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Empresa de transgenia assassina trabalhador

A Coordenação Nacional da Comissão Pastoral da Terra vem se juntar às diversas expressões de indignação que ecoam Brasil afora diante da morte do sem-terra Valmir Mota, encomendada pela empresa multinacional Syngenta Seeds, no dia 21 de outubro passado, em seu campo de experimentos, no município de Santa Tereza do Oeste, Paraná. Além de Valmir, os pistoleiros ainda feriram outras cinco pessoas, entre as quais Izabel do Nascimento Souza, internada em estado grave no hospital de Cascavel. No confronto um pistoleiro também foi morto.

A área onde ocorreu o conflito ficou conhecida nacionalmente quando no início de 2006, 70 famílias da Via Campesina a ocuparam para que a nação brasileira tomasse conhecimento de que nela se efetuavam experimentos com plantas transgênicas em desobediência aberta à legislação ambiental que proíbe tais práticas em áreas próximas a reservas florestais. A propriedade acabou sendo desapropriada pelo governo do estado para que se transformasse num centro de experiências em agroecologia. Uma decisão da justiça, porém, anulou a desapropriação e determinou a retirada das famílias.  Neste domingo as famílias da Via Campesina voltaram a ocupá-la.

O que deixa a Coordenação Nacional da CPT preocupada é que em pleno século XXI, pistoleiros fortemente armados estejam ainda em plena ação em estados considerados desenvolvidos, como é o Paraná, num frontal desrespeito ao estado de direito vigente, e a serviço da elite latifundiária e agora também de empresas transnacionais. Estas além de se apropriarem de parte do território nacional, recorrem ainda à utilização de milícias privadas para proteger seus interesses.

O que nos deixa atônitos é que tudo isto esteja acontecendo nos mesmos espaços em que o agronegócio, em conluio com as multinacionais, se vangloria dos avanços tecnológicos na agricultura moderna capazes até de alterar a estrutura dos próprios seres vivos. Não se alteram, porém, a propriedade como direito absoluto acima da vida e dos direitos básicos da pessoa humana, nem os métodos utilizados desde os tempos da barbárie.

            A CPT expressa à família do Valmir sua solidariedade neste momento de dor e de indignação. E exige que o poder judiciário seja ágil na punição dos responsáveis por este crime e que o governo do Estado do Paraná tome imediatas e enérgicas medidas a fim de combater eficazmente a formação e atuação dessas quadrilhas, que são milícias privadas, que espalham o terror e a violência entre os trabalhadores e trabalhadoras do campo.

Goiânia, 23 de outubro de 2007.

Comissão Pastoral da Terra – Secretaria Nacional

Ataque de milícias armadas da Syngenta deixa mortos e feridos 21/10/07

Durante um ataque de uma milícia com cerca de 40 pistoleiros ao
acampamento do campo de experimento da multinacional Syngenta Seeds, em
Santa Tereza do Oeste, às 13h30, de hoje (21), o militante da Via
Campesina, Valmir Mota foi executado a queima-roupa com dois tiros no
peito; seis trabalhadores ficaram gravemente feridos e há suspeitas de que
um pistoleiro foi morto.

Más Información: http://www.mst.org.br/mst/pagina.php?cd=4380 

Os feridos Gentil Couto Viera, Jonas Gomes de Queiroz, Domingos Barretos,
Izabel Nascimento de Souza e Hudson Cardin, foram encaminhados para os
hospitais da região. Izabel está em coma e corre risco de morte.

A área da Syngenta foi reocupada na manhã de hoje (21), por cerca 150
pessoas da Via Campesina. O campo de experimento da empresa havia sido
ocupado pelos camponeses em março de 2006, para denunciar o cultivo ilegal
de reprodução de sementes transgênicas de soja e milho. A ocupação tornou
os crimes da transnacional conhecidos em todo o mundo. Após 16 meses de
resistência no dia 18 de julho, deste ano, as 70 famílias desocuparam a
área, se deslocando para um local provisório no assentamento Olga
Benário,

também em Santa Tereza do Oeste.

Na reocupação os trabalhadores rurais soltaram fogos de artifício e os
seguranças, que estavam na fazenda abandoram o local. Por volta da 13h30,
um micro ônibus parou em frente ao portão de entrada, uma milícia armada,
com aproximadamente 40 pistoleiros fortemente armados, desceu atirando em
direção às pessoas que se encontravam no local. Arrombaram o portão,
executaram o militante Valmir Mota com dois tiros, balearam outros cinco
agricultores e espancaram Isabel do Nascimento de Souza, que encontra-se
hospitalizada gravemente ferida.

A Syngenta contratava serviços de segurança que atuavam de forma irregular
na região articulados com a Sociedade Rural da Região Oeste (SRO) e o
Movimento dos Produtores Rurais (MPR). Uma das diretoras da empresa de
segurança NF, foi presa e o proprietário fugiu durante uma operação da
Polícia Federal no mês de outubro, onde foram apreendidos munições e armas
ilegais.

Há indícios de que a empresa é contratada de fachada, e que na hora das
operações são contratados mais seguranças de forma ilegal, formando uma
milícia armada que atua praticando despejos violentos e ataques a
acampamentos na região. Na última quinta-feira (18), a denúncia da atuação
de milícias armadas ligadas à SRO/MPR e Syngenta na região Oeste foi
reforçada durante uma audiência pública, com a coordenação da Comissão de
Direitos Humanos e Minorias da Câmara Federal dos Deputados (CDHM), em
Curitiba.

A Via Campesina cobra da justiça a apuração do ataque, contra os
trabalhadores do acampamento, que juntamente com o assentamento Olga
Benário continuam lutando para transformar a área num Centro de
Agroecologia e de reprodução de sementes crioulas para a agricultura
familiar e reforma agrária.

Os moradores do assentamento Olga Benário, que faz divisa com a área de
experimento da Syngenta, também são contra os experimentos transgênicos no
local, que vai contaminar a produção de sementes crioulas do assentamento,
e trazer prejuízos para a alimentação, a saúde e o meio ambiente.

Via Campesina – Brasil

Informações à imprensa
(41) 84119794 – Solange

Jornada Nacional de Lucha por la Reforma Agraria

24 de julio de 2007 – Rebelión

El Movimiento de Trabajadores Rurales Sin Tierra de Brasil (MST) inició hoy lunes 24, acciones en 10 estados para pedir el asentamiento de 150 mil familias que se encuentran actualmente viviendo en campamentos.
Con estas jornadas, el MST también denuncia la lentitud con que se ejecuta la reforma agraria "que no avanza por falta de recursos disponibles dentro del modelo económico vigente" y el apoyo que el gobierno federal da a las grandes empresas del agronegocio.

"La reforma agraria está paralizada en todo el país. La política económica del gobierno reduce los recursos previstos en el presupuesto para la misma y no apoya a los asentamientos, en lo que tiene que ver con el crédito para la producción y la dotación de obras de infraestructura, como vivienda y escuelas", señaló Vanderlei Martini, integrante de la coordinación nacional del MST. "Por otro lado, gasta dinero en la renegociación de las deudas de l os latifundistas y en las grandes empresas del agronegocio, que concentran la tierra y expulsan a los trabajadores del campo", agregó.

Esta mañana, el MST ocupó las oficinas del Instituto Nacional de Colonización y Reforma Agraria (INCRA) en seis estados y realizó manifestaciones de protesta en organismos relacionados con el Ministerio de Hacienda en otros cuatro estados.

En São Paulo, 500 trabajadores sin tierra ocuparon el INCRA para reclamar el asentamiento inmediato de las 3 mil familias que viven en campamentos de las carreteras del estado de São Paulo.

Además, cerca de 500 trabajadores rurales protestaron frente a la Secretaría de Justicia del Estado contra el proyecto de ley (PL 578/2007) del gobierno de José Serra (PSDB), que pretende legalizar la usurpación de tierras en la región de Puntal de Paranapanema.

En Belo Horizonte, Minas Gerais, cerca de 400 trabajadores ocuparon el INCRA pidiendo el asentamiento inmediato de las 3.200 familias de los campamentos de Minas Gerais. Las negociaciones no avanzaron y la ocupación se prolongará hasta mañana.

En São Luiz, Maranhão, 400 trabajadores ocuparon la superintendencia del INCRA exigiendo el asentamiento inmediato de las 4.000 familias que permanecen acampadas en el estado.

En Santa Catarina, más 400 integrantes del MST ocuparon la sede del INCRA en Chapecó, y cerca de 350 trabajadores hicieron acto de presencia frente a la Delegación Regional del Ministerio de Hacienda, en Florianópolis. Cerca de 1.200 familias viven en campamentos en las orillas de las carreteras de todo el estado.

En Alagoas, cerca de 2.000 trabajadores sin tierra montaron un campamento en la Plaza Sinimbu, en la región central de Maceió, para exigir el cumplimiento del proceso de reforma agraria en el estado. El año pasado, el INCRA tenía como meta el asentamiento de 3.000 mil familias, pero sólo 500 recibieron sus l otes.

Más de 1.500 trabajadores del MST ocuparon los cuatro pisos del edificio de la superintendencia provincial del INCRA en Fortaleza, para reclamar el asentamiento de las 1.700 familias acampadas en Ceará.

El Movimiento, asimismo, llevó a cabo acciones en las sedes del Ministerio de Hacienda para denunciar que el modelo económico vigente imposibilita la realización de la reforma agraria e incentiva la expansión del agronegocio, que se basa en la concentración de tierras destinadas a la producción de monocultivos para la exportación.

Las jornadas de luchas pretenden denunciar también el abandono en que se encuentra la agricultura familiar, ya que el poder público invierte cada vez más dinero en el agronegocio. Para la zafra 2006/2007, se han asignado R$ 50 mil millones para los grandes productores, mientras para la agricultura campesina sólo quedaron disponibles R$ 10 mil millones.

EL MST ocupó con 300 familias el edifi cio de la superintendencia provincial del INCRA, en la capital de Rio de Janeiro, para exigir el asentamiento de las 1.200 familias acampadas. Después, marcharon por el centro de la ciudad y montaron un campamento frente al Banco Nacional de Desarrollo Económico y Social, donde pidieron que se invierta en los asentamientos, denunciando también los préstamos para las grandes empresas del agronegocio.

Cerca de 300 integrantes del MST protestaron frente a la delegación estatal del Ministerio de Hacienda, en Cuiabá, para pedir el asentamiento de las 3.500 familias que permanecen en campamentos en el Mato Grosso.

En Goiás, 300 "sin tierra" se manifestaron frente al edificio de la Agencia Tributaria, en Goiânia, y pidieron que se asigne tierras para 4 mil familias acampadas.

En Paraíba, cerca de 1000 familias sin tierra ocuparon, en la mañana de este lunes (24), el edificio de la Secretaría del Ministerio de Hacienda, en João Pessoa, para pedir solución para las 3.700 familias acampadas en Paraíba y cambios en la política económica.

En Rio Grande do Sul una gran marcha con tres columnas recorrió buena parte del estado en la última semana para denunciar la apropiación de las tierras gauchas por parte de transnacionales para la plantación de eucalipto y la desatención del gobierno de Yeda Crusius (PSDB) en relación a la reforma agraria.

EL MST defiende un modelo agrícola basado en las pequeñas propiedades para la producción de alimentos y generación de empleos. Bajo este criterio, reivindica el asentamiento inmediato de las 150 mil familias que permanecen acampadas. Además, promueve la desconcentración de la tierra, lo cual dinamizaría la economía generando 750 mil empleos directos y otros tantos miles indirectos.

EL MST denuncia también la compra de tierras por empresas extranjeras, que sólo van a promover un modelo de producción atrasado, basado en el monocultivo, la destrucción del medio ambiente y la explotación del trabajador.

El Movimiento, que anunció que a lo largo de esta semana continuarán las ocupaciones y protestas en varios estados, defiende un modelo de reforma agraria que genere condiciones reales para que el trabajador pueda producir alimentos saludables para la población, que incluyan crédito, dotación de infraestructura, vivienda digna, asistencia técnica, educación y salud.

No dia do Trabalhador Rural, Via Campesina cobra reforma agrária no Brasil

26 de julio de 2007 

Para marcar o Dia do Trabalhador Rural, movimentos sociais do campo realizam nesta quarta-feira (25), em todo o país, uma série de ações para cobrar agilidade na realização da reforma agrária e lembrar que o incentivo à agricultura familiar não tem sido prioridade do Estado brasileiro. Os trabalhadores rurais denunciam que, para a safra 2006/07, o governo federal repassou R$ 50 milhões para o agronegócio, enquanto a agricultura camponesa recebeu R$ 10 bilhões (via Pronaf).

Na safra 2007/08, a brutal diferença se repete: R$ 58 bilhões foram liberados para o agronegócio, ao passo que a agricultura camponesa recebeu R$ 12 bilhões. Além disso, há aproximadamente R$ 40 bilhões em dívida acumulada dos ruralistas, negociada nos anos anteriores. Só os juros não pagos destas dívidas ultrapassam os R$ 4 bilhões por ano, mais do que o Governo Federal disponibiliza para todas as ações de reforma agrária.

Desde ontem (24), os camponeses promovem mobilizações que integram a Jornada Nacional de Lutas da Via Campesina, exigindo o assentamento de 150 mil famílias que estão acampadas em todo o Brasil e infra-estrutura para os assentamentos, como crédito para habitação, produção, assistência técnica, educação e saúde.

Na manhã de hoje, cerca de 500 famílias bloquearam a BR 101 no município de Escada, em Pernambuco, próximo a escola agrícola da cidade. No Rio Grande do Sul, cerca de 10 mil agricultores protestam pela negociação da dívida da pequena propriedade e realizam vigílias durante todo o dia em agências da Caixa Econômica Federal, para pressionar o governo e a Caixa a criarem um programa específico de habitação para a agricultura camponesa e assentados da reforma agrária.

Ontem, em Alagoas, mais de 400 famílias ligadas ao MST, CPT, MLST e MTL ocuparam a fazenda Boa Vista, no município de Murici, dos irmãos Calheiros. Os movimentos acusam os Calheiros de grilarem a terra depois de ter sido vistoriada pelo Incra, que determinou sua desapropriação para fins de Reforma Agrária. O processo foi encaminhado para Brasília, onde ficou arquivado. Hoje, em Murici, movimentos sociais do campo e da cidade promovem um ato contra a grilagem de terras e a violência no campo.

Em São Paulo,  200 famílias ocuparam a Fazenda da Barra II, no município de Ribeirão Preto – para denunciar o avanço predatório do agronegócio e da cana-de-açúcar e todas as suas implicações sociais e ambientais. Atualmente, a área está arrendada para a Usina da Pedra e há inquérito contra a realização de queimadas e devastação ambiental.

No Rio Grande do Norte, estudantes do curso de magistério e enfermagem do MST no estado ocuparam o prédio do INCRA, para exigir liberação dos recursos do Pronera.

No Rio Grande do Sul, cerca de mil trabalhadores rurais organizados pelo Movimento Sem Terra (MST) e pelo Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) ocuparam os prédios da Secretaria Estadual da Agricultura e do Ministério da Fazenda, na capital Porto Alegre, e bloquearam 9 rodovias em todo o Estado.

No Paraná, cerca de cinco mil famílias assentadas realizaram protestos nas agências do Banco do Brasil em 15 municípios, para reivindicar a renegociação de dividas do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), infra-estrutura nos assentamentos para o escoamento da produção, além de um programa para a construção de agroindústrias para os assentados.

Continuam presos 14 cortadores de cana da Destilaria Araguaia

Em pronunciamento à Conferência Internacional sobre Bio-combustíveis, na sede da Comissão Européia, em Bruxelas, no dia 4 de julho, o presidente Lula defendeu ardorosamente o etanol e tentou rebater as críticas ao programa brasileiro. Uma das críticas mais comuns é de que a ampliação da produção brasileira de etanol poderá acelerar o desmatamento da floresta Amazônica. O presidente respondeu a crítica afirmando “que apenas 0,4% do território brasileiro é usado para a plantação de cana-de-açúcar”. "E fica muito distante da Amazônia, região que não se presta para o cultivo da cana". "Se a Amazônia fosse importante para plantar a cana, os portugueses que a introduziram no Brasil a tantos séculos atrás, já teriam feito e levado para lá."

Infelizmente o presidente não deve ter sido informado de que poucos dias antes, no dia 30 de junho, o Grupo Móvel de Fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) flagrara e libertara 1108 trabalhadores que se encontravam em condições análogas à escravidão, na fazenda Pagrisa (Pará Pastoril e Agrícola S.A.), no município de Ulianópolis (PA), a 390 km de Belém, que produz cana. Foi a ação com o maior número de trabalhadores libertados desde a criação do grupo.

Também o presidente não foi informado de que 14 trabalhadores da Destilaria Araguaia, município de Confresa, no Estado de Mato Grosso, estavam presos desde o dia 23 de junho, no presídio de Porto Alegre do Norte, MT.  Os trabalhadores foram presos após manifestação nas dependências da destilaria pelo atraso no pagamento de seus salários.

Só estes dois fatos mostram que na Amazônia se desenvolve e cresce o cultivo de cana, com produção de açúcar e de álcool. Mas além disto estes fatos deixam claro em que condições os trabalhadores são tratados pelas empresas.

 Pssados mais de 20 dias, os trabalhadores da Destilaria Araguaia continuam presos, por terem ateado fogo em pneus, durante a manifestação, e incursos no artigo 202 do Código Penal, acusados de invasão de estabelecimento industrial com a finalidade de paralisar suas atividades.

A Destilaria Araguaia é a mesma destilaria Gameleira que no ano passado trocou de nome e de razão social, na expectativa de limpar sua imagem depois de sucessivas ações do Grupo Móvel do Ministério do Trabalho que encontrou e libertou centenas de trabalhadores em situações análogas ao trabalho escravo. A esta destilaria pertencia o recorde anterior de libertação de trabalhadores, quando em junho de 2005, 1003 trabalhadores foram resgatados pelo Grupo Móvel. Á reinauguração, ou melhor, à troca de razão social para continuar recebendo financiamento público e vendendo álcool à Petrobrás, compareceram dois governadores, o do Mato Grosso, Sr. Blairo Maggy, e o de Pernambuco, Sr. Jarbas Vasconcellos.

 Mas mesmo que na Amazônia não se produzisse cana-de-açúcar, a expansão do etanol se torna responsável pela manutenção de altos níveis de desmatamento da região. Diversas reportagens de importantes órgãos da imprensa nacional têm demonstrado que o preço da terra tem tido um aumento considerável devido à intensa procura em estados do Sudeste brasileiro para o cultivo de cana-de-açúcar. Áreas destinadas a pastagens estão se transformando rapidamente em canaviais empurrando os criadores de gado para áreas mais baratas na Amazônia. 

Pesquisa realizada neste mês de julho pelo geógrafo Carlos Walter Porto-Gonçalves da Universidade Federal Fluminense (UFF), no município de Luciara, MT, mostrou a repercussão de como este deslocamento se faz sentir na região. O valor do arrendamento de pastagens teve, no último ano, um aumento que variou entre 25 e 30%.

A política do governo federal é de total apoio ao agronegócio, com destaque particular nos últimos meses, ao etanol. Esta política reforça sobretudo os usineiros, que no início deste ano foram qualificados de heróis pelo presidente Lula, e deixa em situação cada vez mais precária os trabalhadores. A prisão dos 14 cortadores de cana da Destilaria Araguaia é o sinal claro de que não vão se tolerar ações de trabalhadores mesmo as que reivindiquem direitos, por mais simples que sejam, que possam paralisar ainda que momentaneamente as atividades da empresa. Até o dia 19 de julho os trabalhadores continuam presos.

Goiânia, 19 de julho de 2007
Antonio Canuto
Secretário da Coordenação Nacional da CPT

Carlos Walter Porto-Gonçalves
Geógrafo e Pesquisador do LEMTO-UFF

Assessoria de Comunicação
Comissão Pastoral da Terra
Secretaria Nacional – Goiânia, Goiás.
Fone: 62 4008-6406/6412/6200
www.cptnacional.org.br

Governo despeja acampamento contra transposição

Na manhã desta quarta-feira (4), policiais militares e federais chegaram a Cabrobó (PE) para cumprir ação de despejo contra os manifestantes que, há oito dias, levantaram acampamento para impedir o início das obras de transposição do rio São Francisco. Os militantes decidiram sair pacificamente, mas garantem que a mobilização continua.

Militantes estudam levantar novo acampamento nas imediações das obras para a captação das águas do rio São Francisco

 Às sete horas da manhã desta quarta-feira (4), agentes da polícia federal, policiais militares, um oficial de justiça e um representante da Funai chegaram ao acampamento contra as obras da transposição, montado em Cabrobó (PE), para cumprir a ação de reintegração de posse determinada pela Justiça, no dia 26 de junho. O aparato montado para a desocupação contou com helicóptero, ônibus, dezenas de viaturas com policiais fortemente armados e ambulância.

Os indígenas e representantes de movimentos sociais que ocupavam a área há mais de uma semana não haviam sido informados que a reintegração iria acontecer quarta-feira. A notificação chegou pela manhã, junto com a reintegração da área e o despejo. Para evitar derramamento de sangue, os manifestantes concordaram em sair pacificamente da área. Eles tiveram tempo apenas para organizar seus pertences antes de sair.

Mobilização continua

Segundo os ocupantes, o despejo não irá impedir a realização de outras ações para barrar o projeto de transposição. “A luta só começou, nós não vamos deixar de nos manifestar”, disse Elio Batista, do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) da Bahia e um dos integrantes do acampamento. Logo após o despejo, os militantes prepararam uma marcha para protestar contra a ação, considerada arbitrária. Segundo eles, é possível que outro acampamento seja montado nas imediações de Cabrobó. “Continuaremos a mostrar o quanto esse projeto não é viável para o Nordeste”, diz o representante do MAB.

Para Frei Gilvander Moreira, assessor da Comissão Pastoral da Terra (CPT), o despejo demonstra a truculência do governo Lula em relação ao processo do projeto da transposição. “Estão pisoteando a Constituição brasileira”, diz, referindo-se às arbitrariedades cometidas na condução do despejo. “Em primeiro lugar, a decisão saiu três dias depois do início do acampamento. Depois, num processo normal, a notificação tem que chegar antes da reintegração, e não junto com a polícia, na hora do despejo. Isso é um absurdo”, critica.

O assessor da CPT lembra ainda que o governo também agiu de maneira arbitrária em relação à área reivindicada pelo povo indígena Truká. De acordo com o artigo 231 da Constituição Federal, antes do governo iniciar um projeto em terras indígenas, precisa de aprovação do Congresso Nacional. “Isso não foi feito. É uma ilegalidade”, denuncia.

Ilegalidades

Os acampados destacam a presença de policiais infiltrados no acampamento. À paisana, sem farda, há quatro dias estariam tentando entrar no acampamento e teriam fotografado os manifestantes durante ato realizado no local. No despejo realizado nesta quanta-feira, eles estavam na entrada do acampamento e tentaram intimidar os manifestantes.

O cerco ao acampamento começou na terça-feira (3), quando homens da Polícia Militar barraram a estrada de acesso ao acampamento organizado por movimentos sociais e indígenas. Os cerca de 15 policiais militares – todos sem identificação – que fecharam, em quatro viaturas, a entrada para o acampamento afirmaram estar ali por “determinação do comando da polícia”. De acordo com Clarice Maia, da Articulação Popular São Francisco Vivo, ao questionar um dos policiais sobre a necessidade de um documento que explicasse o fechamento do acesso, ouviu: “não precisamos de documento nenhum. O documento somos nós. Por aqui, ninguém passa”.

Movilizaciones en Rostock: El G8 tras las alambradas, florecen las alternativas. 11 de junio de 2007

Tras la cumbre de Heiligendamm, parece bastante claro que el G8 ha perdido totalmente la credibilidad y la legitimidad. Como pasa actualmente con las reuniones mundiales del más alto nivel, la cumbre del G8, que tuvo lugar en Heiligendamm, Alemania, del 6 al 8 de junio, tuvo que esconderse tras las alambradas y en un ambiente de guerra civil para proteger a los líderes de las naciones más ricas de las protestas de la población. Esto no sólo pone de manifiesto la ilegitimidad de los líderes del G8 que deciden el futuro del resto del mundo. También muestra la oposición creciente y masiva hacia sus políticas neocoloniales y neoliberales dentro de sus propios pueblos y más allá de éstos.
Durante la última cumbre, el G8 se ha aislado, mostrándose sordo y ciego a una protesta diversa y plural llevada a cabo particularmente por movimientos europeos jóvenes y renacidos. Los ocho jefes de estado no pudieron llegar a ningún acuerdo vinculante sobre el cambio climático y África. Lo que se recordará de la cumbre oficial en Heiligendamm serán las promesas vacías y puros ejercicios de comunicación.

El nivel extremadamente alto de represión y criminalización contra los los jóvenes y los movimientos sociales que se dieron en Rostock sólo resalta el interbloqueo del orden del G8. Mientras que en los campamentos, durante las manifestaciones y los bloqueos, la inmensa mayoría de los activistas se reunían pacíficamente y mostraban un alto nivel de responsabilidad, la policía alemana actuaba con injustificada violencia y provocación. Cientos de personas fueron arrestadas por motivos como tener cinta adhesiva o cordones en sus bolsos.

A pesar de este elevado nivel de represión, las movilizaciones en Rostock fueron un gran éxito. Tanto en la cumbre alternativa como en los bloqueos, diversos movimientos se reunieron, hablaron y actuaron juntos para oponerse a las políticas destructivas del G8 y dar vida a las alternativas. Los tres campamentos en Rostock, Reddelich y Wichmannsdorf fueron ejemplos vivos de solidaridad
y comunidades sostenibles, auto organizadas y llenas de entusiasmo donde más de 20.000 personas convivieron juntas durante aproximadamente una semana.

Para Via Campesina, ha sido una oportunidad única de situar la alimentación y la agricultura en el centro de la lucha en Europa, y para interactuar con otros movimientos sociales. Agricultores jóvenes de toda Europa y otros países encontraron en Rostock un espacio para debatir las formas de desarrollar la agriculatura a pequeña escala en sus respectivas comunidades y países, así como para expresar su disconformidad con la dominación de la agricultura por compañías transnacionales.

Via Campesina condena de forma contundente la represión ejercida por la polícia sobre protestas eminentemente pacíficas y exige la liberación inmediata de todos los activistas que aún siguen detenidos tras las movilizaciones anti-G8. También lamentamos que muchos de los medios de comunicación principales se centraran en la violencia y los problemas de seguridad, a pesar de que las protestas demostraron en realidad las fuerzas sociales tan diversas, vivas y creativas que están actuando hoy en día en Europa para luchar contra el racismo, el fascismo, el sexismo, el capitalismo y la destrucción medioambiental. Mientras que los líderes del G8 se reunían tras sus alambradas, los protestantes demostraron claramente que las alternativas pueden florecer.

La Vía Campesina

Bruselas, 11 de junio de 2007
Más información e imágenes en www.viacampesina.org

5ºCongreso Nacional del MST comienza hoy en Brasilia

11.06.07 – BRASIL

Comienza hoy (11), en Brasilia, el 5o Congreso Nacional del Movimiento de Trabajadores Rurales Sin Tierra (MST). Hasta el próximo viernes (15), la ciudad recibe cerca de 18 mil integrantes del movimiento que quedarán acampados en la "Ciudad de Lona", montada frente al Gimnasio Nilson Nelson, donde tiene lugar el evento. Bajo el lema "Reforma Agraria: por Justicia Social y Soberanía Popular", el Congreso va a debatir sobre el actual estado de la cuestión agraria y va a trazar planes de acción y resistencia a la política económica y agraria del país.

Según el MST, el evento será una gran fiesta para celebrar las conquistas de los trabajadores Sin Tierra en los últimos 23 años, demostrando la unidad de los integrantes del movimiento y apoyo de la sociedad a la lucha por la Reforma Agraria. "Es un momento de fortalecimiento y consolidación del Movimiento, trabajando la mística y los valores", afirma el integrante de la coordinación nacional del MST, Gilmar Mauro, en la página web oficial del movimiento.

Durante el Congreso, el MST pretende renovar sus continuas críticas a las desigualdades sociales en el campo y elaborar una propuesta alternativa titulada "La Reforma Agraria necesaria: Por un proyecto popular para la agricultura brasilera". Las ruedas de debates comienzan hoy, a las 19hs, con una mística realizada por alrededor de 170 jóvenes de la región Centro-Oeste que abre el Congreso. La presentación va a contar un poco la historia de los otros cuatro congresos del Movimiento.

Para recibir a los miles de sin tierra venidos de 24 estados, entre ellos 1500 niños, y más de 200 delegados de 28 países, fue construida una infraestructura al lado del estadio Mané Garrincha y del gimnasio Nilson Nelson, donde se desarrolla el encuentro. La "Ciudad de Lona", como fue llamada la mini-ciudad montada dentro de Brasilia, utilizó 14,9 mil metros de lona negra y contará con cerca de 50 camiones cisterna y 18 tanques de agua de mil litros para abastecer a las 140 cocinas montadas en la estructura.

El local también recibirá a alrededor de 1,5 mil niños "Sem Terrinha", de 0 a 11 años. Son niños de todo Brasil que van a participar de actividades educativas realizadas por la Escuela Itinerante Paulo Freire. Según el MST, por la mañana los niños participan de talleres pedagógicos, que van a discutir los temas centrales del Congreso, como soberanía popular, reforma agraria y justicia social. El equipo recibirá un refuerzo de 400 educadores de diversos estados para que el día 12 por la mañana la escuela inicie sus actividades.

La "Ciudad de Lona" fue construida siguiendo los moldes de una ciudad real. Además de una red de desagüe integrada al de Brasilia, las cocinas de la ciudad poseen conexión con una caja de grasa ligada directamente a la red de desagüe. También fueron diseñados corredores para el paso de prestadores de servicios como ambulancias y carro de bomberos. Un amplio sistema de energía eléctrica garantizará la iluminación y el pleno desarrollo del encuentro.

El miércoles (13), los niños Sin Tierra realizan un Acto en el Ministerio de Educación, donde pretenden reclamar más fondos para educación y mayor atención a la educación de los niños que viven en los asentamientos.

5ºCongresso MST 10/06/2007

Movimento espera reunir 17.500 pessoas no maior congresso da sua história, que começa amanhã em Brasília. 

O Movimento dos Sem-Terra (MST) realiza a partir de amanhã, em Brasília, o maior congresso de sua história. Cerca de 17.500 representantes de acampados e assentados de todo o Brasil, segundo previsão dos organizadores, participarão do encontro, que se prolonga até sexta-feira, no ginásio de esportes Nilson Nelson.
É o quinto congresso do MST. O primeiro, realizado em 1985, em Curitiba, um ano após a criação do movimento, reuniu cerca de 1.500 pessoas.

Os congressos são a instância máxima na estrutura de poder da organização, com a função de definir os seus rumos por um período em torno de cinco anos. Isso é feito a partir de debates sobre a conjuntura do País e seus principais problemas, a correlação de forças entre os diferentes setores da sociedade, as relações com o poder. "É um encontro para debates políticos e ideológicos", segundo João Pedro Stédile, do grupo de diretores nacionais.

No momento, o maior problema que o MST vê no campo é o avanço do agronegócio e, de modo particular, a crescente presença de empresas estrangeiras em negócios de compra de terras. Essa questão, que reflete na política de reforma agrária, terá um lugar destacado no congresso.

"Nos preocupa o processo de concentração da propriedade da terra, que vem ocorrendo em São Paulo, Minas, Goiás e Mato Grosso do Sul, por influência do álcool e da cana", diz Stédile. "E nos preocupa agora como o capital estrangeiro, por meio de associação com empresas brasileiras, como fez a Cargill no interior de São Paulo, ou disfarçado em fundos de investimentos, como esse do George Soros, está comprando terras no Brasil. Achávamos que isso era coisa do período colonial, mas a sanha deles é insaciável."

Para outro integrante da direção nacional, José Batista de Oliveira, a ofensiva do capital internacional na área da produção de commodities agrícolas "é assustadora". Segundo suas explicações, "não se trata só da posse da terra: isso envolve também o domínio da água, das florestas, da biodiversidade".

Oliveira considera quase impossível ter uma dimensão exata do avanço das empresas estrangeiras no campo: "Normalmente, isso ocorre por meio de associações, fusões e confusões de capitais estrangeiros e nacionais, sem falar nos laranjas – que cedem os nomes para os negócios. Muitas vezes são empresas brasileiras turbinadas por capitais estrangeiros."

Pelas observações dos líderes, é possível presumir que o congresso incluirá entre as suas bandeiras de luta para os próximos anos o ataque às empresas estrangeiras. Será um reforço para o que já vem sendo feito em alguns Estados.

Em março, na região de Ribeiro Preto, interior do São Paulo, um grupo de mulheres ligadas à Via Campesina e ao MST invadiu a usina de açúcar e álcool Cevasa. Protestavam contra a presença da Cargill, gigante norte-americana no setor do agronegócio, que há um ano comprou 63% da empresa – uma das maiores do setor. Os outros 37% ficaram com os produtores de cana que abastecem a usina.

Com a corrida pelo biocombustível e a elevação dos preços da terra, torna-se mais difícil a obtenção de áreas para a reforma agrária. A informação de que o megainvestidor George Soros, húngaro naturalizado americano, prepara-se para investir US$ 900 milhões na montagem de uma usina de etanol, no Mato Grosso do Sul, é vista com preocupação pelo MST.

ENCONTRO

Em 2000, ao final do 4º Congresso do MST, também em Brasília, o então presidente Fernando Henrique Cardoso recebeu uma comissão de representantes dos sem-terra. Neste ano, os organizadores também querem ser recebidos por Luiz Inácio Lula da Silva, mas até agora não há nada agendado.

Já se sabe que o presidente, aliado histórico do MST, não será poupado no congresso que começa amanhã. Ele é acusado de ter acelerado o modelo agrícola que herdou do governo de Fernando Henrique.

FRASE

João Pedro Stédile
Líder nacional do MST

"Nos preocupa agora como o capital estrangeiro, por meio de associação com empresas brasileiras, está comprando terras no
Brasil. Achávamos que isso era coisa do período colonial, mas a sanha deles é insaciável"

Syngenta amenaza expulsar violentamente campesinos del campamento Terra livre: manifiestese!!

La trasnacional Syngenta está presionando al Gobierno del Estado de Paraná a expulsar con la fuerza policial a los agricultores y agricultoras que residen en el Campamento Terra Livre.

 Las 120 familias ocuparon el área hace más de un año, en protesta contra el crimen ambiental cometido por la Syngenta. La trasnacional cultivaba ilegalmente soja y maíz transgénico en zonas protegidas por el Parque Nacional Iguazú. Los campesinos y campesinas exigían que la Syngenta pagase una multa de R$ 1 millón, impuesta por el IBAMA. En noviembre del 2006, el Gobierno del Estado de Paraná desapropió el campo experimental, destinando el Área para investigaciones en Agroecologia.

 

Hasta el momento, la Syngenta no pagó la multa que debe al fisco brasilero.  Avanzó con

recursos judiciales que suspendieron el decreto de desapropiación y ahora, presiona al

Gobierno Estadual para que expulse, con la fuerza policial, los campesinos de sus tierras.

 

Hoy, el Campamento Terra Livre posee huertas comunitarias, producción de arroz, poroto, batata, maíz, mandioca, gallina campera, leche; y las familias aseguran de allí todo su sustento.

 Más de 300 organizaciones de todo el mundo manifestaron su apoyo a la ocupación de la Vía

Campesina.

MANIFIESTESE!!

 1. Envie una carta al Gobierno del Estado de Paraná (anejo), apoyando la desapropiación del

campo experimental.

 E-mails Gobierno del Paraná:

 <mailto:gov-rrequiao@pr.gov.br%20> gov-rrequiao@pr.gov.br

 <mailto:iensen@pr.gov.br%20> iensen@pr.gov.br

 <mailto:nildo@pr.gov.br%20> nildo@pr.gov.br

 c/c:   <mailto:viacampesinapr@gmail.com>  iacampesinapr@gmail.com

 

Fax: 55 41 3254 42 99 ou 55 41 3252 85 39 ou 55 41 3252 88 98

 

 2. Envíe Carta a Syngenta Seeds (SEGUE), exigiendo que la empresa resista de expulsar las

120 famlias que ocupan el campo experimental.

 e-mails Syngenta:

 <mailto:Therese.stpeter@syngenta.com%20> Therese.stpeter@syngenta.com

 <mailto:pierre.landolt@syngenta.com%20> pierre.landolt@syngenta.com

 <mailto:Andrew.bennet@syngentafoundation.org>

Andrew.bennet@syngentafoundation.org

 <mailto:Andrew.bennet@syngenta.com%20> Andrew.bennet@syngenta.com

 <mailto:Lionel.stanbrook@syngenta.com%20> Lionel.stanbrook@syngenta.com

 <mailto:pierreetienne.boin@syngenta.com%20> pierreetienne.boin@syngenta.com

 <mailto:marian.flattery@syngenta.com%20> marian.flattery@syngenta.com

 <mailto:Micheal.ragot@syngenta.com%20> Micheal.ragot@syngenta.com

 <mailto:Steve.goff@syngenta.com%20> Steve.goff@syngenta.com

 <mailto:david.Lawrence@syngenta.com%20> david.Lawrence@syngenta.com

 <mailto:sheena.bethell@syngenta.com> sheena.bethell@syngenta.com

 <mailto:michael.stopford@syngenta.com> michael.stopford@syngenta.com

 <mailto:pedro.rugeroni@syngenta.com%20> pedro.rugeroni@syngenta.com

 c/c:    <mailto:viacampesinapr@gmail.com>  viacampesinapr@gmail.com

 

 

Carta a Syngenta

 

A Syngenta Seeds

 

            Hemos acompañado atentamente la situación del campo de experimentos ilegales

que la Sygenta mantiene en Brasil y que fue ocupado por la Vía Campesina hace mas de un

año.

 

             Es una vergüenza que la Syngenta aún no haya pagado la multa al IBAMA y

además de eso, esté presionando al Gobierno del Estado de Paraná para que envíe la policía

militar a expulsar violentamente las 120 familias que están ocupando el área, generando

inclusive una situación de riesgo para los niños y ancianos que residen allí.

 

            Como ciudadanos y ciudadanas, exigimos que la Syngenta reconozca su error,

pague la multa que debe al Gobierno Brasilero y permita que el Estado de Paraná desapropie

el área para transformarla en una Escuela de Agroecología.

 

Atentamente,

 

(nombre/organización)