Video sobre a mobiliza??o das familias do MST no riogrande do sul, no municipio sao gabriel

São Gabriel, RS, agosto de 2009.

 

Depois de serem despejados violentamente da prefeitura municipal pela Brigada Militar, com 26 pessoas feridas, quando policiais militares usaram, inclusive, o choque elétrico para torturar, integrantes do MST ocupam área anexa a assentamento para pressionar governos federal, estadual e municipal a atenderem suas demandas.

A ocupação da prefeitura foi uma tentativa de denunciar o descaso com as famílias assentadas no município e reivindicar direitos. Até agosto, 400 crianças permanecem sem escola e outras três morreram por falta de atendimento médico.

 

Assista no link abaixo um vídeo com depoimentos de assentados sobre a situação em São Gabriel e imagens do acampamento no sábado, 15 de agosto:

 

http://www.youtube.com/watch?v=VPpGQY8xH2E

Sin Tierras marchan contra la crisis mundial

El Movimiento de los Trabajadores Rurales Sin Tierra – el MST – empezó el miércoles pasado, día 5, una marcha en protesta contra la crisis económica mundial. La marcha estadual pretende llevar 1,5 mil sin tierra para la carretera. La caminata se inició el jueves, en la ciudad de Campinas, interior del estado de San Pablo, en dirección a la capital. Los sin tierra llegarán a la ciudad de San Pablo el día 10, después de recorrer cerca de 90 kilómetros.

Una de las organizadoras de la marcha, Márcia Merisse, habló sobre los motivos de la movilización.

“La marcha del MST tiene el objetivo de movilizar la población y dialogar sobre los efectos de la crisis que se abate sobre la clase trabajadora. También movilizar la base asentada y acampanada del MST para protestar contra la no realización de la reforma agraria, exigiéndose la ejecución de los proyectos de asentamiento de las familias acampanadas y toda la pauta de acciones paralizadas con relación a la reforma agraria en los siete años del gobierno de Luiz Inácio Lula da Silva.”

De acuerdo con los datos del Instituto Nacional de Colonización y Reforma Agraria – el Incra –, 120 millones de hectáreas de tierra en el país son improductivas. Mientras el MST revela que aproximadamente 100 mil familias sin tierra viven en campamentos y necesitan ser sentadas.

La marcha organizada por el MST forma parte de la Movilización Nacional contra la crisis, que ocurre entre los días 10 y 14 de agosto en todo el país.

De San Pablo, Brasil, de la Radioagencia NP, Igor Ojeda.

11/08/09

Cinco trabalhadores rurais são assassinados em Pernambuco

07/07/2009

Os trabalhadores rurais João Pereira da Silva, Juarez Cesário da Silva, Natalício Gomes da Silva, Olimpio Cosme Gonçalves e Dedé foram executados no Assentamento Chico Mendes, Agreste de Pernambuco, na manhã desta segunda-feira (06/07). Erionaldo José da Silva está hospitalizado no Hospital Regional do Agreste, em Caruaru, com um tiro no braço.


Eles estavam trabalhando na construção de casas no assentamento, quando dois homens em uma moto pararam e perguntaram pelo tesoureiro. João Pereira da Silva, presidente da Associação do Assentamento, pediu que se identificassem e os homens anunciaram o assalto. Depois, mandaram que os trabalhadores se deitassem no chão e dispararam.

O assentamento Chico Mendes, na antiga fazenda Garrote, possui 660 hectares e está localizado no distrito de São Domingos, município de Brejo da Madre de Deus, no Agreste Pernambuco. Uma conquista de 11 anos de luta, o assentamento tem três anos e está consolidado com 30 famílias assentadas. Parte das famílias já recebeu crédito para produção e construção das casas.

Dos seis trabalhadores atacados, apenas João Pereira e Eriovaldo moravam no assentamento Chico Mendes. Juarez, do Assentamento Macambira; Natalício, Olimpio e Dedé, do Assentamento Lago Azul, estavam em Chico Mendes contribuindo na construção das casas.

Os corpos dos cinco companheiros mortos estão no Instituto Médico Legal (IML) de Caruaru. Até o momento, as razões das mortes não são conhecidas.

www.mst.org.br


O Estado de S. Paulo

Estadão, 08.07.2009

 

Em PE, cinco assentados do MST são mortos

Um sexto militante, ferido com bala perdida, tem nome mantido em sigilo enquanto polícia faz buscas

 

Angela Lacerda, RECIFE

 

Cinco assentados ligados ao Movimento dos Sem-Terra (MST) foram assassinados, no final da tarde de segunda-feira, quando trabalhavam na construção de uma casa no assentamento Chico Mendes, no município de Brejo da Madre de Deus, no agreste, a 164 quilômetros do Recife. Dois homens em uma moto chegaram ao local e, de acordo com o delegado que investiga o caso, Sérgio Moura, "executaram" os sem-terra. "Foram tiros letais, na cabeça", disse.

 

Os corpos serão enterrados hoje, mesmo dia em que o ouvidor agrário nacional adjunto, João Pinheiro de Souza, visita o assentamento Chico Mendes, acompanhado do procurador agrário estadual, Édson Guerra, e do delegado Sérgio Moura. As vítimas integravam os assentamentos Chico Mendes, Macambira e Lago Azul, localizados nos municípios de Brejo da Madre de Deus, Toritama e Caruaru, todos na região agreste.

 

João Pereira da Silva, 39 anos, era presidente da Associação de Moradores do Chico Mendes. Os outros quatro haviam sido contratados como pedreiros na obra que integra um projeto habitacional da Caixa Econômica Federal, com recursos do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), que prevê, inicialmente, a construção de dez casas. Eram eles: José Juarez Cesário da Silva, de 21 anos, Natalício Gomes da Silva, de 36 anos, José Angelino Morais da Silva, de 43 anos, e Olímpio Cosmo Gonçalves, de 65 anos.

 

Um sexto assentado – do Chico Mendes – foi atingido por uma bala perdida. Atendido no Hospital Regional de Caruaru, ele recebeu alta ontem e prestou depoimento à polícia. Seu nome está sendo mantido em sigilo, para sua segurança. Até o final da tarde, os dois assassinos eram procurados pela polícia, com o apoio de um helicóptero da Polícia Militar.

 

Embora reconheça que o assentamento Chico Mendes "está consolidado e não apresentou conflito nos últimos três anos", o MST considerou, em nota, que a chacina pode ter sido motivada por uma eventual vinculação com a questão agrária. O movimento lembra que o assentamento está localizado em uma área de muitos conflitos agrários e também não descarta a possibilidade de represália pelo assassinato de quatro seguranças da Fazenda Jabuticaba, em São Joaquim do Monte, também no agreste, por trabalhadores sem-terra em fevereiro deste ano. Seis sem-terra foram indiciados e três deles estão presos.

 

As outras hipóteses levantadas pelo Movimento dos Sem-Terra seriam assalto e vingança pessoal. O delegado, no entanto, preferiu não fazer conjecturas. "Estamos começando os trabalhos", disse ele.

 

O Globo

O Globo, 08.07.2009

 

Cinco militantes do MST são executados em PE

Movimento crê em vingança por assassinato de seguranças de fazenda, em fevereiro

 

Letícia Lins

 

RECIFE. Cinco meses após trabalhadores sem-terra terem assassinado quatro seguranças de uma fazenda no Agreste de Pernambuco, cinco militantes do Movimento dos Sem-Terra (MST) foram executados no assentamento Chico Mendes, em Brejo da Madre Deus, a 204 quilômetros de Recife. A chacina, na noite de segunda-feira, deixou um outro militante ferido.

 

Segundo a polícia e o MST, as vítimas foram mortas por dois homens que chegaram ao assentamento numa moto prateada, por volta das 19h. Ao chegar, os dois anunciaram um assalto, mas dispararam as armas e fugiram sem levar nada.

 

Os homens perguntaram pelo tesoureiro do assentamento, João Pereira da Silva, de 39 anos, e atiraram. Também foram executados José Juarez Cesário da Silva, de 21 anos, Natalício Gomes da Silva de 36, José Angelino Morais da Silva, de 43, e Olimpio Cosmo Gonçalves, de 65. Erionaldo José da Silva foi atingido no braço.

 

De manhã, o coordenador-regional do MST, Jaime Amorim, disse não acreditar em conflito agrário, e atribuiu o crime a uma vingança pessoal. À tarde, porém, disse que as mortes podem ser uma vingança pela chacina de São Joaquim do Monte (PE), em fevereiro, quando os jagunços da fazenda Consulta foram mortos a tiros por sem-terra.

 

Ministério manda ouvidor do Incra ao assentamento

 

Os corpos serão sepultados hoje em Surubim, Caruaru e Brejo da Madre Deus, no Agreste, onde são comuns conflitos de terra. O secretário-executivo da Defesa Social, Cláudio Lima, informou que o policiamento na região foi reforçado. O delegado Sérgio Moura ouviu duas pessoas, inclusive o sobrevivente. Moura disse ter sido atingido por uma bala perdida e afirmou não ter dúvidas:

 

– Foram tiros de execução, disparados para matar.

 

O Ministério do Desenvolvimento Agrário informou que designou o ouvidor nacional adjunto do Incra, João Pinheiro de Souza, para acompanhar o caso. Ele chega hoje a Recife e de lá vai para Brejo da Madre Deus, em companhia do promotor agrário estadual Edson Guerra.

 

 

Folha de S. Paulo

Folha, 08.07.2009

 

Polícia descarta conflito agrário em chacina de PE

DA AGÊNCIA FOLHA, EM RECIFE

 

A Polícia Civil suspeita que a chacina ocorrida anteontem num assentamento do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) em Pernambuco foi motivada por vingança, sem ligação com questões agrárias.

 

O crime ocorreu em Brejo da Madre de Deus (a 215 km de Recife), no assentamento Garrote. Cinco lavradores foram baleados por dois homens não identificados que estavam em uma moto.

 

O coordenador do MST-PE, Jaime Amorim, sugere que o crime pode estar ligado ao assassinato de quatro seguranças da fazenda Consulta, mortos em confronto com membros do MST em fevereiro.

 

MST Informa nº 168 – 22/06/09: CAMPA?A POR EL MANTENIMIENTO DE LA CONDENA DEL CORONEL PANTOJA

CAMPAÑA POR EL MANTENIMIENTO DE LA  CONDENA DEL CORONEL PANTOJA 

“Si nos callaramos, las piedras gritarían” (Pedro Tierra)

La Quinta Turmadel Tribunal Superior de Justicia
(STJ) podrá juzgar, esta semana, el recurso presentado por el Coronel
Mario Colares Pantoja, uno de los comandantes de la Masacre de Eldorado dos
Carajás, que pide la anulación del juicio en que fue condenado a 228 años de
prisión. En la sesión de este martes, la ministra Laurita analizará la
petición de aplazamiento formulado por la defensa del coronel, y el juicio podrá ser aplazado.

El 17 de abril de 1996, 1.500
trabajadores rurales Sin Tierra ocuparon la autopista PA-150, en el municipio
paraense de Eldorado dos Carajás, para exigir la desapropriación de un
latifundio improductivo de la región. Durante la protesta, los Sin Tierra fueron
cercados por más de una centena de policías militares, que abrieron fuego
contra ellos a fin de "desobstruir la carretera a cualquier coste".
Seis trabajadores fueron asesinados en el inicio del cerco realizado por los
policias y otros trece fueron ejecutados después, cuando ya no disponían de ninguna
posibilidad de defensa. El saldo fue de 19 trabajadores muertos, 69 mutilados y
centenares de heridos. De éstos, tres fallecieron algunos meses después como
consecuencia de las secuelas producidas por la brutal violencia.

Estos hechos quedaron grabados en la
memoria del pueblo brasileño y de todo el mundo como la Masacre de Eldorado dos
Carajás.

Pasados 13 años, ninguno de los
responsables fue efectivamente condenado. Ahora el coronel Pantoja intenta un
nuevo recurso, con el único y absurdo argumento de que debería haber habido nulidad
de juicio, lo que no pasa de una ficción jurídica, creada para conseguir
la impunidad definitiva.

Carajás es un triste ejemplo de la violencia
contra los trabajadores rurales en nuestro país. El 2008, la Comisión Pastoral de la
Tierra contabiliza 28 asesinatos en el campo, lo que significa una muerte por cada
42
conflictos. La mayor parte de los conflictos por la tierra se dan en el estado
de Pará.

El avance del agronegocio corresponde al avance
de la violencia y de la barbarie.

En cuanto a la Reforma Agraria continúa vergonzosamente parada, la Justicia continúa
lenta para juzgar los crímenes contra los
trabajadores rurales. De 1985 hasta hoy, más de 1.500 personas fueron asesinadas
en el campo. Apenas 19 de los responsables fueron condenados, y ninguno se encuentra
preso.

En Carajás, ninguno de los 155 soldados que
atentaron contra las familias fue condenado. El gobernador que autorizó la acción
de la polícia, Almir Gabriel (PSBD), su secretario de Seguridad Pública, Paulo
Sette Câmara, y el comandante-general del PM no fueron ni siquiera imputados.

Elcoronel Pantoja y el mayor José Maria
Oliveira fueron condenados como ordenantes del crimen, pero se encuentan en
libertad.

No podemos callarnos frente a ese absurdo: luchar
por el derecho a la terra está perseguido con armas de fuego, en cambio, asesinar
trabajadores está aceptado jurídicamente y premiado con la libertad.

Por todas esas razones convocamos a todas
y todos que se manifiesten, enviando a los Ministros integrantes de la Quinta Turma
del Tribunal Superior de Justicia y a la Ministra Relatora,
una petición para que se mantenga la condena del Coronel Mario Pantoja, y que éste
sea condenado por el crimen. (Envien también una copia a la dirección
semterra@mst.org.br,
con el asunto "Campaña".)


CAMPAÑA POR EL MANTENIMIENTO DE LA CONDENA
DEL CORONEL MARIO PANTOJA
COMANDANTE DE LA MASACRE DE ELDORADO DE
CARAJÁS

Comandante de la masacre será juzgado por
el STJ

Recurso Especial n.º 818815
QUINTA TURMA
Ministra Relatora LAURITA VAZ – gab.laurita.vaz@stj.jus.br
Ministro NAPOLEÃO MAIA FILHO (pres. De la Turma) - gab.napoleao.maia@stj.jus.br
Ministro FELIX FISCHER – gab.felix.fischer@stj.jus.br
Ministro ARNALDO ESTEVES LIMA – gab.arnaldo.lima@stj.jus.br Ministro JORGE MUSSI –
gmjm@stj.jus.br Indique el MST Informa para un amigo o una amiga
Indique al menos un correo electrónico y envíelo a letraviva@mst.org.br con asunto
"cadastro letraviva", para continuar difundiendo y colocando para la sociedad los
análisis y posiciones del MST.
MST Informa es una publicación quincenal del Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem
Terra, enviada por correo eletrónico.
Propuestas de temas, artículos, formato: letraviva@mst.org.br. Incluir o remover
correos electrónicos en el catastro del MST Informa.
El MST no modera o coordina ninguna comunidad en el Orkut y nadie está autorizado a
hacerlo en su nombre.
Traducción al español: Comité de Apoyo al MST de Barcelona.

MST Informa nº 167 – 7 de junio de 2009 – En defensa de la Educaci?n y del Pronera

Estamos movilizados en todo el Brasil para defender la educación del campo, una conquista de los movimientos sociales que luchan por la Reforma Agraria en nuestro país. Nuestro desafío es grande. Aprendemos con la lucha que la Reforma Agraria va más allá de la simple conquista de la tierra, y pasa necesariamente por una política seria de educación. Nuestro país figura entre los peores del mundo en ese sentido.

 Datos de la Campaña Latino-Americana por el Derecho a Educación muestran que hay 35 millones de analfabetos en las naciones latino-americanas. Más de un tercio de éstos son brasileños. Y apenas 0,2% son cubanos. Eso demuestra que invertir en la escolarización de un pueblo es voluntad política, y determinación por la soberanía, y voluntad de construir una historia digna. Por eso la educación es parte fundamental de la lucha del MST. La burguesía brasileña no admite que el  conocimiento sea accesible a los pobres. Y por eso nos enfrentamos a tantos prejuicios y barreras para tener garantizado el derecho básico de estudiar. Hacemos un esfuerzo por montar escuelas siempre donde montamos acampamentos. Tenemos un programa para erradicar el analfabetismo en nuestras áreas y luchamos por políticas públicas que garantizan la formación en todos los niveles.

 

Actualmente, 300 mil personas del MST están estudiando, incluyendo niños en Educación Infantil, pasando por la Escuela de Jóvenes y Adultos (EJA), cursos de formación profesional y universidades. Más de 50 mil personas aprendieron a leer y escribir en el MST. No reconocemos el mismo esfuerzo por parte de nuestros gobernantes. Según el último Estudio Nacional de Domicilios (Pnad), de 2007, 14 millones de personas son analfabetas en Brasil. Si sumamos a este dato los analfabetos funcionales – personas que saben leer, pero tienen grandes dificultades en interpretar textos – llegamos a 32,1 millones de personas, o el 26% de la población por encima de los 15 años de edad.  

 

En el campo esa realidad es todavía más cruel. Datos del IBGE apuntan que el 29,8% de los adultos son analfabetos y apenas el 23% de los alumnos de 10 a 14 años están el nivel adecuado para su edad. El Programa Nacional de Educación de la Reforma Agraria (Pronera) es uno de los pocos programas federales creados para alterar esa realidad. El Pronera tiene como misión el promover a los acampados y asentados el acceso a la educación formal en todos sus niveles, desarrollando acciones desde la alfabetización, EJA, enseñanza fundamental, media, cursos de formación profesional, superiores y de especialización.

 

De 1998 a 2002, el Pronera fue responsable de la formación de 122.915 asentados. De 2003 a 2008, 400 mil jóvenes y adultos más tuvieron acceso a la escolarización. Actualmente, 17.478 personas están en proceso de formación, en 76 cursos en todo Brasil.  Sin embargo, este derecho está siendo amenazado. El Incra, responsable de ejecutar el programa, decidió suspender todos los convenios para nuevos cursos. Además, el gobierno recortó el 62% del presupuesto del Pronera, prohibiendo incluso el pago de becas a los profesores de las universidades y a los educadores. Hasta los cursos que están en marcha pueden ser recortados. No podemos aceptar esa retirada de derechos. Contamos con el apoyo de la sociedad brasileña para impedir que, una vez más, sea negado a un ser humano el derecho elemental de conocer e interpretar el mundo.  Queremos tierra, Reforma Agraria y el derecho de estudiar para continuar transformando la realidad.

 

Por eso exigimos del gobierno federal:

– La restauración del presupuesto de Pronera

– La regularización del pago de los coordinadores y profesores que trabajan en los cursos de las  universidades

– La reanudación de la partida para nuevos cursos, a través de convenios y ajustes presupuestarios.

 

Movimiento Sin Tierra: por la Escuela, Tierra y Dignidad!  Coordinación Nacional del MST 

 

————————————————————————————

Indique o MST Informa para um amigo ou uma amiga Indique pelo menos, mais um correio eletrônico e envie para letraviva@mst.org.br com assunto  "cadastro letraviva", para continuarmos a difundir e colocar para a  sociedade as análises e posições do MST.

 

MST Informa é uma publicação quinzenal do Movimento  dos Trabalhadores Rurais Sem

Terra, enviada por correio  eletrônico. Sugestões de temas, artigos, formato: letraviva@mst.org.br. Incluir ou remover correios eletrônicos no cadastro do MST Informa.

O  MST não modera ou coordena nenhuma comunidade no Orkut e ninguém está  autorizado

a fazê-lo em seu nome.

Traducción al Español: Comité de Apoyo al MST de Barcelona.

Las semillas de la vida: Luces y sombras en el día de clausura de la cumbre de T?nez

Jerónimo Aguado Martínez
 
Guardar una semilla y multiplicarla es trabajar por forjar una nueva esperanza para los pueblos..  De las 8500 especies vegetales que la humanidad a usado a lo largo de la historia para asegurar su alimentación, en la actualidad sólo se usan 150.

La erosión genética es el concepto usado para definir la pérdida de biodiversidad a nivel planetario, pérdida que nos ha llevado a que la supervivencia humana dependa en gran medida de cuatro cultivos ( trigo, arroz, maíz y patata ) que aportan aproximadamente el 60% de la alimentación calorífica.

 

La biodiversidad es el sostén de la vida y por eso paradójicamente en los países prósperos y modernos nos estamos quedando sin ella. Los territorios que nos vanagloriamos del poderío económico medido por el alto volumen de consumo somos los más perjudicados en cuanto a la erosión genética, porque con nuestra voracidad indiscriminada nos estamos comiendo hasta nuestro propio mundo, ese pequeño universo que nos sostiene día a día.

Por el contrario, allí donde el rostro humano se viste de pobreza, en esas dos terceras partes de la geografía pobre, es donde en estos momentos se mantiene la esperanza, porque todavía mantienen vivas gran parte de sus semillas, y en sus manos está el futuro de la alimentación mundial.

 

Aún así, en nuestro mundo egocentrista no podemos claudicar, todavía son muchas las personas que han tenido la suficiente lucidez de poner en valor un patrimonio que por intereses de la industria agroalimentaria ha estado a punto de desaparecer. Me refiero a las personas mayores que entendieron que mantener vivas las semillas locales o las semillas de toda la vida, tenía una importancia vital; tanta, que sin ellas hoy podríamos dar por perdido el mejor de los tesoros que a toda generación le corresponde proteger: las semillas.

Esta práctica espontánea, milenaria, la de mantener vivas las semillas y mejorarlas en cada uno de los ecosistemas locales, acaba de tener un reconocimiento Internacional de un alto valor político y medioambiental.

 

En TUNEZ, el 5 de junio de 2009, Después de cuatro días de difíciles negociaciones entre 121 Gobiernos en la reunión del Tratado de la FAO sobre Recursos Fitogenéticos para la Alimentación y la Agricultura, han acordado  Impulsar entre los países miembros de dicho tratado, revisar todas las medidas legislativas que afectan a los derechos de los agricultores, cuando éstas les impide guardar, intercambiar o vender sus semillas.

Para los movimientos campesinos participantes, ésta cumbre es el inicio de un protocolo muy semejante al de KIOTO con la problemática del cambio climático, donde por primera vez se reconoce a nivel planetario los grandes problemas que se nos vienen encima como resultado de la perdida imparable de la biodiversidad agrícola, es el primer paso para empezar a conocer la dimensión del problema desde una perspectiva planetaria, a la vez de poner freno a la privatización de dichos recursos por parte de las transnacionales agroalimentarias ( DOPONT, MONSANTO, SYNGENTA, SEMINIS, BAYER, DELTA PINE LAND, ETC..) con sus prácticas de manipulación genética y de patentar los resultados de las mismas.
 
 El campesino hondureño   Luís Pacheco resumió así la importancia del Tratado: “conservar nuestras variedades, nuestra diversidad, es esencial para que podamos ajustar la agricultura ante la amenaza del cambio climático. Si no nos ponemos de acuerdo en esta reunión para que el sistema que protege las semillas en el mundo funcione, la próxima reunión que se hará en Copenhague sobre cambio climático, al fin de este año, no servirá para nada.”  

 

Wilhemina Pelegrina, directora ejecutiva de SEARICE —organización de la sociedad civil que durante mucho tiempo se ha dedicado a la defensa de los derechos de los agricultores, y que ha seguido de cerca las negociaciones—  expresaba así los resultados del encuentro: “aunque se quedó corto en compromisos firmes, la resolución adoptada es un gran paso hacia adelante en las décadas de lucha por el reconocimiento y la instrumentación de los derechos de los agricultores en la FAO.”
 
 Vía Campesina, la organización más grande de campesinos y campesinas en el mundo, enfatizó sobre el papel central que algunos agricultores a pequeña escala juegan en la conservación de la biodiversidad agrícola, e hicieron propuestas concretas sobre los derechos y el apoyo que requieren éstos,  sus comunidades rurales, las organizaciones de pueblos indígenas y pastores, para mantener sus semillas, sin menospreciar  el acceso a los materiales de los bancos de genes nacionales e internacionales y el apoyo financiero para la conservación de la biodiversidad en las parcelas.
 
Las organizaciones de agricultores y de la sociedad civil que estuvieron presentes ven con optimismo el desarrollo de las discusiones y las decisiones tomadas. Sin embargo, debemos anotar que sigue faltando el apoyo requerido para que el Tratado realmente funcione. Un financiamiento de $116 millones de dólares aprobado para desarrollar los acuerdos de la cumbre y que éste dependa de contribuciones voluntarias de los Estados, no deja de ser un tanto ridículo, si es que de verdad se desea afrontar la problemática real.

 

Pero la cumbre, que derrochaba aires de esperanza, fue empañada el mismo día de la clausura por la decisión del Presidente Peruano Alán García de intercambiar semillas por balas, asesinando a 55 indígenas de la Amazonía Peruana e hiriendo a otros 225 que reivindicaban la defensa de sus territorios, sus recursos naturales, su autonomía, su cultura y su identidad. Las balas gubernamentales defendían una retahíla de diez decretos legislativos que permiten la entrada indiscriminada de las transnacionales en la Amazonía para ejercer el control absoluto de las tierras de los pueblos Indígenas, el agua y todos sus recursos naturales. Las movilizaciones de los Pueblos Indígenas sólo exigían la derogación de dichos decretos legislativos, decretos que les niegan el sentido que en estas selvas tienen sus vidas, incluido la de poder seguir cumpliendo la labor de custodia de la mayor herencia genética que se mantiene viva en el Planeta Tierra.

 

JUNIO 2009

 

MST Informa nº 166: ?La Revista Sem Terra ha llegado al número 50!

¡La Revista Sem Terra ha llegado al  número 50!      miércoles,  03/06/2009  

 

La Revista SemTerra ha llegado a las 50 ediciones este bimestre mayo – junio de 2009, y por esto nos gustaría agradecer a cada lector y lectora su apoyo al MST. Esta publicación es una conquista, no sólo de la lucha para la Reforma Agraria o de los Trabajadores Rurales Sin Tierra, sino también de la clase trabajadora. Son 12 años de desafío para llevar a la sociedad nuestras luchas y conquistas. Son 50 números de enfrentamiento con el monopolio de las informaciones en nuestro pais.

El MST tiene hoy dos publicaciones periódicas que tienen un importante papel en la democratización de la comunicación, al presentar las voces que no acostumbran a hablar en nuestros medios “convencionales” de comunicación y publicar noticias y temas en una perpectiva diferente de la línea de pensamiento único impuesto por los medios de comunicación de masa empresariales. El periódico Jornal Sem Terra (JST) es una publicación mensual que circula desde hace 27 años, antes de la fundación oficial del mismo Movimiento, y la Revista Sem Terra (RST) hace 12 años que se publica bimestralmente.

 

Las publicaciones Sem Terra son instrumentos que buscan establecer diálogo tanto con los lecotres del mismo Movimiento Sin Tierra, como con lectores externos que apoyan, o incluso buscan informaciones sobre las cuestiones relacionadas en la lucha por la tierra y la Reforma Agraria. Las publicaciones también contienen informaciones sobre las conquistas de los trabajadores organizados, omitidas por la prensa, como la conquista de la tierra, de los medios de viabilización de la producción, de cooperación, de educación, de salud, entre otras.

 

Para que la sociedad defienda la Reforma Agraria y apoye las movilizaciones sociales y las acciones contra la existencia y la perpetuación del latifundio, es esencial que los ciudadanos de las ciudades comprendan tales problemas y anden junto a los habitantes del campo, busca de soluciones justas y legítimas. En este aspecto, las publicaciones del MST son instrumentos eficaces para llegar a profesores, parlamentarios, líderes, profesionales liberales, sindicatos urbanos, iglesias, organizaciones no-gubernamentales, partidos políticos, apoyos internacionales y tantos otros.

 

Sólo los ideales de construcción de una sociedad socialista podría darnos fuerzas para superar las dificultades que enfrentamos para continuar asegurando esta conquista. Viva los 50 números de la Revista Sem Terra! Viva la Lucha por la Tierra!  Únete a

esta lucha. Subscríbete ahora. 50 Reales anuales (6 ediciones), o 80 Reales (12 ediciones). Subscríbete también al Jornal Sem Terra 25 Reales (12 ediciones) o 45 Reales (24 ediciones).

O subscríbete a las dos publicaciones y gana un descuento de 73 Reales anuales o de 123 Reales bianuales.  Para más información, visite la página de la Revista www.mst.org.br, o llame al 0xx11-2131 0840, o envíe un e-mail a assinaturas@mst.org.br.

 

Esta edición contiene una entrevista exclusiva al historiador Eric Hobsbawm. A continuación socializamos un trozo de esta entrevista.  Buena lectura.

 

Secretaría Nacional del MST

 

 

Hobsbawm: La Era de las Incertidumbres Verena Glass

 

En una entrevista exclusiva a la Revista Sem Terra, el historiador Eric Hobsbawm presenta al lector su evaluación de los origenes, efectos y desbordamientos de la crisis mundial. Desde que

se notó su magnitud, con sus capítulos ambientales, climáticos, energéticos, alimentarios y, finalmente, económicos, académicos, sociológicos; economistas, políticos y líderes de movimientos sociales intentan entender y explicar sus causas, y analizar y prever sus consecuencias. Muchos estamos buscando respuestas y soluciones dentro de nuestro universo económico. Otros concluyen que vivimos una crisis civilizadora, y que el capitalismo ha llegado aquí por sus propios errores. Pero no parece que nadie tenga respuestas definitivas sobre qué nos depara el futuro. Hobsbawm, el máximo historiador marxista de la actualidad, tampoco. A los 92 años, el autor de algunas de las más importantes obras de la historia reciente de la humanidad, cómo “A Era das Revoluçse” (sobre el periodo de 1789 a 1848), “A Era don Capital” (1848-1875) , “A Era dos Impérios” (1875-1914) y “A Era dos Extremos – O Breve Século 20”, que salió en 1994, no se arriesga con previsiones sobre como será el mundo postcrisis.

 

Aún así, en esta entrevista, concedida por e-mail desde París, Hobsbawm presenta sus opiniones como contribución al debate. De certezas, apenes hay, si la humanidad no cambia el rumbo en su convivencia mutua y con el planeta, el futuro nos preserva malos augurios. Escéptico y a la vez con esperanzas, no cree que un nuevo orden mundial surja de las cenizas postcrisis, pero piensa que todavía existen fuerzas capaces de proponer nuevas formas de organización y cultura política y social, como el MST.

 

Revista Sem Terra- El planeta vive hoy una crisis que ha debilitado las estructuras del capitalismo mundial, incluyendo indiscriminadamente actores nada responsables por su exclusión, y que quizás sea uno de los hechos más importantes de la globalización moderna. En su evaluación, cuales han sido los factores y mecanismos que llevaron esta situación?

 

Eric Hobsbawm- En los últimos cuarenta años, la globalización, viabilizada por la extraordinaria revolución en los transportes, y sobre todo, en las comunicaciones, ha sido combinada con la hegemonía de políticas de Estado neoliberales, favoreciendo un mercado global sin límites por el capital en busca del lucro. En el sector financiero, esto pasó de forma absoluta, cosa que explica porque la crisis del desarrollo capitalista ha pasado aquí. Aún y el hecho que el capitalismo siempre – y por naturaleza – opera empleando una sucesión de expansiones generadoras de crisis, esto creó una crisis mayor y potencialmente amenazadora para el sistema, comparable a la Gran Depresión que siguió el 1929, aunque aún sea pronto para evaluar todo su impacto. Un problema más grande ha sido que la tendencia de caída de los márgenes de beneficio, típico del capitalismo, ha sido particularmente dramático porque los operadores financieros, acostumbrados a enormes ganancias con inversiones especulativas en épocas de crecimiento económico, han buscado mantenerlos a niveles insostenibles, atrayéndolos en inversiones inseguras de alto riesgo, con el ejemplo de las financiaciones inmobiliarias “subprime” de los E.E.U.U. Una enorme deuda, al menos cuarenta veces superior a la actual base económica establecida, y el destino de esto es el colapso.

 

RST- Como respuesta a la crisis económica, gobiernos e instituciones financieras están concentrados en salvar los sistemas bancario y financiero, opción que ha sido considerada una tentativa de cura del mismo vector que ha causado el mal. ¿Qué debe resultar de este movimiento?

 

EH- Un sistema de crédito operativo es esencial para cualquier país desarrollado, y la crisis actual demuestra que esto no es posible si el sistema bancario deja de funcionar. En este sentido, las medidas nacionales para restaurarlo son necessaries. Pero lo que también es necesario es una restauración del Estado, por ejemplo, a través de las nacionalizaciones, la “desfinanciación” del sistema y la restauración de una relación realista entre activos y pasivos económicos. Esto no se puede hacer con sólo combinar vastos subsidios para los bancos con una regulación futura más restringida. De todos modos, la depresión económica no puede ser resuelta sólo vía restauración del crédito. Son esencials medidas concretas para generar puestos de trabajo y renta para la población, de lo que depende, en última instància, la prosperidad de la economía global. 

 

Traducción al Español: Comité de Apoyo al MST de Barcelona

urgente. escrevam as autoridades protestando pelo despejo e pedindo desapropria?ao

PELA IMEDIATA DESAPROPRIAÇÃO DA FAZENDA ARADINÓPOLIS

PARA FINS DE REFORMA AGRÁRIA

 No município de Campo do Meio, região do sul de Minas Gerais, encontra-se a Fazenda Aradinópolis, com seis mil hectares de terras ociosas desde 1983, cujo proprietário deve aos cofres públicos muitos milhoes de reais.  E a desapropriaçao praticamente nao teria custo aos cofres publicos, pois se descontam os debitos.

 

 

No dia 18 de maio, 122 famílias, sendo 98 famílias pertencentes ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), foram brutalmente despejadas de quatro acampamentos localizados na área da fazenda.

        

Com violência e arbitrariedade nunca vista antes na região, a ação de despejo foi realizada utilizando-se de um aparato que compreendia 210 policiais militares fortemente armados com revólveres e metralhadoras, helicóptero, cachorros, cavalaria, três UTIs móveis, carro do corpo de bombeiro, atirador de elite e dezenas de policiais de operações especiais da Tropa de Choque.

 

         Tratores destruíram casas, plantações de mais de 1.800 sacas de feijão, cinco mil toneladas de melancia, quatro mil pés de mandioca e uma vasta área de milho (vejam relatoria da Ouvidoria Agrária Nacional). As famílias não puderam ao menos colher o que plantaram.

        

         No dia 20, representantes do MST estiveram reunidos em Brasília com o Ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel. Este informou que o governo cortou 48% do orçamento da União destinado para a reforma agrária, em especial para os setores de desapropriação, educação e assistência técnica. Durante a reunião ficou claro a inoperância (senão inexistência) da reforma agrária no atual governo.

 

         O clima na área do conflito permanece tenso. Três acampamentos do MST continuam resistindo nas áreas fazenda Aradnópolis. Novas ações de despejo poderão ser executadas, e mais famílias correm o risco de perde tudo o que semearam em terra desde 1998.

 

         Convocamos os amigos e amigas do MST a se solidarizarem com as famílias, apoiando a luta pela reforma agrária na região, enviando cartas ao poder público exigindo a imediata de Desapropriação da Fazenda Aradnópolis, através da Lei 4.132, nº do processo 54170005006/0644. Pedimos também ajuda financeira para custeio de diversos gastos oriundo das conseqüências do despejo, do deslocamento e sustentação das famílias e da mobilização social.

 

         Documentos, arquivos, notícias, vídeos e fotos sobre o conflito agrário em Campo do Meio podem ser encontrados nos links abaixo:

 

 

 

AS CARTAS (MOÇÕES) DEVEM SER ENVIADAS PARA OS SEGUINTES ENDEREÇOS:

 

CASA CIVIL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

AC/

Tel (61) 3411-1221

E-mail: casacivil@planalto.gov.br

 

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO

AC/ Guilherme Cassel

Tel: (61) 2108 – 8002

E-mail: douglas.szefer@mda.gov.br

 

INCRA

AC/ Senhor Rolf Hackbart

Tel (61) 3411-7474

E-mail: presidencia@incra.gov.br

 

OUVIDORIA AGRÁRIA NACIONAL

AC/ Gercino José da Silva Filho e José Abucarte

Tel: (61) 2191- 9904

E-mail: oan@mda.gov.br

 

Governador AECIO Neves

Governo AECIO  <a.imprensa@mg.gov.br>,

Governo AECIO  <cerimonial@mg.gov.br>,

 

copia  para

VIA CAMPESINA – SECRETARIA SUL DE MINAS GERAIS

Tel: (35) 9167-9619

E-mail: viasulmg@yahoo.com.br

Naturaleza vs. Round-up

En Estados Unidos los agricultores han tenido que abandonar cinco
mil hectáreas de soja transgénica y otras cincuenta mil están 
gravemente amenazados. Este pánico se debe a una "mala" hierba
 que ha decidido oponerse al gigante Monsanto, conocido por el ser
 el mayor predador de la tierra. Insolente, esta planta mutante prolifera 
y desafía al Roundup, el herbicida total a base de glifosato, al que 
"no se resiste ninguna mala hierba".

Cuando la naturaleza se recupera
 
En 2004 un agricultor de Macon, en Georgia, ciudad situada a unos 130
kilómetros de Atlanta, se dio cuenta de que algunos brotes de amaranto
resistían al Roundup con el que él rociaba sus campos de soja.
 
Los campos víctimas de esta invasora mala hierba habían sido sembrados con
granos Roundup Ready, que contienen una semilla que ha recibido un gen de
resistencia al Roundup al que "no se resiste ninguna mala hierba".
 
Desde entonces la situación ha empeorado y el fenómeno se ha extendido a
otros estados, Carolina del Sur y del Norte, Arkansas, Tennessee y
Missouri. Según un grupo de científicos del Centro para la Ecología y la
Hidrología, organización británica situada en Winfrith, Dorset, se ha
producido una transferencia de genes entre la planta modificada
genéticamente y algunas hierbas indeseables como el amaranto. Esta
constatación contradice las afirmaciones perentorias y optimistas de los
defensores de los organismos modificados genéticamente (OMG) que pretendía
y siguen afirmándolo que una hibridación entre una planta modificada
genéticamente y una planta no modificada es simplemente " imposible".
 
Para el genetista británico Brian Johnson, especializado en problemas
relacionados con la agricultura, "basta con un solo cruce logrado entre
varios millones de posibilidades. Una vez creada, la nueva planta posee
una enorme ventaja selectiva y se multiplica rápidamente. El potente
herbicida que se utiliza aquí, a base de glifosato y de amonio, ha
ejercido una presión enorme sobre las plantas, las cuales ha aumentado aún
más la velocidad de la adaptación". Así, al parecer un gen de resistencia
a los herbicidas ha dado nacimiento a una planta híbrida surgida de un
salto entre el grano que se supone protege y el amaranto, que se vuelve
imposible de eliminar.
 
La única solución es arrancar a mano las malas hierbas, como se hacía
antes, pero esto ya no es posible dadas dimensiones de los cultivos.
Además, al estar profundamente arraigadas, estas hierbas son muy difíciles
de arrancar con lo que, simplemente, se han abandonado 5.000 hectáreas.
 
Muchos cultivadores se plantean renunciar a los OMG y volver a la
agricultura tradicional, tanto más cuanto que las plantas OMG cuestan cada
vez más caras y la rentabilidad es primordial para este tipo de
agricultura. Así, Alan Rowland, productor y vendedor de semillas de soja
en Dudley, Missouri, afirma que ya nadie le pide granos Monsanto tipo
Roundup Ready mientras que en estos últimos tiempos este sector
representaba el 80 % de su comercio. Hoy los granos OMG han desaparecido
de su catálogo y la demanda de granos tradicionales no deja de aumentar.
 
Ya el 25 de julio de 2005 The Guardian publicaba un artículo de Paul Brown
que revelaba que los genes modificados de cereales habían pasado a plantas
salvages y creado un "supergrano" resistente a los herbicidas, algo
"inconcebible" para los científicos del ministerio de Medio Ambiente.
Desde 2008 los medios de comunicación agrícolas estadounidenses informan
de cada vez más casos de resistencia y el gobierno de Estados Unidos ha
practicado importantes recortes de presupuesto que han obligado al
ministerio de Agricultura a reducir y después detener algunas de sus
actividades.
 
¿Planta diabólica o planta sagrada?
 
Resulta divertido constatar que esta planta, "diabólica" para la
agricultura genética, es una planta sagrada para los incas. Pertenece a
los alimentos más antiguos del mundo. Cada planta produce una media de
12.000 granos al año y las hojas, más ricas en proteínas que la soja,
contienen vitaminas A y C, y sales minerales .
 
Así este bumerán, devuelto por la naturaleza a Monsanto, no sólo
neutraliza a este predador, sino que instala en sus dominios una planta
que podría alimentar a la humanidad en caso de hambre. Soporta la mayoría
de los climas, tanto las regiones secas como las zonas de monzón y las tierras altas tropicales, y no tiene problemas ni con los insectos ni con
las enfermedades con lo que nunca necesitará productos químicos [1].
 
Así "el amaranto" se enfrenta al muy poderoso Monsanto como David se opuso a Goliat. ¡Y todo el mundo sabe como acabó el combate, sin embargo muy desigual! Si estos problemas se producen en cantidad suficiente, lo que parece que va a ocurrir, pronto a Monsanto no le quedará más remedio que echar el cierre. Aparte de sus empleados, ¿quién se compadecerá verdaderamente de esta fúnebre empresa?
 
 
[1] Para saber más sobre el amaranto, véase http://www.amaranto
.com.mx/vertical /faq/faq. htm. Para conocer Monsanto es imprescindible el
libro de Marie-Monique Robbin, El mundo según Monsanto, Península, 2008
(N. de la t.)
 
Enlace con el original: http://www.altermon de-sans-frontier e.com/spip.
php?article10632
 

 

Mo??o de Solidariedade pela Revoga??o da Prisão Preventiva dos Trabalhadores Rurais Sem Terra Preso

Moção de Solidariedade pela Revogação da Prisão Preventiva  dos Trabalhadores Rurais Sem Terra Presos e Torturados na Paraíba

Pedimos às entidades que envie urgentemente fax, à Juíza de Pocinho,  solicitando a revogação da prisão preventiva dos Sem Terra

1 – Na sexta-feira (01/05) 60 famílias montaram acampamento nas margens da BR 230 próximo a Fazenda Cabeça de Boi no município de Pocinhos, área com aproximadamente 750 hectares improdutivos, de propriedade de Maria do Rosário Magno Cavalcante. Em dezembro de 2008 essa propriedade foi declarada pelo Governo Federal como sendo área de interesse social para fins de reforma agrária.

2 – Na madrugada foram surpreendidos por um grupo de homens encapuzados que dispararam inúmeras vezes contra as famílias. A maioria dos Sem Terra conseguiram escapar dos disparos entrando na mata fechada. Junto aos homens encapuzados estava a proprietária da fazenda e o irmão dela, Constâncio Magno Cavalcante.

3 – Sete trabalhadores foram capturados e violentamente torturados. Seus corpos foram molhados com gasolina e ficaram horas sob a ameaça de serem incendiados vivos. Um dos trabalhadores torturados foi levado à casa grande da fazenda, que foi incendiada com ele dentro, que no desespero conseguiu sair e salvar sua vida.

4 – Em  determinado momento a proprietária disse que iria providenciar reforço, momento esse em que os  homens encapuzados foram embora e retornando em seguida como policiais fardados. Segundo as vitimas, a voz dos policiais era semelhante a dos capangas. Muitas intimidações e ameaças foram feitas pelos policiais. Os policiais militares estavam sob o comando do Tenente da Polícia Militar Jonathan Midori Yassak e os guardas florestais sob comando de Antônio Barbosa dos Santos.

5 – Os trabalhadores foram levados para o posto da Policia Rodoviária Federal, no ônibus que servia de apoio ao movimento, sendo esse conduzido por um dos torturados. Logo em seguida foram transferidos para o 2º Batalhão de Policia em Campina Grande.

6 – Estes trabalhadores foram detidos, sob a alegação de que teriam cometido os crimes de que foram vítimas: incêndio, porte ilegal de arma de fogo, e de terem disparado contra seus agressores.

7 – Os sete trabalhadores detidos prestaram depoimento à delegada Maria do Socorro B. F. Ribeiro, que não os autorizou a se comunicarem com seus familiares e advogado. Durante o depoimento em nenhum momento foi perguntado se eles foram agredidos. No local estavam presentes o tenente Yassak, o dito guarda florestal Antônio Barbosa e a proprietária da fazenda, que intimidavam os depoentes.

8 – A arma que foi entregue à delegada pelo tenente Yassak, instrumento utilizado para acusar os agredidos por porte ilegal de arma, era a mesma que o senhor Constâncio (irmão da proprietária) utilizou para reprimir os Sem Terra. 

9 – O carro incendiado pertencia a Ronaldo Marçal dos Santos, amigo do MST. Fato que contradiz a tese exposta pelo tenente e pela proprietária que acusam os Sem Terra de terem incendiado tanto a casa quanto o carro.

10 – A delegada não solicitou o corpo de delito dos sete trabalhadores. Só após muita pressão do INCRA e de advogados do MST é que foi realizado o corpo de delito nos dois trabalhadores que ainda estão presos. Os outros cinco só realizaram uma semana depois, por meio de solicitação feita pela delegada da Ouvidoria Policial da Paraíba.

11 – Dos sete detidos, cinco foram soltos no mesmo dia (02/05).No entanto Osvaldo Soares Meira e o Nilton Tavares de Araújo permanecem presos após a decretação da prisão preventiva pela  juíza Adriana Maranhão Silva, da Comarca Única de Pocinhos, sob alegação de oferecerem ameaça a ordem pública.  No momento eles encontram-se no Presídio Monte Santo em Campina Grande.

12 – No dia sete de maio, os advogados entraram com pedido de Habeas Corpus no Tribunal de Justiça da Paraíba. O HC tem como relator o desembargador Antonio Carlos Coelho da Franca que até o momento não se pronunciou sobre o caso.

13 – No dia dezenove de maio, impetrou-se pedido de revogação da prisão preventiva na Comarca de Pocinhos.

Desta forma, pedimos a entidades que lutam por Justiça e pelo respeito dos Direitos Humanos, que envie fax para o Fórum de Pocinhos solicitando que a Juíza revogue a prisão preventiva de Osvaldo Soares Meira e o Nilton Tavares de Araújo.

Juiza Adriana Maranhão Silva (Juiz de Direito de 1a. Entrância).

Juiz Titular – Vara Única – Pocinhos  1ª Entrância
Rua Cônego João Coutinho  Centro 58150-000
Fórum Des. Luiz Sílvio Ramalho Júnior

Fone/fax: (83)33841135

Processo – 054.2009.000288-9

Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST/PB