

Não é a primeira vez que militantes de movimentos sociais brasileiros enfrentam a política discriminatória do governo espanhol, que tem sistematicamente deportado de volta ao Brasil nossos companheiros/as que realizam vôos com escala nos aeroportos espanhóis. Neste ano, já outro militante do MST, Joba Alves, foi deportado para o Brasil quando realizava escala em Madrid rumo à Itália.

O MNDH repudia o comportamento do governo espanhol, as políticas de corte fascista que têm marcado a nova política de migrações da União Européia e o crescimento do racismo e da xenofobia na Europa. Reinvidica imediatas providências do Estado Brasileiro, através do Ministério de Relações Exteriores e do Governo federal, no sentido de resguardar os direitos de Nildemar da Silva em seguir viagem a partir de Madrid e de protestar energicamente contra o Governo espanhol por mais este ato hostil a brasileiros/as que transitam pelo território espanhol ou ali vivem. E encaminhará ao governo federal, oportunamente, cobrança firme no sentido de intensificar pressões diplomáticas sobre a União Européia com vistas a banir esse tipo de conduta e revogar sua Diretiva sobre o assunto.

Nove militantes do MST são presos em Iaras-SP

MST-SP 26/01/2010

Na manhã desta terça-feira (26/01) recebemos, com extrema preocupação, a informação de que desde o final da tarde de ontem a polícia está fazendo cercos aos assentamentos e acampamentos da reforma agrária na região de Iaras-SP, portando mandados de busca e apreensão e mandados de prisão, com o intuito de intimidar, reprimir e prender militantes do MST. Neste momento já está confirmada a prisão de 9 militantes assentados e acampados do MST, os quais se encontram na Delegacia Seccional de Bauru-SP. No entanto, existe a confirmação foram expedidos mandados de prisão contra 19 trabalhadores, oriundos de ordem judicial expedida pela Comarca de Lençóis Paulista.

Os relatos vindos da região, bastante nervosos e apreensivos, apontam que os policiais além de cercarem casas e barracos, prenderem pessoas e promoverem o terror em algumas comunidades, também têm apreendido pertences pessoais de muitos militantes – exigindo notas fiscais e outros documentos para forjar acusações. A situação é gravíssima, o cerco às casas continua neste momento (já durando quase um dia inteiro), e as informações que nos chegam é que ele se manterá por mais dias.

Nossos advogados estão tentando, com muita dificuldade, acompanhar a situação e obter informações sobre os processos – pois a polícia não tem assegurado plenamente o direito constitucional às partes da informação sobre os autos e, principalmente, sobre as prisões . No entanto, é urgente que outros apoiadores Políticos, Organizações de Direitos Humanos e Jornalistas comprometidos com a luta pela reforma agrária e com a luta do povo brasileiro divulguem amplamente e acompanhem mais de perto toda a urgente situação. A começar pelas pessoas que vivem na região de Iaras-SP, Bauru-SP e Promissão-SP.

Situações como esta apenas reforçam a urgência da criação de novos mecanismos de mediação prévia antes da concessão de liminares de reintegração de posse, e de mandados de prisão no meio rural brasileiro – conforme previsto no Programa Nacional de Direitos Humanos 3 (PNDH-3) -, com o intuito de diminuir a violência contra trabalhadores rurais.

No caso específico e emergencial de Iaras-SP, tal repressão é o aprofundamento de todo um processo de criminalização e repressão que foi acelerado a partir da repercussão exagerada e dos desdobramentos políticos ocorridos na regional de Iaras-SP por ocasião da ocupação da Fazenda-Indústria Cutrale, em outubro de 2009. O MST reivindica há anos para a reforma agrária aquelas áreas do Complexo Monções, comprovadamente griladas da União por esta poderosa transnacional do agronegócio. Ao invés de se acelerar o processo de reforma agrária e a democratização do uso da terra, sabendo-se que naquela região do estado de São Paulo há milhares de famílias de trabalhadores rurais que precisam de um pedaço de chão para sobreviver e produzir alimentos, o que obtemos como “resposta” é ainda mais arbitrariedade, repressão e violência .

O MST-SP reforça o pedido de solidariedade a todos os lutadores e lutadoras do povo brasileiro comprometidos com a transformação do país numa sociedade mais justa e democrática, e de todos os cidadãos e cidadãs indignadas com a crescente criminalização da população pobre e de nossos movimentos sociais pelo país. Não podemos nos intimidar nem nos calar diante de tamanho absurdo!  

Agrotóxicos: mais 150 mil litros apreendidos na Syngenta

Brasília , 22 de outubro de 2009 – 13h15


Interdição da linha de produção e apreensão de 150 mil litros do agrotóxico Priori Xtra (azoxistrobina + ciproconazole) adulterado. Esse foi o resultado da fiscalização realizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), nesta quarta-feira (21), na fábrica da empresa Syngenta, de origem suíça, em Paulínia (SP).

Os lotes interditados eram produzidos com uma pré-mistura à base de ciproconazole sem registro. O decreto 4.074/02 determina a obrigatoriedade de registro para as pré-misturas utilizadas para a fabricação de agrotóxicos. A produção, com o uso da pré-mistura não autorizada, corresponde de 15 a 20% do agrotóxico Priori Xtra formulado pela empresa. O restante do produto é importado já formulado e apenas embalado no Brasil.

 

A empresa Syngenta possui cinco dias úteis para apresentar defesa prévia. Só este ano, a Anvisa já apreendeu mais de 5,5 milhões de litros de agrotóxicos adulterados. As fiscalizações ocorrem, principalmente, quando são identificados indícios de irregularidades nos produtos acabados.


Mais irregularidades


No começo de outubro, a Anvisa já havia fiscalizado a empresa Syngenta. Na ocasião, foram interditados cerca de 1 milhão de quilos de agrotóxicos com irregularidades e adulterações. Durante a primeira fiscalização, a Agência também apreendeu documentos para análise do agrotóxico Prior Xtra ,interditado ontem. Após a análise documental, foi constatada a irregularidade, a pré- mistura chegava a ficar armazenada por mais de 2 meses para depois ser utilizada para a formulação do agrotóxico.


Não há avaliação pela Anvisa sobre o que pode ocorrer neste prazo de armazenamento com a pré-mistura. Existem misturas que podem sofrer alterações nas propriedades físico-químicas que resultam em modificações do seu perfil toxicológico.


Informações: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa

Confesiones Del Latifundio

Por donde pasé
planté
la alambrada,
planté
la ‘queimada’.
Por donde pasé
planté
la muerte matada.
Por donde pasé
maté
la tribu callada,
la milpa sudada,
la tierra esperada…
Por donde pasé
yo planté la nada

Pedro Casaldaliga, obispo retirado de Sao Felix do Araguaia, Brasil septiembre de 2009  

Pedro Casaldaliga, obispo retirado de Sao Felix do Araguaia, Brasil septiembre de 2009

Apoio da sociedade ao MST inviabiliza instala??o de CPI

A secretaria da Mesa Diretora do Senado informou que o requerimento de criação da CPI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) contra o MST foi arquivado, por conta do número insuficiente de assinaturas de parlamentares para garantir a sua instalação. A senadora Kátia Abreu (DEM-TO), os deputados federais Ronaldo Caiado (DEM-GO) e Onyx Lorenzoni (DEM-RS), líderes da bancada ruralista no Congresso Nacional, protocolaram no dia 17 de setembro um pedido de CPI contra o MST.

 
O MST tinha denunciado que a instalação de uma CPI era uma represália às lutas pela revisão dos índices de produtividade. "Vamos continuar a luta pela atualização dos índices de produtividade, que estão defasados desde 1975. Precisamos de medidas concretas para enfrentar a concentração de terras, que está aumentando no país", afirma a integrante da coordenação nacional do MST, Marina dos Santos.
 
Segundo ela, apoio de entidades, intelectuais, professores, juristas, escritores, artistas e cidadãos do país e do exterior impediu a instalação da comissão, com a desistência de 45 deputados federais. "O apoio da sociedade brasileira e a solidariedade internacional foram fundamentais para inviabilizar a criação de uma CPI para fazer perseguição política ao nosso movimento", afirma Marina.

.
Manifesto
.
Como resposta à represália da bancada ruralista, foi lançado um Manifesto em Defesa da Democracia e do MST, a partir da iniciativa do presidente da Abra (Associação Brasileira de Reforma Agrária), Plínio de Arruda Sampaio, do coordenador do Núcleo Agrário do PT e ex-presidente do Incra, Osvaldo Russo, dos escritores Hamilton Pereira e Alípio Freire e da socióloga Heloisa Fernandes, que escreveram o texto e contribuíram no levantamento de assinaturas.

O documento, que recebeu mais de 4000 assinaturas, foi assinado pelo crítico literário Antônio Cândido, o filósofo Leandro Konder, o escritor Fernando Morais, o fotógrafo Sebastião Salgado e os juristas Fábio Konder Comparato, Jacques Alfonsin e Nilo Batista. Do exterior, aderiram os intelectuais Noam Chomsky (EUA), Eduardo Galeano (Uruguai), István Mészáros (Hungria), Immanuel Wallerstein (EUA) Miguel Urbano (Portugal), Vandana Shiva (Índia), Slavoj Zizek (Eslovênia), Tariq Ali (Reino Unido/Paquistão).

Dirigentes das entidades da sociedade e dos partidos de esquerda também assinaram o manifesto, como CUT (Central Única dos Trabalhadores), CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), Conlutas, Força Sindical, Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura), UNE (União Nacional dos Estudantes), ABI (Associação Brasileira de Imprensa), Marcha Mundial das Mulheres, Conam (Confederação Nacional das Associações de Moradores), CMS (Coordenação dos Movimentos Sociais), Abong (Associação Brasileira de ONGs), Inesc (Instituto de Estudos Socioeconômicos) e Ibase (Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas), além de PT, PCdoB, PCB, PSOL, PSTU e PDT.
.
Informações à imprensa
Mayrá Lima- 61-9684-6534
Igor Felippe – 11-3361-3866/ 11-9690-3614

——————————
Igor Felippe Santos
Assessoria de Comunicação do MST
Secretaria Nacional – SP
Tel/fax: (11) 3361-3866
Correio – imprensa@mst.org.br
Página –  www.mst.org.br

 

Cinco trabalhadores rurais são assassinados em Pernambuco

07/07/2009

Os trabalhadores rurais João Pereira da Silva, Juarez Cesário da Silva, Natalício Gomes da Silva, Olimpio Cosme Gonçalves e Dedé foram executados no Assentamento Chico Mendes, Agreste de Pernambuco, na manhã desta segunda-feira (06/07). Erionaldo José da Silva está hospitalizado no Hospital Regional do Agreste, em Caruaru, com um tiro no braço.


Eles estavam trabalhando na construção de casas no assentamento, quando dois homens em uma moto pararam e perguntaram pelo tesoureiro. João Pereira da Silva, presidente da Associação do Assentamento, pediu que se identificassem e os homens anunciaram o assalto. Depois, mandaram que os trabalhadores se deitassem no chão e dispararam.

O assentamento Chico Mendes, na antiga fazenda Garrote, possui 660 hectares e está localizado no distrito de São Domingos, município de Brejo da Madre de Deus, no Agreste Pernambuco. Uma conquista de 11 anos de luta, o assentamento tem três anos e está consolidado com 30 famílias assentadas. Parte das famílias já recebeu crédito para produção e construção das casas.

Dos seis trabalhadores atacados, apenas João Pereira e Eriovaldo moravam no assentamento Chico Mendes. Juarez, do Assentamento Macambira; Natalício, Olimpio e Dedé, do Assentamento Lago Azul, estavam em Chico Mendes contribuindo na construção das casas.

Os corpos dos cinco companheiros mortos estão no Instituto Médico Legal (IML) de Caruaru. Até o momento, as razões das mortes não são conhecidas.

www.mst.org.br


O Estado de S. Paulo

Estadão, 08.07.2009

 

Em PE, cinco assentados do MST são mortos

Um sexto militante, ferido com bala perdida, tem nome mantido em sigilo enquanto polícia faz buscas

 

Angela Lacerda, RECIFE

 

Cinco assentados ligados ao Movimento dos Sem-Terra (MST) foram assassinados, no final da tarde de segunda-feira, quando trabalhavam na construção de uma casa no assentamento Chico Mendes, no município de Brejo da Madre de Deus, no agreste, a 164 quilômetros do Recife. Dois homens em uma moto chegaram ao local e, de acordo com o delegado que investiga o caso, Sérgio Moura, "executaram" os sem-terra. "Foram tiros letais, na cabeça", disse.

 

Os corpos serão enterrados hoje, mesmo dia em que o ouvidor agrário nacional adjunto, João Pinheiro de Souza, visita o assentamento Chico Mendes, acompanhado do procurador agrário estadual, Édson Guerra, e do delegado Sérgio Moura. As vítimas integravam os assentamentos Chico Mendes, Macambira e Lago Azul, localizados nos municípios de Brejo da Madre de Deus, Toritama e Caruaru, todos na região agreste.

 

João Pereira da Silva, 39 anos, era presidente da Associação de Moradores do Chico Mendes. Os outros quatro haviam sido contratados como pedreiros na obra que integra um projeto habitacional da Caixa Econômica Federal, com recursos do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), que prevê, inicialmente, a construção de dez casas. Eram eles: José Juarez Cesário da Silva, de 21 anos, Natalício Gomes da Silva, de 36 anos, José Angelino Morais da Silva, de 43 anos, e Olímpio Cosmo Gonçalves, de 65 anos.

 

Um sexto assentado – do Chico Mendes – foi atingido por uma bala perdida. Atendido no Hospital Regional de Caruaru, ele recebeu alta ontem e prestou depoimento à polícia. Seu nome está sendo mantido em sigilo, para sua segurança. Até o final da tarde, os dois assassinos eram procurados pela polícia, com o apoio de um helicóptero da Polícia Militar.

 

Embora reconheça que o assentamento Chico Mendes "está consolidado e não apresentou conflito nos últimos três anos", o MST considerou, em nota, que a chacina pode ter sido motivada por uma eventual vinculação com a questão agrária. O movimento lembra que o assentamento está localizado em uma área de muitos conflitos agrários e também não descarta a possibilidade de represália pelo assassinato de quatro seguranças da Fazenda Jabuticaba, em São Joaquim do Monte, também no agreste, por trabalhadores sem-terra em fevereiro deste ano. Seis sem-terra foram indiciados e três deles estão presos.

 

As outras hipóteses levantadas pelo Movimento dos Sem-Terra seriam assalto e vingança pessoal. O delegado, no entanto, preferiu não fazer conjecturas. "Estamos começando os trabalhos", disse ele.

 

O Globo

O Globo, 08.07.2009

 

Cinco militantes do MST são executados em PE

Movimento crê em vingança por assassinato de seguranças de fazenda, em fevereiro

 

Letícia Lins

 

RECIFE. Cinco meses após trabalhadores sem-terra terem assassinado quatro seguranças de uma fazenda no Agreste de Pernambuco, cinco militantes do Movimento dos Sem-Terra (MST) foram executados no assentamento Chico Mendes, em Brejo da Madre Deus, a 204 quilômetros de Recife. A chacina, na noite de segunda-feira, deixou um outro militante ferido.

 

Segundo a polícia e o MST, as vítimas foram mortas por dois homens que chegaram ao assentamento numa moto prateada, por volta das 19h. Ao chegar, os dois anunciaram um assalto, mas dispararam as armas e fugiram sem levar nada.

 

Os homens perguntaram pelo tesoureiro do assentamento, João Pereira da Silva, de 39 anos, e atiraram. Também foram executados José Juarez Cesário da Silva, de 21 anos, Natalício Gomes da Silva de 36, José Angelino Morais da Silva, de 43, e Olimpio Cosmo Gonçalves, de 65. Erionaldo José da Silva foi atingido no braço.

 

De manhã, o coordenador-regional do MST, Jaime Amorim, disse não acreditar em conflito agrário, e atribuiu o crime a uma vingança pessoal. À tarde, porém, disse que as mortes podem ser uma vingança pela chacina de São Joaquim do Monte (PE), em fevereiro, quando os jagunços da fazenda Consulta foram mortos a tiros por sem-terra.

 

Ministério manda ouvidor do Incra ao assentamento

 

Os corpos serão sepultados hoje em Surubim, Caruaru e Brejo da Madre Deus, no Agreste, onde são comuns conflitos de terra. O secretário-executivo da Defesa Social, Cláudio Lima, informou que o policiamento na região foi reforçado. O delegado Sérgio Moura ouviu duas pessoas, inclusive o sobrevivente. Moura disse ter sido atingido por uma bala perdida e afirmou não ter dúvidas:

 

– Foram tiros de execução, disparados para matar.

 

O Ministério do Desenvolvimento Agrário informou que designou o ouvidor nacional adjunto do Incra, João Pinheiro de Souza, para acompanhar o caso. Ele chega hoje a Recife e de lá vai para Brejo da Madre Deus, em companhia do promotor agrário estadual Edson Guerra.

 

 

Folha de S. Paulo

Folha, 08.07.2009

 

Polícia descarta conflito agrário em chacina de PE

DA AGÊNCIA FOLHA, EM RECIFE

 

A Polícia Civil suspeita que a chacina ocorrida anteontem num assentamento do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) em Pernambuco foi motivada por vingança, sem ligação com questões agrárias.

 

O crime ocorreu em Brejo da Madre de Deus (a 215 km de Recife), no assentamento Garrote. Cinco lavradores foram baleados por dois homens não identificados que estavam em uma moto.

 

O coordenador do MST-PE, Jaime Amorim, sugere que o crime pode estar ligado ao assassinato de quatro seguranças da fazenda Consulta, mortos em confronto com membros do MST em fevereiro.

 

RadioAgencia NP: [Notícias do Brasil em espanhol]

Victoria de los pequeños agricultores en Paraná       
 
Lea más: http://www.radioagencianp.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=5710&Itemid=39

Familias acampadas consiguen victoria en Pernambuco  
 
Lea más… http://www.radioagencianp.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=5716&Itemid=39

 Yeda, de nuevo, reprime com violência manifestação popular 
Lea más.: http://www.radioagencianp.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=5717&Itemid=39 

Involucrado en la muerte de Chico Mendes cumple prisión en casa      Lea más..: http://www.radioagencianp.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=5712&Itemid=39 

#Victoria de los pequeños agricultores en Paraná       
Los agricultores del Movimiento de los Trabajadores Rurales Sin Tierra (MST) en el estado de Paraná, en la región sur de Brasil, consiguieron una importante victoria en la lucha contra las empresas transnacionales en el país. La multinacional suiza Syngenta Seeds firmó la escritura de donación de un área de más de 120 hectáreas en el oeste del estado. Desde 1986 el lugar servía como campo ilegal de experimentos con semillas transgénicas. Lea más: http://www.radioagencianp.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=5710&Itemid=39

 

 

Familias acampadas consiguen victoria en Pernambuco  
Familias pertenecientes al campamento Chico Mendes, localizado en el municipio de São Lourenço da Mata, en Pernambuco, estado de la región nordeste de Brasil, conquistaron una victoria. El Instituto Nacional de Colonización y Reforma Agraria (INCRA) recibió la pose de las tierras del antiguo ingenio São João. Aproximadamente 150 familias están acampadas en el lugar hace cinco años. Con la pose de las tierras, el área será transformada en un asentamiento de la reforma agraria. Lea más… http://www.radioagencianp.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=5716&Itemid=39

 

Yeda, de nuevo, reprime com violência manifestação popular 
Diecisiete manifestantes y dos policías fueron heridos durante la 13ª Marcha de los Sin, realizada en la ciudad de Porto Alegre, en el estado de Rio Grande do Sul, en la región sur de Brasil. La movilización, que comenzó en le Parque da Redenção, fue reprimida cuando llegó frente al Palacio Piratini, sede del gobierno estadual. La Brigada Militar impidió el pasaje del carro de los altoparlantes y, en el medio de una discusión, se dispararon balas de goma y se tiraron bombas de gas sobre los manifestantes. Lea más.: http://www.radioagencianp.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=5717&Itemid=39 

#Involucrado en la muerte de Chico Mendes cumple prisión en casa      
El mandante del asesinato del seringuero Chico Mendes, el hacendado Darly Alves, está cumpliendo prisión domiciliar en Brasil. El abogado de defensa alegó que el hacendado tiene úlcera, problemas intestinales, de visión y pulmonares. El beneficio fue negado en primera instancia, mas acatado por los desembargadores del Tribunal de Justicia de Acre, estado de la región norte del país. Lea más..: http://www.radioagencianp.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=5712&Itemid=39 

Manifiesto del 6ºForo por un Mundo Rural vivo celebrado en Andorra (Teruel) del 3 al 5 de octubre

¡PODRÁN SACARNOS DE LA TIERRA PERO NO PODRÁN SACAR LA TIERRA DE
NOSOTROS Y NOSOTRAS!

Reunidos en Andorra, Teruel todas las organizaciones pertenecientes a la Plataforma
Rural y compañeros de Vía Campesina, acordamos asambleariamente el siguiente
manifiesto:
De nuevo el mundo rural se moviliza. El presente documento recaba los anhelos de todas
las personas que han hecho un importante esfuerzo porque PLATAFORMA RURAL siga
adelante en su lucha por UN MUNDO RURAL VIVO.

En este momento de nuestra historia, siguen existiendo motivos para seguir trabajando
por nuestros pueblos de forma aliada y solidaria con el conjunto de las fuerzas sociales
que reclaman ese cambio en el medio rural.

Recampesinizar la sociedad en los contextos geográficos del mundo de los opulentos es
una tarea tan urgente como necesaria para plantear con objetividad el futuro de la
humanidad. Recampesinizar la sociedad significa volver la mirada al campo y a los
campesinos y campesinas que a lo largo de la historia supieron trabajar la Tierra con
criterios de sostenibilidad”.

En las agendas de las instituciones internacionales que deciden hacia dónde debe
encaminarse la vida de la humanidad no hay lugar para el mundo rural. Partiendo de la
Unión Europea, y todo lo que han significado la aplicación de las PAC (Políticas Agrarias
Comunitarias), pasando por la OMC (Organización Mundial del Comercio) y llegando
hasta los organismos multilaterales, que con sus acuerdos fuera del control democrático
doblegan a los Estados, se nos ha impuesto un modelo de desarrollo neoliberal, hoy más
que nunca deslegitimado ante la sociedad y que nosotros y nosotras no hemos pedido.
El modelo de desarrollo vigente se ha olvidado del medio rural y de quienes lo habitan.
Esto ha provocado en los países ricos, la casi total desaparición de la agricultura local, los
mercados cercanos, las economías diversificadas y ha desmantelado los servicios
públicos que permiten dignificar las vidas de los seres humanos.

PLATAFORMA RURAL defiende como alternativa posible y necesaria al sistema
económico actual, que trafica con los alimentos y los seres vivos como si fueran pura
mercadería, un modelo basado en la Soberanía Alimentaria y la Reforma Agraria para que
LA TIERRA TENGA UN USO CAMPESINO Y SOCIAL

Este manifiesto no es sin embargo un cúmulo de palabras amargas, de quejas o de
rendiciones, sino todo lo contrario. Es una construcción de redes de trabajo conjunto, de
alternativas reales, de esperanza, de sensibilización y sensibilidad social, de estrategias
concretas que nos acercan sin prisa pero sin pausa al modelo social que queremos.
Quienes hemos participado en el 6º Foro por un Mundo Rural Vivo, hemos caminado
hacia acciones palpables y consensuadas sobre los temas estratégicos que nos atañen:
supermercadismo, comercio local, agrocombustibles, transgénicos, malas políticas de
instituciones públicas, turismo responsable, servicios públicos, educación, agricultura
campesina, uso social e integral del agua y arte y artistas en el medio rural:

NUESTRAS LÍNEAS DE ACCIÓN Y COMPROMISOS FUTUROS SON:

Supermercadismo: Grandes Superficies, No Gracias
Las redes de consumo local están totalmente debilitadas y desmanteladas por el modelo
de consumo impuesto por las Grandes Superficies que arrasa con el comercio cercano y
explota a sus trabajadores y trabajadoras. Por eso, organizaremos acciones para el día 17
de noviembre, Día Internacional Contra las Grandes Superficies en todo el territorio
nacional. Además, emplearemos internet como un cauce de colectivización de toda la
información que circule en torno a este tema. Se publicará en la red un directorio de
puntos de venta alternativos: cooperativas de consumo, cestas de alimentación ecológica,
tiendas, etcétera y se creará un directorio de los comedores públicos que en el territorio
nacional hayan instaurado el menú ecológico.

Comercio local: ¡Una parcela de humanidad, por favor!
Los mercados locales son un lugar para la visualización de los productos, disfrute de los
consumidores y consumidoras, cambio de significado de la comida, biodiversidad,
recuerdos familiares, reparto de la riqueza…
Para que el comercio local no sea una especie en extinción, PLATAFORMA RURAL se
compromete a: elaborar un catálogo de productos campesinos de confianza, que sea un
instrumento de socialización de la información, facilitar la comunicación entre productores
y productoras y consumidores y consumidoras, y promover nuevas vías de
comercialización.

Agrocombustibles: Nuestros estómagos a merced de la especulación con el cereal
La crisis alimentaria se ha visto agudizada por el incremento del precio de los alimentos
básicos resultado de la especulación con las materias primas y las expectativas creadas
por los agrocombustibles. Estos son un producto diseñado para ser cultivado en grandes
superficies de monocultivo, por parte de grandes empresas transnacionales, que
amenaza el modo de vida campesina y la seguridad alimentaria. Frente a la crisis
energética global que se avecina, los agrocombustibles no suponen una alternativa viable,
ya que están deteriorando la fertilidad de los suelos, deforestando extensas áreas
tropicales y amenazando la biodiversidad de los ecosistemas.
PLATAFORMA RURAL denunciará la especulación alimentaria que estamos sufriendo en
los medios de comunicación y realizará un audiovisual que plasmará las conexiones que
existen entre la introducción de los agrocombustibles en el mercado y la especulación con
las materias primas agrícolas.

Transgénicos: ¿Qué nos estamos comiendo?
La plataforma se opone rotundamente al uso y cultivo de transgénicos. Denunciamos que
las plataformas anti-transgénicos carecen hoy en día del apoyo del gobierno nacional. La
industria transgénica hace de las suyas y está contaminando sistemáticamente los
cultivos. En Aragón, por ejemplo, la contaminación del maíz asciende al 60- 70 %. Los
alimentos modificados genéticamente causan efectos nocivos sobre la salud y amenaza la
biodiversidad.
La campaña catalana Som lo que sembrem ha presentado una propuesta al Parlamento
Catalán que exige que: Catalunya se declare zona libre de transgénicos, se investigue
sobre los efectos de los transgénicos sobre la salud y el medioambiente, se invierta en
investigación sobre agricultura ecológica y se especifique qué alimentos son transgénicos
mediante un etiquetado regulado. PLATAFORMA RURAL se compromete a darle
seguimiento a los resultados de esa iniciativa.
Los grupos locales de PLATAFORMA RURAL que trabajan por la erradicación de los
Transgénicos, se comprometen a organizar conjunta y asambleariamente la Semana
Estatal de lucha Antitransgénica. Esta comisión de trabajo ha escogido la segunda
semana de abril de 2009 para celebrarla, ya que el 17 de abril conmemora el Día
Internacional de la Lucha Campesina.

Malas políticas: El futuro de la alimentación nos incumbe a todos
El modelo de agricultura social y campesina está siendo atacado por otro modelo dirigido
a los mercados globales, y fundamentalmente a los mercados especulativos. La PAC
unida a la liberalización del comercio (los Tratados Bilaterales de Libre Comercio y la
OMC), trata los productos agrarios como simple mercadería sin tener en cuenta que son
básicos para la vida de los seres humanos.
Por ello, a iniciativa de COAG, y apoyado por, PLATAFORMA RURAL, diferentes
asociaciones ecologistas y de consumidores y consumidoras se ha elaborado un
manifiesto titulado “El futuro de la agricultura y de la alimentación nos incumbe a todos y
todas: Por otra política agraria”, desde el cual se insta a los gobiernos de la Unión
Europea a reflexionar sobre el fracaso de su política agraria y a dar un giro en sus
propuestas, orientándolas hacia un marco que respete la soberanía alimentaria de los
pueblos, la sostenibilidad y las necesidades reales de los campesinos de todo el mundo.
PLATAFORMA RURAL: buscará adhesiones al manifiesto y lo utilizará como herramienta
de presión política a nivel europeo, estatal, autonómico y comarcal; creará un grupo de
trabajo permanente de malas políticas; fomentará sinergias entre asociaciones para hacer
presión política conjunta; incrementará la formación política; dinamizará alternativas como
los mercados transparentes como acción de denuncia; velará por un mayor conocimiento
de la especulación financiera de bancos y empresas en relación al sector agroalimentario;
y elaborará una propuesta de acción local contra los bancos y el sistema financiero como
una de las mayores causas de la actual crisis agroalimentaria.

Turismo responsable y soberanía alimentaria: Viaja, pero con respeto
Creemos firmemente en un modelo de turismo alternativo que, lejos del devastador e
insostenible turismo de masas potencie unos valores humanos más justos y un mayor
desarrollo de la comunidad local.
PLATAFORMA RURAL se compromete a afianzar la relación entre los distintos actores
del turismo responsable mediante la creación y consolidación de una red de trabajará tres
ejes estratégicos: definición y sistematización el concepto de Agroturismo dentro del
marco del Turismo Responsable; impulso, apoyo y visibilización de procesos de
denuncia; establecimiento de espacios de formación, información y educación para todos
los actores implicados. Además, en marzo de 2009 se llevará a cabo un encuentro sobre
Turismo Responsable, Soberanía Alimentaria y Desarrollo Rural promovido por la
plataforma.

Servicios públicos: ¡NO a su desmantelamiento y privatización!
Resaltamos la importancia que tienen los servicios públicos para que el medio rural siga
vivo, para que las personas permanezcan en el territorio, con una vida digna y de calidad,
frente a la tendencia de las administraciones a su progresiva privatización. Es necesaria la
puesta en valor de los servicios públicos, en lugar del actual desprestigio que sufren. Los
servicios públicos que necesitan ser mejorados con urgencia son: el transportes, el
acceso a la vivienda, la ley de dependencia (que queremos que se adapte al medio rural)
y la sanidad.
PLATAFORMA RURAL creará un blog y una lista de correo que facilite la relación y el
intercambio de información entre las personas y asociaciones interesadas; establecerá
contactos con organizaciones, y personas que tengan amplia experiencia en el tema;
solicitará la elaboración de un estudio sobre la situación de los servicios públicos en el
medio rural; y promocionará redes de intercambio de bienes materiales, servicios y
conocimientos como colectivización de trasporte, cooperativas de enseñanza, cuidado de
los niños y niñas y las personas mayores.

Educación: ¡Rescatemos el saber rural!
La educación es un proceso de intercambio constante a lo largo de nuestras vidas que
nos capacita para ser críticos y críticas, autónomos y autónomas, y libres. Los
conocimientos de los habitantes del medio rural están infravalorados por la sociedad y por
ellos mismos. Para conseguir un mundo rural vivo, participativo, comprometido, en el que
se respete la igualdad entre hombres y mujeres, socialmente entrañable, en el que se
aumente la autoestima de los campesinos y campesinas, acogedor, consideramos
necesario rescatar, valorar, compartir y conservar los saberes del medio rural que están
infravalorados. PLATAFORMA RURAL en el marco de la Universidad Rural Paulo Freire
continuará trabajando por la recuperación y preservación del saber rural; además
dinamizará el asociacionismo en el medio rural; y trabajará por promocionar redes de
intercambio de bienes materiales, servicios y conocimientos entre los habitantes del
medio rural.

Agricultura campesina
Las políticas actuales son las responsables del fin de la agricultura campesina. Las
instancias competentes en la materia ignoran a las pequeñas producciones buscando
conscientemente nuestra desaparición. Los campesinos y campesinas que pertenecemos
a PLATAFORMA RURAL reivindicamos la resistencia y la desobediencia consciente
frente al marco normativo actual que no respeta la agricultura campesina.
Reconocemos que la agricultura campesina ha ignorado y minusvalorado el papel de las
mujeres como compañeras campesinas relegándolas a un segundo plano y nos
proponemos actuar desde lo personal a lo organizativo para superar esta situación.
Es necesario que el campesinado refuerce su conciencia política para que defienda sus
valores en todos los espacios y luchas. La plataforma quiere: avanzar hacia la
autorregulación del modo de vida campesina que sería posible con un marco regulatorio
propio; romper el aislamiento que existe entre los campesinos y campesinas para
recomponer y fortalecer las redes de relación y construcción colectivas; fomentar la
corresponsabilidad entre agricultores y agricultoras y comerciantes; y revalorizar la
producción campesina.

Uso social e integral del agua: Por un contrato Mundial del Agua
La población occidental se asienta sobre una insensibilidad total en relación con el
problema del agua en el mundo. El problema del agua es un problema global. Miles de
millones de habitantes no tienen acceso al agua cerca de sus casas. De continuar la
tendencia, más de la mitad de la población mundial no contará con una cantidad suficiente
de agua para el consumo básico. El agua es un recurso público de todos que no se puede
privatizar. Es urgente y necesario un contrato mundial del Agua que manifieste que: el
agua es una fuente de vida y un bien común, el acceso al agua es un derecho no sujeto a
discusión, la responsabilidad del acceso a este recurso es colectivo.

Arte y cultura: ¡Arte, que te quiero libre!
La intervención artística cobra sentido cuando esté ligada a una comunidad y a un
entorno, sujeto creativo y a la vez objeto de inspiración para la creación artística, esta idea
adquiere un sentido rotundo cuando se aplica al medio rural. Entendemos el arte como
herramienta para la autoorganización de las personas, como agente activo en ese
proceso, y para el desarrollo de la persona, en cuanto arte por el arte.
Debemos revitalizar las raíces culturales locales, enriquecidas por el mestizaje y frenar la
homogeneización cultural. Reformular identidad con una visión abierta y contemporánea
de la tradición, que ligue arte y artesanías. Creemos necesario ocupar espacios oficiales,
reclamar recursos públicos, intervenir en la vida política (democracia directa, etcétera)
influir en las políticas culturales hacia nuestros criterios- como es la descentralización del
sistema cultural.
PLATAFORMA RURAL se compromete a: reactivar el grupo de artistas E-NORTE creado
en el pasado Foro y a organizar y celebrar en el 2009, el primer Encuentro de Artistas por
un Mundo Rural Vivo.

Es hora de la SOBERANÍA ALIMENTARIA.
El VI foro por un mundo rural vivo, nos ha posibilitado dar un paso importante
en el camino hacia la soberanía alimentaria. El conjunto de organizaciones participantes
nos hemos comprometido a lo largo de los dos próximos años a seguir trabajando bajo el
espíritu de Nyeleni.
La soberanía alimentaria es nuestra propuesta frente al modelo neoliberal
destructor de nuestro mundo rural, es un derecho básico ciudadano, no solo campesino, y
este derecho lo vamos a conquistar desde lo local a un marco internacional, construyendo
alianzas con toda la diversidad pero con el objetivo de construir las alternativas concretas
que radicalmente cambien en pro de un mundo rural vivo. Nos comprometemos a crear
una red que aglutine las resistencias y las diferentes alternativas que ya tenemos en
marcha, que juntos y juntas acumulemos nuestras fuerzas para desarrollar un plan de
acción que interpele a las instituciones locales y nacionales para cambiar las políticas
agrarias económicas y sociales.

¡Hasta el próximo Foro!
Nos quedan por delante dos años de arduo trabajo en los que nos hemos comprometido a
dignificar la vida en el medio rural. Sólo nos queda decir que desde PLATAFORMA
RURAL sólo anhelamos VIVIR BIEN y que se nos deje conciliarnos con la Tierra porque
VIVIR EN UN PUEBLO MERECE LA PENA.
Con todos los rurales y los campesinos y campesinas del mundo, una vez más,
¡¡¡Globalicemos la lucha, globalicemos la esperanza!!!