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Leonardo Boff en el foro del 25 de mayo en Amayuelas

FORO PARA EL DIÁLOGO Y LA EXPRESIÓN DE NUEVAS UTOPÍAS

Querid@s amig@s y simpatizantes de nuestro Foro para el Diálogo y la
Expresión de Nuevas Utopías, hoy tenemos una nueva, buena y gran
noticia para tod@s.

“Como preludio al 83 Foro que celebraremos el día 25 de Mayo en
Amayuelas, contamos con la presencia de Leonardo Boff, por ello,
dada su apretada agenda, adelantaremos el inicio del Foro a las 7,30 h.
de la tarde y disfrutaremos de su ponencia: “Amenazado el Patrimonio
Común de la Tierra. El Destino común exige un cambio de rumbo”

Sabemos que es un poco precipitado y que algun@s tendréis
problemas para llegar en ese horario, pero no era posible organizarlo
de otra forma, y nos parece un verdadero privilegio que se acerque a
compartir el debate con nosotros y nosotras.

 

(…) Vamos a reír, a llorar y a aprender. Aprender especialmente cómo
casar Cielo y Tierra, es decir, cómo combinar lo cotidiano con lo
sorprendente, la inmanencia opaca de los días con la trascendencia
radiante del espíritu, la vida en plena libertad con la muerte simbolizada
como un unirse a los antepasados, la felicidad discreta de este mundo
con la gran promesa de la eternidad. Y al final habremos descubierto
mil razones para vivir más y mejor, todos juntos, como una gran familia,
en la misma Aldea Común, bella y generosa, el planeta Tierra”.

Leonardo Boff (1938), es un teólogo, filósofo y escritor nacido en
Concordia, Estado de Santa Catarina, Brasil, conocido por su apoyo
activo a los derechos de los pobres y excluidos.

Es uno de los fundadores de la Teología de la Liberación, junto con
Gustavo Gutiérrez Merino.

En 1985, la Congregación par la Doctrina de la Fe, dirigida por el
cardenal Joseph Ratzinger (hoy Papa Benedicto XVI) lo silenció por un
año por su libro La Iglesia, Carisma y Poder, donde criticaba a la Iglesia
Católica Romana.

Estuvo a punto de ser silenciado de nuevo en 1992 por Roma, para
evitar que participara en el Eco-92 de Río de Janeiro, lo que finalmente
lo llevó a dejar la orden franciscana, y el ministerio presbiteral.

Ha trabajado como profesor en los campos de teología, ética y filosofía
en Brasil, además de conferencias en muchas universidades en el
extranjero, como Heidelberg, Harvard, Salamanca, Barcelona, Lund,
Lovaina, París, Oslo, Turín.

Boff ha escrito más de 100 libros, traducidos a muchas lenguas del
mundo. En 1997, el Parlamento Sueco le otorgó el premio Right
Livelihood, conocido como el Nobel Alternativo.

PROGRAMA DEFINITIVO FORO Y SEMINARIO
– 25 Y 26 DE MAYO 2007 – AMAYUELAS DE ABAJO (PALENCIA)

VIERNES 25 DE MAYO

7,30 H. Foro
Ø    “Amenazado el Patrimonio Común de la Tierra. El Destino
común exige un cambio de rumbo” por Leonardo Boff.

Ø    “La Cooperación Internacional. ¿Solidaridad entre pueblos o
Colonialismo Encubierto” a cargo de Antonio Rodríguez Carmona y
Jordi Menedez Ourille.

SÁBADO 26 DE MAYO

10,00 H. Seminario de Formación para encarar los nuevos retos que
plantea la sociedad
actual.
¡Para Globalizar las Luchas, para Globalizar las Esperanzas!
Coordinado por
Ivan Forero, sociólogo y defensor incansable de los derechos
humanos.

INFORMACIÓN E INSCRIPCIONES:
Telf.:     979 15 41 51
    979 88 05 34
Mail:            amayuelas@nodo50.org

ES NECESARIO LLAMAR O ENVIAR UN MAIL PARA RESERVAR LA
CENA

ORGANIZA:

CIFAES – UNIVERSIDAD RURAL
CENTRO DE DESARROLLO RURAL “CARRIÓN DE LOS CONDES”

Sem-terra iniciam jornada de lutas

10/04/2007 

MST faz ocupações em todo o país para cobrar a realização da reforma agrária.  Ahi va un reportaje de Brasil de Fato sobre el inicio de la semana de lucha del MST que culminará el Dia Internacional de la Lucha Campesina, el 17 de abril.

Seguindo as tradições do mês de abril, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) deu início às mobilizações em diversos pontos do país. Em Nova Santa Rita, na região metropolitana de Porto Alegre, cerca de 300 agricultores assentados ocuparam, na manhã desta quarta-feira (10), a Secretaria de Obras do município. Os trabalhadores cobram promessas da prefeitura em relação aos quatro assentamentos existentes na cidade.

"A pauta principal foi a questão da construção e melhoria das estradas dos assentamentos, o transporte escolar e a educação, a coleta do lixo, além de alguns convênios junto ao Governo Federal", esclarece Emerson Giacomelli, integrante do MST.

A Secretaria de Obras foi desocupada ainda pela manhã. Os agricultores conseguiram fazer com que a prefeitura liberasse as máquinas para a melhoria de estradas no assentamento Santa Rita de Cássia II, o mais recente.

A a prefeitura também se comprometeu a disponibilizar transporte escolar e fazer um roteiro para a coleta do lixo no assentamento. As demais comunidades também receberão melhorias nas estradas. O MST promete novas mobilizações caso a prefeitura não cumpra com o acordo.

Celulose

Na região de Sorocaba, no Estado de São Paulo, o alvo dos protestos é a transnacional Suzano Papel e Celulose. Cerca de 150 famílias acampadas do MST permanecem na área da empresa no município de Itapetininga, ocupada na manhã de domingo (8). O objetivo é denunciar a expansão da monocultura de eucalipto e reivindicar a aceleração do processo de Reforma Agrária no interior do Estado. O MST tem cerca de 4 mil famílias acampadas no Estado de São Paulo.

De acordo com a assessoria de imprensa do movimento, a criação de assentamentos está parada na região, enquanto as empresas avançam cada vez mais sobre as terras para ampliar a produção de eucalipto e cana-de-açúcar para exportação por meio da monocultura.

O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) já vistoriou quatro áreas na região, que foram consideradas improdutivas, mas até agora nenhuma foi destinada à reforma agrária. Das quatro fazendas, duas estão com processo parado em Brasília; uma na Justiça por causa de recurso do latifundiário depois da assinatura do decreto e outra depende apenas da assinatura do decreto de desapropriação pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

No dia 13, as famílias farão uma marcha pela cidade e, às 14 horas, serão recebidos na Câmara Municipal de Itapetininga.

Demarcação de terras

No Piauí, a Coordenação Estadual das Comunidades Quilombolas, Comissão Pastoral da Terra (CPT) e Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (Fetraf) ocuparam ontem, dia 9, o palácio do governo em Teresina. Os trabalhadores reivindicavam maior agilidade nos processos de desapropriação e demarcação de terras.

Os trabalhadores chegaram ao Palácio Karnak por volta das 11 horas e permaceram durante duas horas no jardim interno e na sala de reuniões. Os movimentos deixaram o Palácio Karnak depois que o secretário de Governo assumiu o compromisso de que seriam recebidos dia 10 pelo governador Wellington Dias (PT).

A Via Campesina Pará, coletivo camponês que o MST integra, dedicará quatro dias ao debate no mês de abril. A ação será desenvolvida em acampamentos em Belém e Eldorado. Entre os objetivos do acampamento, estão chamar atenção da sociedade para a violência e impunidade na luta pela terra, organizar camponeses, indígenas, quilombolas, ribeirinhos, pescadores, contra a implantação de grandes projetos na Amazônia.

A organização afirma que estão ameaçando o modo de vida da população na Amazônia a ampliação de monoculturas exóticas à região, como a soja, projetos de hidrelétricas e exploração mineral. Ao contrário do discurso de gerar emprego, renda e desenvolvimento, como dizem em suas propagandas, o saldo desses grandes projetos tem sido a destruição da floresta, a poluição de igarapés e rios, a prostituição e o inchaço das cidades, diz a Via Campesina.

Leonardo Boff, Rosa Acevedo Marin, Lourdes Furtado, Dom Erwin klautel, o procurador da República Felício Pontes e os dirigentes João Pedro Stedile Marco Antônio estão entre os conferencistas que debaterão sobre a biodiversidade e reforma agrária, a dinâmica do capital na Amazônia e projeto popular para o Brasil. A agenda da Via Campesina Pará inclui ainda conversa com representantes de órgãos públicos na esfera federal estadual, dos setores agrário, agrícola, pesquisa, meio ambiente, financeiro e extensão rural.

http://www.brasildefato.com.br/v01/agencia/nacional/sem-terra-iniciam-jornada-de-lutas

Llamamiento del 17 de abril: Día Internacional de la Lucha Campesina

En celebración del Día Internacional de la Lucha Campesina, La Vía Campesina y sus aliados están organizando actividades y eventos a través del mundo. Campesino(a)s y amigo(a)s estarán movilizando alrededor de las demandas siguientes:

1. Las negociaciones de la OMC no se deberían iniciar de nuevo. Queremos que la OMC quede en el estado moribundo que sufre desde Julio de 2006. Bajo las políticas de la OMC, la crisis alimenticia, y de la agricultura de escala familiar se ha profundizado en todos los rincones del mundo.

Llamamos a que las organizaciones campesinas y de otros movimientos sociales demandan que sus gobiernos pongan fin a la agenda Doha de Desarrollo (DDA). En realidad no puede haber el desarrollo mientras los países compiten uno contra el otro, algunos acaparando a los mercados agrícolas ajenos. Desafiando la Agenda Doha, los campesinos, los pescadores, pastores, mujeres y pueblos del mundo están exigiendo la implementación de la soberanía alimentaria. (¿Que es la "Soberanía Alimentaria"? la soberanía alimentaria es el derecho de los pueblos a alimentos sanos y culturalmente apropriados producidos con practices ecológicas y sostenibles, y su derechos de definer sus propios sistemas alimentarios y agrícolas. Ubica a los que produce, distribuye y come los alimentos en la corazón de los sistemas alimentarios, y no bajo el dominio de los mercados y las empresas.

Defiende los intereses y la inclusion de la próxima generación. Ofrece una estrategia para resistir y desmantelar el regimen actual de comercio empresarial, y dirige los sistemas de alimentos, agricultura, pastoreo y de pesca, como se determina los productores mismos. La soberanía alimentaria prioritize las economías y mercados locales y nacionales, ubicando el poder con los campesinos, pescadores artesanales, pastoralistas, con la producción, distribución y consumo de los alimentos basados en sostenibilidad económica y ecológica.

La soberanía alimentaria promueve un comercio transparente que garantiza un ingreso justo a todos y todas y el derecho de los consumidores a controlar sus alimentos y nutrición. Asegura los derechos de uso y manejo de nuestras tierras, territorios, agua, semillas, animales y biodiversidad en las manos de los que producen los alimentos.

La soberanía alimentaria implica nuevas relaciones sociales libres de la oppression y desigualdad entre hombres y mujeres, grupos raciales, sociales y de generaciones. Parte de la Declaración Nyeleni 2007, Foro Internacional de la Soberanía Alimentaria en Selingue, Mali en Febrero 2007).

Llamamos a organizaciones campesinas y de otros movimientos sociales a discutir con sus gobiernos sobre alternativas de comercio y de producción basadas sobre la soberanía alimentaria y que la OMC salga de la agricultura.

2. Parar los Acuerdos de Libre Comercio (TLC) y Acuerdos Económicos de Sociedad (EPA, siglas en inglés) en alimentos y agricultura. Los TLC y EPAs son meros puntos de entrada creados para responder al colapso de las negociaciones de la OMC y para acelerar el proceso de liberalización. No son alternativas a la OMC, pero el otro lado del mismo cuchillo, el cuchillo del neoliberalismo. Los acuerdos bilaterales y regionales debe hacerse entre los campesinos y los pueblos basados en el principio de la solidaridad. Las relaciones pueblo a pueblo en solidaridad crearán una fraternidad y sonoridad mientras los TLC preparan el camino para las empresas transnacionales para destruir las economías integrales de los pueblos.

3. Acabar con el modelo colonial de monocultivos. La historia muestra que la explotación de las riquezas de otros países normalmente sucede con la agricultura de monocultivos. Este es el modelo colonial de producción porque los gobiernos están preocupados solamente para tener comodidades en grandes cantidades y precios baratos. No les importan el impacto de los monocultivos sobre la tierra y los trabajadores. Lleve a una destrucción medioambiental y a la esclavitud. Hasta el día de hoy, los sistemas agrícolas basados en los monocultivos siguen explotando a seres humanos y al medio ambiente. Creen la sobreproducción, que a su vez destruye las economías campesinas por medio del dumping de los productos agrícolas. Demandamos que los gobiernos hagan una transición de la agricultura de monocultivo a una agricultura sostenible basada en la producción familiar que respeta la ecología o la agro-ecología, y produce alimentos sanos y nutritivos

4. Oponerse a las políticas del Banco Mundial de tierra y de desarrollo rural. El Banco Mundial está imponiendo políticas que lleva a la privatización de tierra, agua, servicios públicos, semillas, etc… Como consecuencia, los agricultores y las comunidades rurales son desplazados de la tierra y sus vidas en la tierra, mientras las empresas transnacionales grandes agarran la mayor parte de los recursos del mundo.

Estas políticas se implementan incluso bajo el nombre de la ´reforma agraria´(Reforma Agraria Apoyado por el Mercado del Banco Mundial).Llamemos a las organizaciones de los pueblos de no dejarse engañar por estas políticas neoliberales y que sigan luchando para una reforma agraria genuina que asegura los derechos de las comunidades para acceder y controlar a sus tierras, territorios, aguas y biodiversidad agrícola. En vez de escuchar los consejos del Banco Mundial y el FMI, los gobiernos deben trabajar con sus pueblos para lograr la justicia social.

5. Rechazar a la dominación del G-8! Los países del G-8 solo representan 13,5 % de la población del mundo, pero controlan 62,6% de la economía mundial. Están creando un orden mundial(economía, desarrollo, conflictos, medioambiental…) de tal manera que impacto a la vida de cada ser humano. Este orden mundial nos impone una situación en que el número de personas con hambre ha aumentado de 840 a 854 millones en 2006 mientras un grupo pequeño de millonarios han duplicado su capital de 16 a 33 mil millones de dólares.

Unos pocos meses antes de la Cumbre G-8 en Junio en Alemania, estamos denunciando las políticas propuestas por los gobiernos del G-8 para mantener a su poder y para proteger a los intereses de las grandes transnacionales, en las espaldas de la gran mayoría de la población del mundo. ¡Únanse a las Acciones del 17 de abril! – Más en www.viacampesina.org

1. Organizar debates públicos, talleres, pláticas, seminarios, eventos culturales, y manifestaciones sobre la soberanía alimentaria como alternativo al modelo neoliberal. Pueden usar los resultados de Nyéleni 2007, el Foro de Soberanía Alimentaria (Malí, Febrero de 2007) para diseminar información y asegurar que los principios de la soberanía alimentaria son implementado en su país. Invitar a oficiales del gobierno, académicos y movimientos sociales para participar. (más información en www.nyeleni2007.org)

2. Participar en acciones y actividades del 19 de abril para poner fin a los acuerdos económicos EU’ACP (EPAs en inglés).

3. Únanse con la campaña contra los desiertos verdes!

4. La Vía Campesina, junto con otros movimientos sociales, participaremos en las movilizaciones contra el G-8 en Rostock, Alemania el 2 y 3 de Junio para demostrar que las políticas alternativas son posibles. Llamamos al pueblo de ir a Rostock para manifestar contra el G-8.

La Vía Campesina llama a las organizaciones miembros del mundo a preparar y organizar actividades, eventos y acciones en conmemoración del 17 de abril. Invitemos a todas las organizaciones de la Vía Campesina a conmemorar este evento en sus campos, sus comunidades y entre sus organizaciones en las provincias y países.

Llamamos a otros movimientos sociales a celebrar este evento también. Favor informarnos de las actividades que están planificando. Publicaremos todas las acciones y actividades en la página web. Para más información favor comunicarse con:

International Operative Secretariat of La Via Campesina
(persona de contacto: Tejo Pramono)
Jln. Mampang Prapatan XIV No. 5 Jakarta Selatan, Jakarta 12790 Indonesia.
Phone : +62-21-7991890 Facs : +62-21-7993426 Email: viacampesina@viacampesina.org. Esta dirección de correo electrónico está protegida contra los robots de spam, necesita tener Javascript activado para poder verla. Y suscribe a la lista de información del 17 de abril mandando un mensaje blanco a viacam17april-subscribe@yahoogroups.com Esta dirección de correo electrónico está protegida contra los robots de spam, necesita tener Javascript activado para poder verla.

Puede contactar nuestros representantes regionales en Europa (Morgan Ody):
Rue de la Sablonnière 18 – 1000 Bruxelles – Métro: Madou
tel + 32 2 2173112 fax: + 32 2 2184509
e-mail: morganody@yahoo.fr Esta dirección de correo electrónico está protegida contra los robots de spam, necesita tener Javascript activado para poder verla

Mujeres de La Vía Campesina ocupan Ingenio de Cargill en Sao Paulo, Brazil

Más de 900 mujeres de La Vía Campesina ocuparan esta mañana (07/03) el Ingenio Cevasa, en la comarca de Patrocínio Paulista, región de Ribeirão Preto, interior de São Paulo. El Ingenio Cevasa, es uno de los mayores productores de alcohol de Brasil y recién vendió gran parte de su capital para la transnacional Cargill, líder mundial del agronegocio.

La ocupación hace parte de la Jornada Nacional de Luchas de las Mujeres de La Vía Campesina, que tiene cómo lema: "Mujeres en la lucha por Soberanía Alimentaria, en contra del agronegocio". La región de Ribeirão Preto (São Paulo) fue elegida por qué simboliza la expansión del latifundio de la caña-de-azúcar, modelo basado en la superexplotación de los campesinos y campesinas (más de 15 trabajadores han muerto por agotamiento en las plantaciones en 2004) y en la destrucción del medio ambiente.

 Las trabajadoras rurales de La Vía Campesina pretenden denunciar con esta acción las falsas promesas del agronegocio en relación al plantío de caña y a la producción del etanol. El objetivo de la actividad es alertar a la población sobre las consecuencias reales del aumento del cultivo de la caña-de-azúcar para el medio ambiente, la polución de las quemadas y las enfermedades respiratorias que estas provocan, el agravamiento de la concentración de tierras en Brasil y el consecuente aumento de las desigualdades sociales.

Además, la acción quiere llamar la atención para el hecho de que la producción de etanol con bajos costos para los Estados Unidos – motivo de la visita de George W. Bush a Brazil – beneficia apenas al agronegocio, en detrimento de los intereses de la sociedad brasileña y de las necesidades de la mayoría de la población.
 

Las mujeres de La Vía Campesina defienden la adopción de un otro modelo agrícola, que beneficie la pequeña agricultura (responsable por la producción de una gran parte de los alimentos) y que realice una reforma agraria que cambie la estructura agraria del país.

En busca de la garantía de la soberanía alimentaria, las trabajadoras rechazan la presencia de Bush y muestran al pueblo brasileño las nefastas consecuencias de transformar el país en grande productor de etanol.
 

El Ingenio Cevasa está localizado en el km 378 de la Autopista Candido Portinari, que conecta Franca a Ribeirão Preto.

 

Histórico

 

A partir de los años 70, después de la "crisis" mundial del petróleo, la industria brasileña de la caña empieza a producir combustible, lo que justificaría su manutención de la expansión. Lo mismo ocurre a partir de 2004, con el nuevo “Pró-Alcohol”, que sirve principalmente para beneficiar el agronegocio.

 

El gobierno brasileño pasó a estimular también la producción de biodiesel, principalmente para garantizar la sobrevivencia y la expansión de grandes extensiones de monocultivo de soya. Para legitimar esa política y camuflar sus efectos destruidores, el gobierno estimula la producción diversificada de biodiesel por pequeños productores, con el objetivo de crear el "sello social". Los monocultivos se están expandiendo para  áreas indígenas y otros territorios de pueblos originarios.

 

En febrero del 2007, el gobierno estadounidense anunció su interese en establecer un acuerdo con Brasil para la producción de bio-combustibles, caracterizada cómo principal "eje simbólico" en la relación entre los dos países. Esa es claramente una frente de la estrategia geopolítica de los Estados Unidos para debilitar la influencia de países cómo Venezuela y Bolivia en la región. También justifica la expansión de monocultivos de la caña, soya y palma africana en todo el territorio latino-americano.

 

Trabajadores rurales de Uruguay ocupan tierras y hacen un llamado a la solidaridad

El 14 de enero de este año el grupo Mandiyú – de pequeños productores lecheros- ocuparon un predio de 388 hectáreas de Colonia Eduardo Acevedo en Bella Unión, al norte del Uruguay. Esta es la segunda ocupación en el país, luego de que los “peludos” tomaran un año atrás otras 32 has. de tierras que se encontraban abandonadas desde hace más de 10 años.

http://www.entodaspartes.org/porlatierra/?l=es


Bella Unión, situada en el departamento Artigas, es de las zonas más pobres de Uruguay. Limitando con Brasil, la región está marcada por la ganadería extensiva y la agricultura. El empleo escasea y el trabajo que hay por lo general es mal pagado. A su vez, en tiempos pasados la región atraía mucha gente para ganarse la vida como “peludo”, como son llamados los trabajadores zafrales de la caña de azúcar.

Uruguay no escapa a la realidad latinoamericana, la tierra está repartida de forma desigual y la eterna promesa de una reforma agraria no se ha cumplido. El 75% de las tierras son propiedad de menos de 8.000 personas y empresas. El Instituto Nacional de Colonización (INC) gestiona unas 500.000 hectáreas, un 3% de la superficie del país.

Desde hace más de un año el INC ha permitido al grupo Mandiyú pastorear sus vacas en predios de su propiedad, pagando arriendo, pero en forma precaria, sin seguridad jurídica alguna.

En diciembre de 2006 venció el último contrato, quedando los pequeños ganaderos desamparados, esperando en cualquier momento la orden de sacar su ganado a la calle. Se enteraron, también, que otro predio, de 600 hectáreas en el mismo departamento había sido entregado a una persona adinerada, que no necesita de la ayuda del INC. No tuvieron más remedio que declararse ocupantes del predio, como forma de evitar el próximo desalojo.

Hoy, una vez más, los trabajadores rurales y pequeños productores buscan el apoyo local y la solidaridad internacional para frenar el desalojo, ya que la decisión de tomar tierras no es solo resultado de una posición política o ideológica sino también de la necesidad básica de alimentar a las familias y de realizar una vida digna y autogestionada. Como dicen en su primer comunicado “No pedimos favores, exigimos respetar nuestro derecho al trabajo.” ya que están haciendo “este último y casi desesperado intento de seguir viviendo del campo y en el campo.”

Las dos ocupaciones han recibido el apoyo de varias organizaciones y colectivos, como ser el Movimento Sem Terra de Brasil, y el MOCASE de Santiago del Estero, Argentina. Los compañeros brasileros ya visitaron la primera ocupación, intercambiaron experiencias y trajeron semillas. El 22 de enero, en ocasión del séptimo Foro Social Mundial en Nairobi, Kenia, organizaciones como Vía Campesina y Amigos de la Tierra expresaron su solidaridad con la lucha del movimiento de ocupantes de tierra de Uruguay.

Mientras el gobierno se promociona con el eslogan “Por un país productivo y con Justicia Social” los trabajadores lo ponen realmente en la práctica. Defienden su derecho al trabajo y una vida digna para no terminar como tantos uruguayos en los asentimientos y cantegriles en la periferia de la capital. Los ocupantes están cansados de los promesas incumplidas de una reforma agraria, de una distribución justa de la tierra y por eso decidieron hacerse cargo ellos mismos y tomarse el derecho legítimo de vivir de la tierra que trabajan.

Más información:

http://www.ocupacionxtierra.org/
http://caxtierra.blogia.com
http://uruguay.indymedia.org/

Comienza el séptimo FORO SOCIAL MUNDIAL en Nairobi, Kenia

La ciudad de Nairobi acoge estos días a varias decenas de miles de personas procedentes de los 5 continentes para participar en el Foro Social Mundial. Aunque el Foro fue inaugurado el 20 de enero, los días previos (18 y 19 de enero) tuvo lugar un encuentro de Mujeres Líderes en Alimentación, encuentro en el que participó una delegada del Foro Rural Mundial.

ENCUENTRO DE MUJERES LÍDERES EN ALIMENTACIÓN, 18-19 DE ENERO, NAIROBI
 
 30 mujeres de países tan variados como Noruega, Uzbekistán, Filipinas, Jamaica, EEUU, Kenia y Sudáfrica, entre otros, se reunieron para intercambiar experiencias y crear lazos que permitan avanzar en el protagonismo y desarrollo de la mujer en el mundo rural.
 
 Durante los dos días de debate, las mujeres reclamaban que debían ser tomadas en cuenta a la hora de diseñar y ejecutar políticas que tienen que ver con el mundo agroalimentario, puesto que, en muchos países, son ellas las que principalmente siembran, cultivan, cosechan y alimentan a sus familias.
 
 Las mujeres africanas destacaron que su modelo de producción está cambiando. Denuncian que el mercado les presiona para producir cultivos que nada tienen que ver con sus alimentos básicos y que no generan una renta suficiente por los bajos precios del mercado internacional.
 
 En relación al ámbito internacional, se propuso que se revisen los acuerdos comerciales bilaterales (generalmente establecidos entre países ricos y pobres) y se apueste por un comercio regional con unas reglas más equilibradas que permitan a los países pobres desarrollar sus propias políticas internas a favor de sus mercados locales. Por último, destacaron la necesidad de que la sociedad civil ejerza un control en las decisiones que adoptan sus gobiernos tanto a nivel nacional como internacional.
   
 INAUGURACIÓN DEL FORO SOCIAL MUNDIAL
 
 El Foro Social Mundial abrió sus puertas oficialmente el 20 de enero, con una marcha que, partiendo desde Kivera –el barrio de chabolas más grande de África del este- terminó en el céntrico parque de la Libertad. A este parque acudieron miles de personas de diferente nacionalidad, religión, sexo y color.
    
 VISITA A KIVERA: CHABOLAS, POBREZA Y SOLIDARIDAD
 
 En relación a este suburbio de Kivera, la delegación del FRM tuvo la oportunidad de acercarse hasta él para conocerlo de cerca. En este barrio viven aproximadamente 1 millón de personas en minúsculas chabolas de barro, sin sistema de alcantarillado, y donde las calles son sustituidas por callejuelas repletas de basura y  riachuelos de agua residual. Los miembros del FRM visitaron algunas familias y vieron de cerca las condiciones infrahumanas de vida de la población: hacinamiento, falta de higiene, desnutrición, etc. En contraste, la vivacidad y alegría de los numerosos niños y niñas aportaba un profundo sentimiento de esperanza y de deseos de trabajar junto a todas esas personas por un desarrollo más solidario.
   
 GRUPOS DE TRABAJO EN EL FORO SOCIAL MUNDIAL
 
 En su primer día de funcionamiento el Foro Social Mundial, a pesar de ciertas carencias de organización, ha puesto en marcha numerosos seminarios y talleres –alojados en las gradas del Estadio Internacional de Deportes de Nairobi. Entre los diversos temas propuestos a los miles de participantes, destacan la deuda externa, la seguridad alimentaria, los derechos humanos, el enfoque de género, así como los Acuerdos de Asociación Económica (EPAs en inglés) propuestos por la Unión Europea a los Países de África, Caribe y Pacífico.
 
 Los delegados del FRM han optado por participar en el seminario sobre los EPAs y en el de Perspectiva de Género, Alimentación, Agricultura y Comercio.
 
 Las organizaciones participantes en el grupo EPAs demandan que se respeten sus procesos de desarrollo autónomo para permitirles, en un plazo de 10-20 años, poder integrarse en redes de comercio internacional con posibilidades de competitividad y beneficio mutuo. Exigen de sus propios gobiernos que se inviertan más fondos en beneficio de la agricultura familiar sostenible como podrían ser infraestructuras, sistemas de regadío, acceso a semillas, promoción de acuerdos locales y regionales, etc.
 
 Todos estos temas seguirán siendo objeto de reflexión y debate a lo largo de los días que dure el Foro Social Mundial.
 
 
 
 Laura Lorenzo, Jose Antonio Osaba e Iker Uranga
 Delegación del FRM en Nairobi.

Piden hasta 30 años de prisión para Paul Nicholson

PAUL NICHOLSON HA DECLARADO HOY COMO IMPUTADO POR UNA ACCIÓN SINDICAL EN BRASIL

Piden de 8 a 30 años de prisión. La acción fue realizada el día Internacional de la Mujer Trabajadora por dos mil campesinas para denunciar los «desiertos verdes». Estos ‘desiertos verdes’ son enormes plantaciones de eucaliptos, acacias  y pinos para celulosa, que cubre millares de hectáreas en Brasil y América Latina. Allí donde avanza este desierto la biodivesidad se pierde, los suelos de uso agrario se deterioran, los ríos se secan por no mencionar la contaminación que generan estas fábricas de celulosa
Paul Nicholson ha declarado hoy en el juzgado de Gernika como encausado por la acción llevada a cabo el 8 de marzo de 2006 en la hacienda Barba Negra de Barra do Ribeiro, en el Estado brasileño de Río Grande do Sul, cuya capital es Porto Alegre, por parte de dos mil
mujeres campesinas en las instalaciones de la multinacional Aracruz Celulosa. Con esta acción realizada en el marco de la Conferencia Internacional sobre Reforma Agraria de la FAO (Oganización de Naciones Unidas para la Agricultura y la Alimentación) celebrada en Porto Alegre, las mujeres denunciaron el Día Internacional de la Mujer Trabajadora los «desiertos verdes», consistentes en muchas miles de hectáreas de monocultivos de eucalipto, pino y  acacia  para hacer celulosa blanca, que tiene esta empresa y que dejan sin tierra a las poblaciones indígenas y campesinas y atentan contra la biodiversidad.  Además esta acción se llevó a cabo por que se tiene la certeza de que la empresa Aracruz celulosa  trabaja la ingeniería genética (transgénia) en sus laboratorios lo que hace sospechar de su utilización en los monocultivos.

En Río Grande do Sul hay cerca de 360.000 hectáreas plantadas con monocultivos de madera para celulosa por tres empresas, entre ellas Aracruz. Esta tiene plantadas 261.000 hectáreas en tres Estados; en 2003 obtuvo unas ganancias de 300 millones de dólares y, sin embargo, genera un solo empleo por cada 185 hectáreas plantadas. Los desiertos de eucalipto desgastan el suelo y consumen mucha agua; cada árbol es capaz de consumir 30 lítros por día. Hay que señalar el Ministerio Público Federal del estado Espirito Santo abrió un
proceso contra la empresa Aracruz Celulosa por hacer publicidad difamatoria contra pueblos indígenas que reivindican las tierras ocupadas por la multinacional que un día les fueron arrebatadas.

En este proceso judicial promovido por la empresa Aracruz Celulosa hay encausadas treinta campesinas del Movimiento Sin Tierra  y del Movimiento de Mujeres Campesinas de Brasil, algunas de las cuales ya han pasado por prisión, además de dirigentes de la Vía Campesina,
como Henry Saragih (secretario operativo), Juana Ferrer (de la organización campesina Conamuca de República Dominicana), Paul Nicholson (representante de Europa en la Comisión Coordinadora Internacional) y Joao Pedro Stedile (Movimiento Sin Tierra). Para Paul Nicholson se pide una pena de prisión de hasta 30 años.

Las acusaciones de la acción realizada, consisten en; arrancar plantas y ocupar un laboratorio de investigación biotecnológica, violación de propiedad privada, destrucción de plantas y de un laboratorio, secuestro, espionaje industrial, robo, formación de banda armada o asociación ilícita, acultación de bienes y/o lavado de dinero. Todo indica que la empresa, apoyada con dinero público del Gobierno de Brasil, intenta dar un gran escarmiento y criminalizar al movimiento campesino que se opone a sus actuaciones masivas de ocupación de tierras y plantación de monocultivos forestales.

EHNE considera estas imputaciones como un acto de criminalización contra las organizaciones agrarias y estima que las penas solicitadas son desproporcionadas teniendo en cuenta que lo que reivindican las organizaciones como La Vía Campesina es un uso social  y medio ambiental de la tierra así como el respeto de los derechos de los campesinos y campesinas del mundo de poder trabajar en pro de la soberanía alimentaria y  por un mundo rural vivo. Paul ha declarado que, “ante coacciones como estas de las multinacionales contra los movimientos sociales que defendemos un uso de la tierra social y ecológico, La Vía Campesina lanza una campaña internacional para convertir este juicio político en un enjuiciamiento de las políticas de las multinacionales”.

La Vía Campesina está organizando una campaña internacional de defensa y solidaridad con las personas encausadas y preprara acciones de cara a un futuro próximo en las que EHNE va  a participar activamente.

MST: nueva jornada de movilizaciones

Igor Ojeda
Los “sin-tierra” organizan protestas y ocupaciones para exigir al gobierno
agilidad en la reforma agraria y cambios en la política económica. No se sabe aún si el presidente Luiz Inácio Lula da Silva, reelegido el día 29 de octubre, cumplirá las promesas de campaña en su segundo mandato como las de no reducir los derechos de los jubilados y la de priorizar a los pobres. Lo cierto es que el Movimiento de los Trabajadores Rurales Sin Tierra
(MST) ya comenzó a cumplir las suyas.  Luego de haber manifestado su apoyo
a Lula en la segunda vuelta, frente a la amenaza que representaba la
candidatura de Geraldo Alckmin, del PSDB, el movimiento incrementó la
presión por la reforma agraria.
En la última semana, el MST inició una jornada de luchas que incluyeron
ocupaciones, marchas y protestas en todo el país.  Junto a
reivindicaciones más generales, como la petición al gobierno federal de
que agilite la reforma agraria y cambie la política económica como medida
fundamental para efectivizarla, el Movimiento demanda: cumplimiento de las metas establecidas por el Instituto Nacional de Colonización y Reforma Agraria (INCRA) en el Estados;­ expropiación de las tierras cuyos propietarios están involucrados en
tráfico de drogas y grilagem o sean deudores del gobierno y realicen
experimentos con semillas transgénicas;­ escuelas itinerantes en los campamentos;
­ infraestructura, asistencia técnica y créditos para los asentamientos;
­ firma de las órdenes de posesión para las áreas ya compradas por el
Instituto Nacional de Colonización y Reforma Agraria (INCRA);y,
­ actualización de los índices de productividad.

Según la Ley del Rito Sumario, las acciones de posesión deben ser firmadas
en un plazo máximo de 48 horas después de su compra.  Sin embargo, algunos
jueces tardan años para legalizar los predios expropiados.  En cambio, los
índices de productividad utilizados hoy por el INCRA como parámetro para
las expropiaciones son de la década de 1970.  Es decir, están 30 años
desfasados.  A pesar de las reiteradas promesas, el gobierno todavía no ha
procedido a actualizarlos.

Movilizaciones

En Rio Grande do Sul, el MST realizó acciones en Arroio dos Ratos,
Eldorado do Sul, Santana do Livramento, San Gabriel y San Borja.  El
movimiento reclama al INCRA del estado el cumplimiento de la meta de
asentamientos de 1070 familias en 2006.  Hasta ahora, han sido asentadas
sólo 98.  Además, reivindica la desapropiación de las haciendas Guerra,
Dragón y Southall, lo que viabilizaría el asentamiento de las 2 500
familias acampadas en el estado.  Las tres haciendas juntas suman un área
de 23.500 hectáreas.  Cada hectárea equivale más o menos a un campo de fútbol.

Según un comunicado de la coordinación provincial del MST de Rio Grande do
Sul, en la madrugada del día 14, la Brigada Militar, relacionada con el
gobierno del estado, volvió a practicar la tortura sicológica contra la
ocupación en San Borja.  Las sirenas de los coches permanecieron
encendidas a un alto volumen, los policías insultaron a los sin-tierra y,
alrededor de las 2h30, dispararon una ráfaga por encima de las
barracas.  Algo semejante ya había ocurrido en marzo, en Cocoteros del Sur.

En Paraná, la Vía Campesina de Brasil, entidad de la cual el MST forma
parte, volvió a ocupar la hacienda de la transnacional Syngenta Seeds, en
Santa Tereza do Oeste, el 13 de noviembre, el mismo día en que el gobierno
del estado confirmó la firma del decreto de desapropiación del área,
debido a que la Syngenta había realizado experimentos transgénicos ilegales.

En la capital, Curitiba, cerca de 600 sin-tierra se encuentran acampados
frente a la sede de la Superintendencia Regional del INCRA, reivindicando
la actualización de los índices de productividad, el cambio en la política
económica y la ampliación de las Escuelas Itinerantes en los
campamentos.  El día 14, realizaron una marcha hacia el Tribunal de
Cuentas de la Unión (TCU), para que éste reanude el convenio de asistencia
técnica en los asentamientos.  En este estado, hay cerca de 8 mil familias
acampadas, y han sido asentadas sólo 3 mil en los cuatro años del gobierno
de Lula.  La meta era de 9 mil.

Violencia

En Isla Soltera, en el noroeste del Estado de São Paulo, cerca de 300
sin-tierra ocuparon una agencia del Banco de Brasil el día 14.  Hay 1.500
familias acampadas en la región.  En la región de Pontal de Paranapanema,
oeste del Estado, 170 familias ocuparon el día 10 dos haciendas (una en
Rosana y otra en Ranchería) ya adquiridas por el Instituto de Tierras de
São Paulo (ITESP) y por el INCRA, pero que todavía no habían sido
destinadas para asentamientos.

El día 12, los sin-tierra que habían ocupado la hacienda Oporto Maria, en
Rosana, fueron atacados por 20 malhechores al mando de Miro Conti,
grileiro del área.  Incluso a mujeres, bebés y ancianos fueron agredidos.

En Aracaju, capital del Sergipe, integrantes del MST que estudian
agronomía en la Universidad Federal de Sergipe (UFS) ocuparon el día 13 la
sed local del INCRA, para exigir el fin de la retención de los recursos
necesarios para la continuación de los cursos destinados a los
sin-tierra.  El día 14, el INCRA garantizó que liberaría el subsidio,
disponible desde el pasado año.

En el municipio de Sobradinho, en el Distrito Federal, cerca de 200
familias ocuparon la hacienda Salvia, que es grilada y que pertenece a la
Unión, exigiendo su expropiación

– Igor Ojeda es periodista del periódico Brasil de Fato.

Lula es neoliberalismo compensatorio y Alckmin, neoliberalismo radicalizado

Alipio Freire fue fundador del Partido de los Trabajadores (PT) de Brasil, del que se alejó por diferencias políticas. En la última década se acercó al Movimiento de trabajadores rurales Sin Tierra (MST). De visita en nuestro país, invitado por el Frente Popular Darío Santillán, y antes de comenzar con una serie de actividades que lo llevarán por varias provincias, Freire dialogó con Prensa De Frente sobre la actualidad socio-política brasileña, donde la oposición al presidente Lula experimentó un severo corrimiento a la derecha, lo que provocó nuevos marcos de apoyo a su reelección.

“Luego de la primera vuelta electoral y el triunfo de Lula, un gran movimiento mediático de la derecha histórica brasileña, la derecha que hizo la dictadura en alianza con el PSDB, partido de la social democracia brasileña -que con mucha buena voluntad es un partido de centro, de “extremo centro”- y cuyo actual candidato es Geraldo Alckmin, integrante del Opus Dei, armó un golpe mediático. Fue la primera vez desde el fin de la dictadura que la derecha viene a plantear, por intermedio del presidente del PFL (partido del frente liberal), de ultraderecha, que es el momento de `exterminar toda esta raza´. Esta `raza´ no es Lula, son los movimientos populares de trabajadores en lucha y hasta el propio PT. La derecha tuvo una estrategia de desmonte del PT y Lula la aceptó.

Al mismo tiempo, el ex presidente Fernando Henrique Cardoso, del PSDB, dice que a Brasil le falta Carlos Lacerda, un político de la Unión Democrática Nacional de antes del golpe, que intentó un golpe de derecha en 1954 e impulsó el de 1964. En ese contexto, las fuerzas militares emitieron una nota conjunta manifestando profunda preocupación con la democracia y la corrupción.

Esto provocó una gran confusión que aumentó después del episodio de la compra de un dossier (investigación) en que aparecen denuncias contra integrantes del PSD. Un grupo de idiotas del PT fueron filmados comprando ese dossier. La prensa entonces puso todas las luces sobre la compra, escondió el informe y creó un gran escándalo nacional. Sobre eso giraron los últimos 20 días de campaña. Luego, mucha gente que iba a votar Lula se volcó a otros candidatos. Pero a la vez mucha gente que iba a votar nulo en primera vuelta declaró que va a apoyar a Lula.

Ahora, los movimientos populares han entregado a Lula un documento de apoyo crítico. Sabemos –los movimientos- que el segundo mandato de Lula será más de agenda neoliberal que el primero, dado todo el proceso de alianzas por derecha que hizo en estos cuatro años y para llegar a las elecciones. Pero en esas bases de apoyo de Lula -muchas de ellas del ala derecha del PT- ninguna de esas fuerzas amenazó la frágil democracia que tenemos. Que es frágil, pero que fue conquistada por los trabajadores y los movimientos sociales. Las cosas más avanzadas de la constitución las hicimos nosotros, así que vamos a defenderlas.

Desde el campo popular brasileño no tenemos fuerza suficiente para enfrentarlos definitivamente. En estos momentos, los movimientos están relativamente frágiles. Pero no creemos, como dicen algunos sectores militantes, que "cuanto peor, mejor". Cuanto peor sólo es mejor para quienes enfrentan al pueblo. La victoria de Alckmin será la victoria de la agenda neoliberal mas radicalizada, con más privatizaciones aceleradas. Significa la criminalización de los movimientos sociales y la eliminación de las política de subsidios, que sabemos que no es suficiente porque debería venir acompañada de una política económica de desarrollo que en ese caso reemplace los subsidios por empleos. Esta es la situación, todo esto hay que explicar antes de decir que se vota por la reelección. Lula es neoliberalismo con políticas compensatorias, Alckmin será neoliberalismo radicalizado sin políticas de compensación".

– En este marco de debilidad y tras apoyar en muchos casos la reelección de Lula, ¿qué desafíos se abren para las organizaciones populares brasileñas, teniendo en cuenta la afirmación de que el segundo mandato establecerá con mayor firmeza una agenda neoliberal?
– En este segundo gobierno los movimientos deben salir a las calles. En el primer gobierno hubo la ilusión de muchos compañeros de la izquierda de que había un gobierno en disputa. Yo creo que si, pero disputa por la derecha, no por nosotros. Los acuerdos fueron firmados antes de las elecciones, eso esta claro. Además, tenemos otro problema, y es que la política de subsidios atiende -aun deficitariamente- las necesidades de la base de los movimientos y debemos encontrar en esta etapa la forma de no quedarnos aislados de esas bases, es una trampa de la que debemos salir.

Por otro lado en este segundo gobierno Lula gobernará cada vez menos con el PT; Lula entregó en bandeja la cabeza de sus principales articuladores. Yo tenia muchas diferencias con ellos, Palocci y Dirceu sobre todo. Pero ellos eran hombres de partido y la posibilidad de continuidad. El Partido gobernante es hoy un partido fraccionado al medio, la gente de lo que llaman el campo mayoritario y la izquierda del PT, que no es ninguna gran izquierda. Tiene la misma perenne estrategia de que los cambios llegarán por el control del aparato del estado y no importa bajo que alianzas.

Movimentos sociais entregam plataforma política a ministro Ananias

 Uma comissão de 15 representantes dos movimentos sociais entregaram no começo da tarde de hoje (19/10) em audiência uma plataforma com propostas para o fortalecimento do projeto popular e de esquerda ao ministro do Desenvolvimento Social, Patrus Ananias, em Brasília.

Pela manhã, cerca de 1500 ativistas de movimentos sociais participaram de uma marcha contra o avanço do projeto da direita, representado pela candidatura de Geraldo Alckmin (coligação PSDB-PFL), e para reforçar a necessidade de aprofundamento das transformações sociais e a mudança da política econômica na agenda do presidente Lula.

Participaram da mobilização as entidades da Via Campesina, CUT (Central Única dos Trabalhadores) MTD (Movimento dos Trabalhadores Desempregados), Consulta Popular, Coalizão Moradia – DF, Cáritas, Movimento dos Catadores de Lixo Reciclável, Movimento Nacional de Direitos Humanos (MNDH), Vida e Juventude, UNE (União Nacional dos Estudantes), UBES (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas), Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação e Liga Brasileira das Lésbicas, entre outras.

Carta ao presidente Lula
 
Excelentíssimo Sr. Presidente Luiz Inácio Lula da Silva,

Os movimentos sociais de todo o país saem às ruas em defesa de seu segundo mandato na expectativa do avanço das lutas pelo fortalecimento de um Projeto Popular para o Brasil, que só será possível com a participação efetiva do povo e suas organizações sociais.
 
Estamos cientes do perigo que representa para o povo brasileiro o outro projeto, direitista e neoliberal, do candidato Alckmin. A intolerância, a insensibilidade social e a criminalização dos movimentos, certamente estão no pacote do “choque de gestão” dito pelo candidato das elites.
 
Assim, reafirmamos nosso compromisso e disposição pela intensificação das lutas populares e democráticas no país e apresentamos, ao mesmo tempo, nosso manifesto por um Brasil justo e independente, conduzido pelo povo e dirigido por Lula presidente!

13 pontos de um projeto popular para o Brasil:
 
1 . REFORMA AGRÁRIA
 
Realizar uma ampla Reforma Agrária, com caráter popular, garantindo terra para todos que nela trabalhem. Limitar o tamanho da propriedade da terra como forma de garantir seu uso social e racional. Promover a soberania alimentar, produzindo alimentos livres de agrotóxicos. É preciso também garantir terra às comunidades tradicionais: indígenas, ribeirinhos, seringueiros, geraiszeiros e quilombolas.
 
2. ENERGIA
 
Energia elétrica como direito social e dever do estado e não como mercadoria para os lucros das empresas privatizadas. È preciso ainda reestatizar as empresas de distribuição e transmissão de energia elétrica, tais como, Eletropaulo, Cesp e CTEEP vendidas pelos governos tucanos. Ampliar ainda mais o programa Luz para Todos e dar insenção de taxa de energia elétrica para famílias que consomem até 100 Kw/mês. A energia é do povo e para o povo!
 
3. EDUCAÇÃO
 
Por uma educação comprometida com a formação integral da pessoa humana, destinada à realização de sua atividade crítica e transformadora na sociedade. Pela ampliação do acesso ao ensino universitário no Brasil e o fortalecimento do ensino público, gratuito, amplo e de qualidade em todos os seus níveis de modalidade.Defendemos ainda o FUNDEB e também a democratização da produção de pesquisas e conhecimentos para todas as regiões do país e que atendam aos interesses estratégicos do povo Brasileiro.
 
4. DESENVOLVIMENTO
 
Por uma economia que estimule a produção de bens e possibilite a eliminação da pobreza e da desigualdade social. Que privilegie o trabalho e a qualidade de vida do povo brasileiro, com crescimento e distribuição de renda valorizando uma economia mais justa e solidária.
 
 5. DIVERSIDADE
 
Por políticas públicas efetivas que combatam o preconceito e promovam a valorização e o respeito à diversidade cultural, étnica, à orientação sexual, gênero, crença religiosa, idade e classe social no povo brasileiro. Queremos oportunidades iguais para todos os brasileiros, com democracia econômica, social, política e cultural.
 
6. PARTICIPAÇÃO POPULAR
 
Pelo fortalecimento da democracia popular participativa. As consultas populares devem ser estimuladas e apoiadas por políticas de governo que visem a maior participação e a tomada de decisão da população sobre seus problemas. O poder político e social deve estar sob controle permanente do povo e suas organizações sociais para exercerem mecanismos eficazes de intervenção na realidade local e nacional, visando à qualidade de vida e o bem comum.
 
7. MEIO AMBIENTE E SOBERANIA NACIONAL
 
Queremos políticas que garantam a plena soberania sobre nosso território, nossas riquezas naturais, nossa biodiversidade e conhecimentos associados à mesma. O Estado deve ter o controle popular das empresas estratégicas para o desenvolvimento nacional e criar outras para gerir temas fundamentais para nossa soberania tecnológica e o pleno uso de nossas riquezas naturais em benefício do povo Latino Americano, em busca de sua integração política, econômica e social.
 
8. DIREITO AO TRABALHO E LIBERDADE SINDICAL
 
Que o Estado garanta a todos e todas o direito ao trabalho, como condição de cidadania plena, como direito fundamental de realização humana, e que crie condições para que seja um trabalho produtivo, criativo, não alienado e voltado para as necessidades da maioria. Defendemos salários dignos para os trabalhadores na ativa e aposentados.E ainda, com liberdade sindical e reformas que consolidem e fortaleça os direitos sociais dos trabalhadores e trabalhadoras.
 
9. MORADIA
 
Queremos reorganizar o convívio e o planejamento urbano das cidades, buscando criar condições humanas para toda a população, com políticas que evitem o êxodo rural, as migrações massivas e a instalação de famílias em locais inadequados.  Defendemos uma política pública de amplitude popular para construção de moradias, combatendo a grilagem em terras públicas e a máfia da especulação imobiliária.
 
10. CULTURA
 
Queremos a democratização e a popularização da cultura no país. Fortalecer os espaços de trocas culturais promovendo o acesso popular aos teatros, cinemas, exposições, sinfonias, amostras, apresentações folclóricas e festas tradicionais que celebrem a vida, a luta, a solidariedade e a diversidade do povo brasileiro.
 
11. DEMOCRATIZAÇÃO DA COMUNICAÇÃO
 
Pela quebra do monopólio da informação no país. Pela proibição do lucro e de investimentos estrangeiros nas concessões públicas de meios de comunicação nacional. Pelo investimento público em veículos de comunicação de caráter popular, comunitário, de interesse social e que estimulem a diversificação de fontes e distribuição de poder informativo na sociedade.
 
12. SAÚDE
 
 O Estado deve garantir e defender a saúde de toda a população. Deve implementar políticas públicas de soberania, segurança alimentar e de atenção básica como forma preventiva, ampliando e melhorando programas de saúde familiar. Deve incluir também o atendimento médico-odontológico, psiquiátrico e de enfermagem. O Estado deve garantir ainda acesso a medicamentos gratuitos a toda população necessitada, fortalecendo sua rede estatal de pesquisa, produção e distribuição de medicamentos.
 
13. JUVENTUDE
 
Por uma juventude e infância protegidas com apoio amplo de políticas que promovam a afetividade, o respeito, seus direitos legais, sua construção social, política e cultural na sociedade. Através do fortalecimento de programas de inserção produtiva dos jovens, possibilitar acesso à formação profissional e cultural de qualidade, além de transporte público gratuito.
 
Brasília, 19 de outubro de 2006
 
CUT (Central Única dos Trabalhadores)
UNE (União Nacional dos Estudantes)
UBES (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas)
MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra)
MAB (Movimento dos Atingidos por Barragens)
MPA (Movimento dos Pequenos Agricultores)
PJB (Pastoral da Juventude do Brasil)
MMC (Movimento de Mulheres Camponesas)
MTD (Movimento dos Trabalhadores Desempregados)
Movimento Consulta Popular
Coalizão Moradia – DF
Cáritas Brasileira
Movimento dos Catadores de Lixo Reciclável
MNDH (Movimento Nacional de Direitos Humanos)
Vida e Juventude
Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação
Rede de Educação Cidadã
Liga Brasileira das Lésbicas
MNMMR (Movimento Nacional Meninos e Meninas de Rua)