Por Marcondes Maciel
Fonte Diário de Cuiabá
A Delegacia Federal da Agricultura em Mato Grosso (DFA) divulgou ontem pela manhã o primeiro balanço do plantio de soja transgênica no Estado, na safra 2004/05. De acordo com o relatório, até o último dia 17, a área declarada de plantio de soja geneticamente modificada era de 14.137 hectares, um crescimento de 723% em relação ao total plantado na safra passada (1.716 hectares). O município com a maior área de transgênicos em Mato Grosso, até agora, é Pedra Preta (região Sul), com 5.908 hectares. Rondonópolis, Campo Verde, Tapurah, Tesouro, Campo Novo, Santo Antônio do Leste e Primavera são outros municípios que também estão desenvolvendo a experiência com a soja transgênica em Mato Grosso. As 14.137 hectares de transgênicos declaradas à DFA pertencem a 10 produtores que fizeram o plantio até 31 de dezembro de 2004.
O delegado federal da Agricultura, Paulo Bilego, lembra que os produtores que já plantaram soja transgênica devem fazer o comunicado ao órgão através do Termo de Compromisso, Responsabilidade e Ajustamento de Conduta (Tcrac) no prazo estabelecido pelo governo.
"A Lei dos Transgênicos não é o elixir que parece ser", disse o secretário de Agricultura do Estado, Otaviano Pivetta, para quem o produtor deve ter muita cautela e analisar as vantagens de se optar pela transgenia.
Na safra passada, 11 produtores de Mato Grosso fizeram experiência com a soja transgênica nos municípios de Santo Antônio do Leste (650 hectares), General Carneiro (400 hectares), Primavera (165 hectares) Água Boa (186 hectares), Alto (145 hectares), Campo Verde (100 hectares) e, Alto Araguai, 35 hectares.
