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Finaliza la Marcha por la Reforma Agraria

Síntese do que saiu na grande imprensa sobre o final da Marcha dos Sem Terra a Brasília.
 
"O governo federal acertou os ponteiros com o MST e a Marcha Nacional Pela Reforma Agrária terminou da mesma forma que começou: em paz. Não há quase menção nos jornais de hoje ao desentendimento ocorrido, na segunda-feira, entre marchantes e policiais militares. Na visão da imprensa, o MST atingiu os principais objetivos da Marcha. Depois de longa reunião com representantes do Movimento na madrugada de ontem, com interferência pessoal do presidente Lula, o Planalto anunciou um pacote de medidas que teria agradado aos sem-terra. O acordo prevê o assentamento de 400 mil famílias até 2006; o desbloqueio de parte do orçamento do Ministério do Desenvolvimento Agrário; a atualização do índice de produtividade; novas contratações no Incra; a entrega de cestas básicas para cada família de
sem-terra; e a ampliação e aumento das linhas de crédito para assentados. 

Como alguns dos pontos acordados entre as duas partes esbarram nos ministério da Fazenda e do Planejamento, as lideranças do MST teriam pedido ao ministro Miguel Rossetto (Desenvolvimento Agrário) garantias do governo no cumprimento das promessas. O ministro assegurou o cumprimento dos acordos, mesmo salientando as _limitações orçamentárias_. Em suma, tem-se a promessa, e não a garantia. A Folha corrobora com essa teoria ao resgatar antigos acordos do governo com o MST que não foram cumpridos integralmente.

Gilmar Mauro, coordenador nacional, diz que o Movimento _voltará (à Brasília) para cobrar_ o governo, caso as promessas não sejam cumpridas, informa o Correio Braziliense. De qualquer maneira, o MST comemorou bastante o acordo que prevê a mudança no índice de produtividade de imóveis rurais, destacam Estadão e Correio Braziliense. Apesar disso, o ministro Roberto Rodrigues(Agricultura) volta à cena e afirma desconhecer qualquer tipo de acerto em torno do tema.  

A luta continua _ Apesar de demonstrar satisfação com os avanços conquistados durante a Marcha, o MST não pretende abrir mão de um dos principais instrumentos de pressão: a ocupação de terra. Gilmar Mauro, da direção do MST, reafirma a autonomia do Movimento em relação ao governo federal e garante que o MST irá _continuar lutando contra o poder econômico e o latifúndio_, relata o Estadão. A edição de ontem do Correio Braziliense já havia destacado o pedido de João Pedro Stédile, coordenador do MST, para que os sem-terra tomassem consciência da importância de se realizarem ocupações de terra na luta pela reforma agrária. Seguindo essa perspectiva, os jornais atentam hoje para a ocupação da fazenda São Bento (BA), realizada por cerca de 550 famílias do MST.
 
MST e Democracia
Demétrio Magnoli (Folha) define o MST como um Movimento apoiado nas tradições do _Cristiano original_ e do _comunismo extirpado da cidade_, ressaltando para a luta da entidade contra o capitalismo e em favor da reforma agrária. O colunista enaltece o papel _crucial (do MST) para a estabilidade de nossa democracia incompleta_ e comenta a _implacável malevolência de quase toda a imprensa_ na cobertura do noticiário do MST. 

Despedida
Com o fim da Marcha, os sem-terra desarmaram as barracas para voltar a seus Estados. Mas antes aconteceu a despedida. O Correio Braziliense relata o depoimento de sem-terra que fizeram amizades durante a caminhada rumo à Brasília. O adeus foi marcado de baixo de muita emoção. 

Goiás
O governo terá que se empenhar para melhorar a média de assentamentos no Distrito Federal e nos municípios do entorno e do Estado de Goiás. O Correio Brzaziliense informa que apenas 2,2 mil famílias foram assentadas nessas regiões durante os dois primeiros anos do governo do presidente Lula. O MST afirma que nenhuma família foi assentada nesse período. O Incra pretende assentar 4,8 mil famílias só nesse ano.

Todas estas noticias han sido extraídas de diferentes medios brasileños

Marcha Nacional pela Reforma Agrária chega à Brasília

Há 13 dias na estrada, os marchantes chegaram hoje ao seu destino, a cidade de Brasília. Acampados próximos ao Zoológico, eles ainda caminharão amanhã mais 10 quilômetros até o estádio Mané Garrincha, onde ficam alojados. Neste final de semana, mais trabalhadores e trabalhadoras rurais, além de muitos apioadores do MST, se juntaram à mobilização.A Marcha começou cedo. Por volta de 6h30 as fileiras já estavam montadas. O teólogo Leonardo Boff, que ontem participou das atividades de formação do Movimento, carregou a faixa de abertura. O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) se juntou ao grupo no final do percurso.Na metade do trajeto, os trabalhadores e trabalhadoras Sem Terra da Paraíba, estado que conduziu a Marcha hoje, realizaram uma mística. Cerca de 30 pessoas se reuniram no canteiro que separa as faixas da rodovia para dançar quadrilha, dança típica da região nordeste.Durante a caminhada, muitos carros que passavam pela rodovia buzinaram e apoiaram a mobilização. Nos pontos de ônibus por onde a Marcha passava, a recepção também foi calorosa.Na chegada, a rádio Brasil em Movimento, que acompanhou toda a Marcha, animando e formando os Sem Terra, passou a ser ouvida em todo o município.

Noticia obtenida de www.mst.org.br

Declaración Final del IV Encuentro Hemisférico de Lucha contra el ALCA

A TODOS LOS PUEBLOS DE NUESTRA AMERICA

El primero de enero de este añoel mundo amaneció sin que la Organización Mundial deComercio (OMC) adquiriera nuevos poderes sobre el destino del planetay nuestro continente se despertó sin la calamidad de un Áreade Libre Comercio de las Américas (ALCA), como lo teníanplaneado y nos pretendían imponer las grandes corporacionestrasnacionales, el gobierno de Estados Unidos y sus gobiernossubordinados en la región. Quizás no se ha valorado losuficiente el significado de este traspie para los planes imperialesy el que se haya podido detener, al menos por ahora, estas verdaderasamenazas para todos los pueblos de América. Esto ha sidoposible por la emergencia en la región de gobiernos que sedistancian de la hegemonía norteamericana y, sobre todo,porque estos mismos se deben a la creciente resistencia y el impulsodel movimiento social que se extiende incontenible por toda AméricaLatina, frustrando los proyectos de los poderosos y poniendo en sulugar a quien, beneficiándose primero de él, le daluego la espalda. Después de años de lucha contra elproyecto del ALCA celebramos aquí, desde Cuba, TerritorioLibre de América, esta primera victoria.

 

Pero el imperio no duerme. La plaga delmal llamado "libre comercio" -esa divisa de laglobalización neoliberal que busca abrir a nuestros paísesal saqueo indiscriminado y les niega su derecho al desarrollo- seexpande por todas partes y en todas las formas que le es posible. Sibien en Cancún se descarrilaron las negociaciones de la OMC,las grandes potencias vienen trabajando para someter a sus reglas ysus intereses aspectos vitales para la humanidad como la agricultura,la biodiversidad y los servicios básicos para la educación,la salud y la seguridad social. El próximo mes de diciembre,la OMC tendrá una nueva cumbre en Hong Kong. Ahíintentarán sellar las negociaciones que excluyen y atentancontra los pueblos del mundo. No lo permitamos! Debemos salir aluchar nuevamente a escala global para frustrar esas negociaciones,pra impedir que la OMC adquiera más poderes, para detener laagenda corporativa. Además de acompañar desde elcontinente a quienes se movilizan en todo el mundo contra la OMC,estaremos luchando en Hong Kong como lo hicimos antes en Cancún.

 

Tampoco podemos decir todavíaque la victoria sobre el ALCA es definitiva. Las negociaciones delALCA pueden estar entrampadas, congeladas, pero el ALCA no ha muerto.Estados Unidos puede intentar revivir ese "cadaver" encualquier momento, especialmente si no consigue avanzar sus interesestodo lo que desea en los escenarios globales o bilaterales. Pero aunsi lo consiguiese, Estados Unidos no renunciará tan facilmentea su objetivo estratégico de colocar las piezas delrompecabezas de su dominación en el marco de una sola áreahemisférica bajo su hegemonía. Debemos mantenernosvigilantes y movilizados continentalmente contra El ALCA, y exigir alos gobiernos que se precian de ser dignos e independientes el noceder a las presiones norteamericanas y no poner en juego, asísea con mediaciones, el futuro y el derecho al desarrollo de nuestrasnaciones.

 

Pero el escenario más grave queenfrentamos se encuentra actualmente en CentroAmérica, elCaribe y la región andina. Al ver frustrado el proyectooriginal del ALCA, Estados Unidos giró inmediatamente suestrategia para avanzar por la vía de los hechos en tratadosbilaterales o subregionales de libre comercio. La tesis es que si lamayor parte del continente está bajo tratados de librecomercio con Estados Unidos, el advenimiento del ALCA serásólo un trámite, o los países que se resistanqueden aislados. Así, Estados Unidos se ha dedicado apresionar a los países centroamericanos y a RepúblicaDominicana en el Caribe, así como a los países andinos,para que se sometan a tratados de libre comercio leoninos, injustos,expoliadores, que los subordine definitivamente a los intereses delas grandes corporaciones norteamericanas y cancele para siempre susposibilidades de desarrollo independiente. Centroamérica yRepública Dominicana representan el paso siguiente aconsolidar por parte del imperio. Falta la ratificación deCosta Rica, Nicaragua, RepúblicaDominicana y El propioCongreso de Estados Unidos. Ahí, en Centroamérica y laregión andina está hoy el principal campo de batallacontra los planes de dominación del imperio. Si logran pasarestos tratados de libre comercio, el ALCA estará máscerca de hacerse realidad. No lo podemos permitir! Los pueblos deCentroamérica y la región andina estánresistiendo, movilizándose, librando duras batallas y haciendonuevos sacrificios para detener esta amenaza. Así estásiendo en Guatemala, donde la represión ha vuelto a aparecercobrando la primera víctima mortal en nuestra lucha contra ellibre saqueo por parte del imperio. Desde aquí rendimoshomenaje al compañero Juan López, hermano guatemaltecoasesinado por el terrible crimen de luchar por la soberanía desu país (pedimos un minuto de silencio en su memoria) (pedimosahora un minuto de aplausos a su lucha).

 

Todos los pueblos de Américadebemos unirnos para apoyar la resistencia de nuestros hermanos yhermanas de Centroamérica y la región andina contra lostratados de libre saqueo! Esta es hoy nuestra prioridad en estalucha!

 

Y los tratados de libre comercio no sonlas únicas amenazas que seguimos enfrentando. Todos los días,sin esperar a los tratados, las trasnacionales y sus "socioslocales" trabajan para privatizar lo que todavía no hanterminado de adueñarse. Ahora van sobre la energía, laeducación, la salud y la seguridad social, la biodiversidad,el agua, la privatización de la vida. Y junto a los intentosprivatizadores, sigue pendiendo sobre nuestros países el pesoy el chantaje de la deuda, cuando la hemos pagado tantas veces quemás que deudores somos acreedores y nuestras naciones deberíanser compensadas. Lo más ominoso, sin embargo, es que paraempujar esa agenda, para imponer sus planes, Estados Unidos es cadavez más intervencionista, más colonialista, másbelicista y, bajo el mando –ratificado desafortunadamente para elmundo– de George Bush, busca imponer ahora la visión deseguridad del imperio como si fuese la seguridad de todo el mundo,pretendiendo subordinar a los países del hemisferio a su mandotambién en este terreno, además de promover y apoyar lamilitarización de regiones enteras. No partimos, sin embargo,de cero en la resistencia a todas estas amenazas y calamidades. Enlas diferentes regiones del continente se libran cada vez másluchas, muchas veces con éxito, contra la privatizacióny entrega de la energía, del agua, de la educación, dela salud; crece la oposición al pago de la deuda y laresistencia a la militarización; se lucha contra el perversomodelo de "libre comercio", por la tierra y la soberaníaalimentaria; cada vez en más países nuestros pueblos,por su voluntad, ponen y deponen gobiernos. Bajo este impulso, porprimera vez en muchos años, el surgimiento de gobiernoslatinaomericanos no serviles a Washington está contradiciendoy complicando sus proyectos colonialistas. Se perfila cada vez másla idea de una integración distinta, de bloques del sur depaíses en desarrollo para encarar juntos el poderío ylas ambiciones desmedidas del norte. Por supuesto, no basta con otraintegración, la del sur con el sur, sino que es indispensableque ésta esté basada en un modelo radicalmente distintode desarrollo e intercambio, para que realmente redunde en beneficiode nuestros pueblos y naciones.

 

Y precisamente el nivel y la unidad quehan alcanzado las luchas de nuestros pueblos nos permite y nos exige,sin abandonar las luchas de resistencia, pasar cada vez más aproponer y construir desde abajo una visión propia deintegración y desarrollo, alternativa al neoliberalismo y el"libre comercio", que ponga por delante lacomplementariedad de las naciones antes que la competencia; que pongapor delante los derechos humanos, sociales, ambientales y de género;que parta de reconocer las desigualdades y asimetrías; quereconozca el derecho de las naciones a proteger y desarrollar susrecursos estratégicos y naturales, las áreas vitalespara su sobreviviencia; que haga posible, en fin, otra Américamás justa, libre y verdaderamente democrática.

 

El nivel y la unidad que han alcanzadonuestras luchas a escala hemisférica nos exige dar un paso másen los procesos de articulación y en nuestra agenda. Por todoesto es que desde aquí, desde esta ciudad de La Habana,convocamos a la Tercera Cumbre de los Pueblos de América, arealizarse en noviembre en Mar del Plata, Argentina. Ahí, losdías 4 y 5, estará reunida la IV Cumbre de lasAméricas, a la que asistirán los 34 presidentes de lospaíses miembros de la OEA –de la que está excluídahonrosamente Cuba–, incluyendo al conocido terrorista George. W.Bush. Más allá de la simulación de buenasintenciones y de la retórica oficial de la Cumbre de lasAméricas, convocamos a nuestros pueblos a encontrarse en supropia cumbre, para enterrar de una vez por todas al ALCA, para decirya basta de tratados de libre comercio y de privatizaciones, parahacer oir su voz y sus reivindicaciones, para pasar a un nivelsuperior de unidad en la lucha.

 

Convocamos a encontrarnos tambiénen el Foro Social Mundial que tendrá lugar en Caracas,Venezuela, primera línea de la dignidad y la resistencia a losplanes imperiales, en enero del año entrante, para avanzar enla construcción de nuestra agenda y alternativas al modeloneoliberal.

 

Hermanas y hermanos de toda América,

 

Con enormes esfuerzos y grandessacrificios, estamos avanzando. No es la hora de desmayar, sino deredoblar nuestra organización y nuestras luchas. Convocamos amovilizarnos:

 

* Contra los TLC de Centroaméricay la región andina

 

* Contra la OMC

 

* por enterrar definitivamente El ALCA

 

* contra las privatizaciones, la deuday la militarización

 

* por una alternativa desde los pueblosa la globalización neoliberal.

 

Convocamos a encontrarnos en la IIICumbre de los Pueblos de América en Mar del Plata en noviembrede este año y en El Foro Social Mundial de Caracas en enerodel año entrante.

 

Seguros de que por este camino iremos,

 

Hasta la victoria siempre!

 

Otra América es posible

 

LA HABANA, 30 DE ABRIL DEL 2005

Marcha por la Reforma Agraria (Artículo Diagonal)

El MST camina otros 300 kilómetros por la reforma agraria y por un cambio en la política económica

Desde el pasado 1º de mayo que partieron de Goiana y haciendo una media de 20 kilómetros diarios la impresionante columna de casi 11.000 campesinas y campesinos venidos de 23 Estados de Brasil caminan para llamar la atención de la sociedad brasileña sobre la grave situación de pobreza y desigualdad en el campo y para exigir al presidente Luiz Inacio Lula da Silva la aceleración de la reforma agraria y cambios en su política económica.

En el circuito de Anápolis, en uno de los múltiples actos que plagan la marcha, frente a casi 12.000 personas Joao Pedro Stédile, coordinador del MST, reclamó al gobierno de Lula que abandone la "línea conservadora" que lleva a cabo y que de una vez cumpla lo prometido respecto a la Reforma Agraria.

Así las mujeres, hombres, y niños (entre los que se encuentra Luis Beltrane, de 97 años) convocados por el MST, y las agrupaciones Vía Campesina y Grito de los Excluidos, van recorriendo los más de 300 kilómetros que separan la capital del estado de Goias y Brasilia por las carreteras brasileñas escuchando en directo los programas de Voces da Terra, la radio que se realiza en directo desde la marcha.

Llevan a sus espaldas todo lo que necesitan, tiendas para dormir, víveres, y hasta sus propias cocinas, queriendo con esta marcha hacer frente a la presión que el gobierno recibe día a día por parte de grupos como la burguesía del campo, pero también organismos internacionales como el Banco Mundial y el Fondo Monetario Internacional. Stédile, recordó que "mientras esta política neoliberal continua, cientos de miles de familias sin tierra viven en condiciones muy precarias, con problemas para alimentarse y acceder a servicios básicos, como la educación".

A la vez que reclaman este acceso a la educación, el MST ha sabido construir una alternativa, y son capaces de ofrecer clases a las niñas y niños que están participando en la marcha, para que no pierdan el ritmo de sus compañeras que se han quedado en los asentamentos y ocupaciones. Pero el MST reclama una reforma agraria integral, que incluya la cuestión de la
tierra, políticas para incentivar la producción, asistencia técnica, el fomento de las comunidades locales y del campo y otros aspectos como el mencionado acceso a la educación.

El coordinador del MST recordó también al gobierno Lula que "hicimos un acuerdo en noviembre de 2003, en el cual se comprometió a asentar 430.000 familias en sus tres años de mandato que todavía le restaban". Ha pasado casi un año y medio, y las cifras no le cuadran al gobierno Lula: hasta ahora ha asentado a menos de 60.000 familias. Faltan veinte meses de mandato y 370.000 familias a ser asentadas.

Pero las campesinas y campesinos que participan de la marcha saben que la reforma agraria no es suficiente para transformar el Brasil y reclaman un cambio en la política económica que en la actualidad está en manos de "los mismos pajarracos del Ministerio de Hacienda y del Banco central que manejaban el país hace ocho años, en el gobierno de Fernando Enrique
Cardoso". Así reclaman que los 60 billones de reales del superávit primario que el gobierno Lula se jacta de haber creado "para aplicarlos en inversiones que garanticen empleo para todos". Emplearlos en educación, en la universidad, en incrementar el salario mínimo, que se dejen de pagar las enormes deudas que ya se han pagado con infinitos intereses.

Por todas estas razones, más de diez mil personas están caminando, descalzas muchas de ellas, por las carreteras brasileñas, para acercar a Lula a esa tierra que pisan, a esa tierra por la que luchan, a esa tierra por la que en muchas ocasiones mueren.

Información diaria de la marcha en:
http://www.mst.org.br/informativos/especiais/marcha/home.htm

Medio Millón de brasileños aclaman a «Lula»

Brasilia, 1 ene (PL)
Medio Millón de brasileños aclaman a "Lula"
por LEONEL NODAL (Prensa Latina)

 

Medio millón de brasileños aclamaron hoy a Luiz Inacio Lula da Silva su nuevo presidente constitucional con un apretón de pueblo, que rompió protocolos y medidas de seguridad en un alud de vivas, besos y abrazos.

Gente de todos los rincones del país, que lo eligió el 27 de octubre pasado con casi 53 millones votos, una abrumadora mayoría de más del 60 por ciento de los sufragios válidos, tomó por su cuenta el amor y los cuidados al tornero mécanico elevado a Jefe de Estado por voluntad popular.

La gigantesca explanada de verde césped, bordeada por los edificios de los ministerios, que desemboca en una especie de valle cerrado por un espejo de agua, en el que se refleja el Palacio del Congreso Nacional, parecía sembrada de grandes flores rojas.

La mayoría de aquellos hombres y mujeres que colmaron el inmenso espacio abierto, capaz de hacerse sentir pequeño a cualquier ser humano, ante la majestuosidad de sus construcciones, vestían pañuelos de cabeza, gorros, sombreros, camisetas y sayas rojos.

En sus manos ondeaban banderolas rojas y blancas con la estrella del PT, que hoy amaneció cruzada por dos franjas verticales verde y amarilla, los colores del pabellón nacional.

Ni las amenazas de inclementes lluvias caídas en los últimos días, ni el fuerte calor que tomó su lugar hoy, desanimaron a la masa que se propuso demostrar su vocación de cambio, al elegir el primer presidente de izquierda de la mayor y más influyente nación sudamericana.

En las cuatro horas transcurridas desde que salió de su alojamiento provisional, en una residencia campestre del gobierno, hasta que recibió de manos de Fernando Henrique Cardoso la banda presidencial, Lula vivió las horas más emocionantes desu vida, y con él todos los brasileños asistentes al traspaso de mando.

La gente corría a su lado, acompañando el trote de los hermosos caballos blancos de los fusileros que escoltaban el carro descapotado en el que viajó de la Catedral hasta el Congreso, junto al vicepresidente José Alencar.

Los admiradores querían verlo de cerca, tocarlo, besarlo, hasta hacerse una fotografía junto a él -como al fin consiguió una simpatizante-, sin contar que por una inexplicable pirueta un hombre cayó dentro del carro y se aferró a él, lo que puso en aprietos a la impotente seguridad personal.

Fue así todo el tiempo, hasta cuando entró en el majestuoso edificio de la Cámara de Diputados, donde invitados, familiares, periodistas y funcionarios de la casa violaron las reglas, entraron por todas las puertas y oyeron el juramento y el discurso de política de gobierno que le siguió apretujados, de pie en pasillos y corredores.

En una última demostración de modestia, por si faltara alguna, Lula se inclinó y recogió del suelo los lentes de Cardoso, que los tiró accidentalmente, en el momento que se sacaba la franja de seda verdeamarilla que simboliza la primera magistratura.

Fue una tarde repleta de irreverencias y simbolismos del cambio que prometió el flamante presidente obrero de Brasil, quien subrayó que esa fue la palabra clave del mensaje de la población en las urnas, durante las elecciones de octubre.

"La esperanza venció al miedo y la sociedad decidió que llegó la hora de trillar nuevos caminos", afirmó Lula, quien criticó el actual modelo de gestión de gobierno que -dijo- promovió el desempleo y el hambre, entre otros problemas.

Los presidentes Fidel Castro, de Cuba, y Hugo Chávez, de Venezuela, los más esperados y populares entre los asistentes foráneos a la cita, saludaron el momento histórico haciendo la L de Lula con el pulgar y el índice, como hizo el pueblo, cuando recibió la banda presidencial.

En las últimas frases de su discurso en el Congreso, Lula recordó su propia trayectoria como el símbolo más evidente de que muchas cosas cambiaron en Brasil y otras tantas deben tomar otro rumbo.

Estamos comenzando una nueva historia, como nación altiva, noble, afirmándose valientemente ante el mundo como nación de todos", afirmó.

"Este es el país del nuevo milenio por su riqueza cultural, amor, a la naturaleza, competencia intelectual, por el calor humano, pero sobre todo por los dones y poderes de su pueblo", enfatizó el recién estrenado presidente de todos los brasileños.

 

Lula va al Foro Social Mundial

Lula va al Foro Social Mundial
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La política internacional del PT (Partido de los Trabajadores) se anuncia como una de las más prometedoras del nuevo gobierno. No solo el discurso posesión de Lula, que afirmó el perfil de soberanía, de integración continental y de diversificación de las alianzas internacionales, además a su propia práctica, como la visita inicial a Argentina y Chile, las acciones concretas en relación a Venezuela, la ida anunciada de Lula a la posesión de Lucio Gutiérrez en Ecuador, garantizados por la nominación de cuadros que dan garantías de continuidad y consecuencia a esa política en su conducción.

El anuncio de la ida de Lula al Foro Social Mundial es una confirmación de esa orientación y una afirmación de coherencia de su trayectoria, ya que el estuvo en Porto Alegre en los dos primeros Foros. Sin embargo, ese anuncio se hace acompañar de la sorprendente noticia de que Lula iría en seguida a Davos, noticia que se agrega al anuncio – igualmente sorprendente – de que la alcaldesa de Sao Paolo, Martha Suplicy, y el Ministro de Cultura, Gilberto Gil, también irían.

Davos fue el lugar de reunión de los grandes magnates del neoliberalismo mundial, en su época de oro, a lo largo de los años 90, cuando exhibían su riqueza como prueba del acierto en las opciones de sus políticas. Fue la época de exhibicionismo de Bil Gates, de la exhuberancia especulativa de las bolsas de valores, del desprecio a la pobreza y el hambre en el mundo.

Fue contra ese mundo que se organizó el Foro Social Mundial (el de Davos, no olvidemos, es un Foro Económico, coherente con el economicismo que comanda el neoliberalismo), con enormes dificultades, para afirmar que "otro mundo es posible" y que este mundo se encuentra en lo social y no en lo económico, en la sociedad y no en la ganancia, que "lo fundamental no tiene precio", que "el mundo no está en venta", que todos tienen derecho, cualquier que sea su nivel de renta.

Conseguimos derrotar a Davos, no solo porque se acabó el ciclo expansivo del capitalismo estadounidense en el que se asentaba Davos, sino también porque probamos que los temas esenciales para la humanidad en el mundo contemporáneo son discutidos en Porto Alegre y no en Davos. Davos perdió su importancia también para el gran capital especulativo, dejó de ser su vitrina, el discurso de la guerra sustituyó el del llamamiento al consumo desenfrenado, que pasó a segundo plano, con el capitalismo internacional en recesión. El propio Banco Mundial coquetea con Porto Algre, busca cooptar políticamente al mayor número posible de Ong's. Todo confirma la victoria de Porto Alegre sobre Davos – dejando a este el papel de anti- Porto Alegre.

Este año, de nuevo, se organizan inmensas manifestaciones en Suiza contra Davos y por su expulsión del país, apoyadas hasta por el mismo alcalde de la ciudad, que ve ganar una imagen antipática en todo el mundo, por el tipo de gente que se reúne y por el millonario blindaje represivo que requiere para defenderse de los millares de manifestantes. El día 23, cuando inauguremos el III Foro Social Mundial en Porto Alegre, esperando recibir cerca de 100 mil personas, con una inmensa manifestación por la paz en el mundo y contra la nueva guerra imperial, estaremos al mismo tiempo manifestándonos en Davos contra el Foro Económico Mundial y aquellos pocos millonarios que poseen más riqueza que gran parte de la humanidad.

Lula no debe ir a ese banquete de los responsables por la miseria del mundo, no debe prestar su prestigio a esa fiesta de algunos pocos banqueros responsables por las políticas que generan hambre en Africa y Asia, América Latina y aquí mismo en Brasil. Lula no debe estar del otro lado de la barricada, cuando los que luchan por "otro mundo es posible" estarán manifestando contra las políticas del FMI (Fondo Monetario Internacional), del Banco Mundial, la OMC (Organización Mundial de Comercio).

Caso se confirme esa noticia – que esperamos sea apenas un mal entendido -, su propia ida a Porto Alegre estará marcada por su partida en seguida a Davos, ciertamente con llamamientos de todos apara que no cometa ese error. Desde ya apelamos para que no lo cometa, para que vaya Porto Alegre a reafirmar todo lo que dijo en su discurso de posesión y en sus ideas anteriores al Foro Social Mundial y para que señale los horizontes de su política internacional como una gran colaboración al multilateralismo, a la solución pacífica de los grandes conflictos internacionales, a la integración continental, a la diversidad de alianzas mundiales, al socorro al hambre y la miseria de Africa.

Ni Lula o el PT tienen nada que hacer en Davos y todo que ver con Porto Algre – la capital de la esperanza que venció al miedo.

Declaraciones de Roberto Amaral, Ministro de Ciencia y Tecnología

Declaraciones de Roberto Amaral, Ministro de Ciencia y Tecnología
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Roberto Amaral, ministro da Ciência e da Tecnologia, cota do PSB (Partido Socialista Brasileiro) na aliança que deve sustentar Lula, é só um exercício de nem lá, nem cá, a alternativa diante da ameaça Anthony Garotinho.

As declarações do ministro sobre dominar o ciclo tecnológico indispensável para a fabricação de bombas atômicas pelo Brasil foram, no mínimo, inconvenientes. Deve ter sido advertido sobre o assunto.

Roberto Amaral é um burocrata da máquina partidária, a rigor controla a estrutura do PSB. Originário na esquerda, passou pelo PC do B, foi o jeito que tanto Lula quanto o ex-governador Miguel Arraes, presidente nacional do partido, encontraram para escolher um ministro socialista e descartar Garotinho.

O apetite do ex-governador e ex-candidato a presidente para cargos no novo governo sugeria que o eleito tenha sido ele e não Lula. É típico de Garotinho. Iniciou no PT, correu para o PDT, foi para o PSB, pertence, na verdade, ao PAG (Partido do Anthony Garotinho). Curiosamente, o som é pague. É bem no seu estilo.

Falta a Roberto Amaral estatura para exercer o cargo que exerce e, com toda a certeza, é ministro para esse primeiro momento, até que as coisas estejam mais ou menos no jeito e Lula possa dispensar determinados tipos de colaboradores.

O PSB, quando de sua refundação era uma espécie de PT envergonhado, hoje é um balaio de gatos sem tamanho. Tem gente de todas as espécies ou faunas.

A questão militar vem à tona com as declarações do ministro (vá lá) Roberto Amaral e com a suspensão da licitação para a compra de aviões destinados a renovar as esquadrilhas da FAB (Força Aérea Brasileira). O processo de compras de aviões caças para reequipar a FAB arrasta-se há algum tempo. O edital de licitação previa a compra de um número de aviões caça de empresas que se dispusessem a transferir tecnologia para a brasileira EMBRAER. Ao que tudo indica um consórcio sueco teria oferecido melhores condições e cumpria as exigências do edital, tanto quanto a empresa russa, fabricante de MIGs.

O acordo de emergência firmado em julho com o FMI embutiu a exigência que tais caças fossem comprados de fornecedores norte-americanos, sem transferência de tecnologia. Isso não foi negado pelo capataz de Washington, FHC, só fez com o assunto passasse a ser empurrado com a barriga. Chegou a ser ventilada a hipótese de aluguel de caças usados do governo de Israel, enquanto o assunto ia sendo cozinhado.

Sobrou para Lula, que preferiu adiar a compra e cuidar de empregar os recursos em programas sociais, como o "Fome Zero", por exemplo. Não há como discutir o papel das forças armadas brasileiras e a necessidade de que estejam equipadas à altura das funções que lhes cabem. Somos um país de 8 milhões de quilômetros quadrados, com um litoral e uma fronteira seca extensos.

O contrabando, o desafio do tráfico de drogas, a ocupação ilegal da Amazônia, sem falar no desmatamento, são fatores que justificam a vigilância por ar, terra e mar de todo o território brasileiro.

No atual contexto mundial, antes dos equipamentos, no entanto, é preciso formular uma política de defesa do território e da soberania nacionais que, entre outras coisas, passa por não ceder a base de Alcântara, ou seja, um acordo militar com os Estados Unidos, como por rejeitar a proposta da ALCA, muito mais ampla que a simples questão comercial, ou de tarifas e barreiras alfandegárias.

Não temos uma política de defesa. Os oito anos de FHC foram oito anos de entrega gradual e deliberada do País.

Não é crível imaginar que este País vá enfrentar problemas com os seus vizinhos sul-americanos. A direção tem que ser outra, maior integração para resistir, aí sim, ao verdadeiro inimigo, os Estados Unidos. A bomba atômica pouca ou nenhuma importância terá nisso. A questão é política, somos o Brasil, não o Afeganistão, onde aproveitando a fragilidade de um governo de fanáticos e do próprio povo, Bush impôs e impõe o que quer.

Até entendo que dominar tecnologias nucleares seja fundamental para a nossa segurança, para o progresso do País, aliás não tenho dúvidas, mas não creio que o ministro devesse ter falado em bomba atômica. Resquício da formação estalinista que lhe vai à alma. Que continua real, no exercício da burocracia partidária.

São as primeiras bombas atômicas do governo Lula: o ministro Roberto Amaral, bomba de muitos quilotons e o processo de recuperação das forças armadas, na penúria nesses anos FHC.

Um primeiro passo está dado: engajar os militares na luta pela recuperação das estradas federais (rodovias), no combate à fome e nas políticas sociais de um modo geral. Outros certamente virão, é só pedir a Roberto Amaral para toda vez que for abrir a boca, morder antes a língua e assim não falar bobagens.

 

LIBERDADE AOS PRESOS POLÍTICOS DE MATO GROSSO

São Paulo, 04 de dezembro de 2002.
LIBERDADE AOS PRESOS POLÍTICOS DE MATO GROSSO
Coordenação Estadual do MST/MT Setor Nacional de Direitos Humanos

 

Prezados companheiros e companheiras:

Desde o dia 29 de julho de 2002, encontram-se encarcerados no município de Mirassol D'Oeste, estado do Mato Grosso, oito trabalhadores rurais sem terra, acusados de roubo e formação de quadrilha, por terem, supostamente, participado de um saque de alimentos ocorrido próximo a fazenda onde estão acampados.

Foram tomadas diversas medidas jurídicas e políticas para a libertação dos trabalhadores, mas até o momento nenhuma delas surtiu efeito. Foi impetrado Habeas Corpus no Tribunal de Justiça do Estado que até o momento não foi julgado. No dia 26 de novembro diversas lideranças nacionais estiveram no estado, buscando junto ao judiciário local e ao Tribunal de Justiça, apressar o desenlace do caso, pois jamais se viu tamanha morosidade por parte da justiça.

Existem no caso elementos que demonstram a arbitrariedade com que os trabalhadores vêm sendo tratado pelas autoridades responsáveis. Os trabalhadores estão presos a mais de 120 dias e o máximo legal permitido para manutenção da prisão antes de terminado o processo é 81 dias. Porém, o juiz que decretou a prisão deixou claro que o motivo é político porque está condicionando a liberdade dos lavradores à desocupação de uma área ocupada por 1.200 (mil e duzentas) famílias sem terra naquela região.
Ou seja, não há razões jurídicas para a manutenção das prisões. O encarceramento está sendo utilizado como moeda de troca em favor da Fazenda São Paulo, de propriedade do latifundiário Paulo Mendonça, localizada no município de Mirasol D'Oeste/MT. Diante da injusta e terrível situação em que se encontram os trabalhadores é que conclamamos a todas as entidades, sindicatos, partidos, amigos, enfim, a todos aqueles que anseiam por justiça e liberdade, que enviem mensagens às autoridades abaixo indicadas, pedindo a imediata libertação dos oito trabalhadores rurais sem terra presos em Mirassol D'Oeste/MT. Mencionem na mensagem o número do Habeas Corpus 38796/02.

Enviamos um forte abraço a todos e todas, com nossos profundo agradecimento

Lula quiere que el ejército participe en la construcción de carreteras

Lula quiere que el ejército participe en la construcción de carreteras
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El presidente de Brasil, Luis Ignacio 'Lula' da Silva quiere que el Ejército participe de la construcción de carreteras en Brasil, requerimiento que oficializó hoy al ministro de Transportes, Anderson Adauto. "El presidente quiere utilizar, en el esfuerzo de mantenimiento y construcción de nuestro sistena de transportes, el tradicional conocimiento especializado de las Fuerzas Armadas", divulgó el portavoz presidencial, André Singer, al término de la reunión de 'Lula' con su ministro de Transportes.

Las Fuerzas Armadas podrían participar tanto de labores materiales de obras como en su fiscalización, para mejorar el control de gastos. 'Lula' pidió que el ministro haga un estudio sobre las posibilidades de participación de los militares y las necesidades de equipar a los 11 Batallones de Ingeniería y Construcción del Ejército.
La propuesta, añadió Singer, será consultada también con las asociaciones empresariales de la construcción civil.

Por su parte, el minitro de Defensa, José Viegas, ya indicó hace poco más de una semana que las Fuerzas Armadas podrán ser utilizadas en los programas sociales del nuevo Gobierno de izquierda, concretamente en el principal flagelo de Brasil, la lucha contra el hambre, que padecen 54 millones de pobres en el país sudamericano. "Las Fuerzas Armadas con seguridad contribuirán en el esfuerzo que el Gobierno realizará para obtener un grado más elevado de desarrollo social", sostuvo Viegas en una reciente entrevista, en la que aseguró que "sin duda" 'Lula' ya había indicado que quería ayuda militar en el programa de combate al hambre

El Movimiento de los Sin Tierra

Fri, 13 Dec 2002
El Movimiento de los Sin Tierra
se solidariza con el presidente Chávez
El Universal y Rebelión

 

El Movimiento Sin Tierra de Brasil se solidarizó hoy con la revolución que pregona el presidente Hugo Chávez y denunció que una élite "inescrupulosa" y Estados Unidos están propiciando un golpe de Estado en el país, informó Efe.

El movimiento, conocido por sus siglas MST, difundió una nota en la que señaló que "los acontecimientos evidencian la incapacidad de la élite venezolana para aceptar cambios sociales, políticos y económicos, por menores que sean, en beneficio de los pobres y excluídos".

Haciendo suyas las palabras de Chávez, el MST dijo que "esa élite quiere mantener a cualquier precio sus privilegios y no duda en usar todos los instrumentos que posee en el intento de destituir a un gobierno legítimamente elegido por la inmensa mayoría del pueblo".

En alusión a las distintas elecciones ganadas por Chávez o sus partidarios en los últimos cuatro años, el MST recordó que "nunca en la historia de Venezuela un gobierno consultó, mediante plebiscitos o comicios, tantas veces a su pueblo".

En coincidencia con Chávez, la nota afirma que la oposición venezolana "no respeta la Constitución, manipula inescrupulosamente la información a través de un monopolio mediático, utiliza falsas organizaciones de trabajadores, sacrifica vidas humanas y busca, a cualquier costo, un golpe de Estado".

El MST acusó al gobierno de Estados Unidos de estar detrás de los intentos "desestabilizadores" en Venezuela, con el objetivo de "pasar a controlar el acceso al petróleo" de Venezuela. "La historia de nuestro continente está repleta de ejemplos y de tragedias resultantes de la política imperial de Estados Unidos", añade la nota.

Los campesinos sin tierra advirtieron además de que "lo que está pasando en Venezuela" puede repetirse en Bolivia, Brasil o Ecuador, "que han votado contra el neoliberalismo, contra los intereses de las multinacionales estadounidenses y contra el ALCA", por el Área de Libre Comercio de las Américas que promueve Washington.