29 de noviembre de 2007
Entre 150 e 200 integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) obstruíram hoje a passagem de veículos entre os quilômetros 312 e 314 da Rodovia Anhangüera, em Ribeirão Preto (SP), por pouco mais de uma hora. O grupo fez, nesse período, um protesto contra a ação de despejo, por parte da polícia, que ocorreu de manhã em Limeira, quando militantes do movimento ficaram feridos.
O protesto em Ribeirão Preto provocou congestionamento de aproximadamente três quilômetros e policiais militares e rodoviários acompanharam o ato e não precisaram intervir.
"O objetivo era mostrar a nossa indignação com o fato ocorrido em Limeira, que foi uma falta de respeito à reforma agrária", disse a integrante da direção estadual do MST, Kelli Mafort. "Atingimos o que queríamos." Os sem-terra trancaram a pista principal, no sentido Capital-Interior, e depois a marginal, durante 30 minutos, sem deixar passar qualquer veículo. Depois, começaram a liberar os veículos alternadamente até o fim do ato. Cerca de 15 policiais militares e rodoviários acompanharam o protesto, que não teve incidentes ou confrontos.
Pela manhã, a Tropa de Choque entrou no Acampamento Elizabeth Teixeira, no Horto Florestal Tatu, em Limeira, para cumprir uma liminar de reintegração de posse da área da União e retirar 250 famílias do local. Houve confusão e pessoas feridas, entre elas o dirigente estadual do MST, Gilmar Mauro, atingido por um tiro de bala de borracha. O grupo estava no local desde 21 de abril.
Quinta-Feira, 29 de Novembro 2007 – 17h32 Jornal A Cidade Ribeirão Preto/SP
MST faz bloqueio parcial da Anhanguera
Cerca de 100 integrantes do acampamento “Mário Lago”, que o MST mantém na fazenda da Barra, na zona leste de Ribeirão Preto, bloquearam hoje à tarde uma das pistas da rodovia Anhanguera, na altura do Km 314, em protesto contra a ação policial que, pela manhã, provocou ferimentos em trabalhadores sem-terra de um acampamento localizado no Km 136 da mesma rodovia Anhanguera, no município de Limeira.
Os sem-terra de Ribeirão Preto interditaram a pista sentido São Paulo-Minas Gerais, mas deixaram livre a marginal, para onde foi desviado o fluxo de veículos. Por causa da lentidão, formou-se um longo congestionamento – às 15h30 eram mais de três quilômetros.
Sexta-Feira, 30 de Novembro 2007 – 0h46 Jornal A Cidade
MST fecha a via Anhangüera
Cerca de 100 integrantes do acampamento “Mário Lago”, que o MST mantém na fazenda da Barra, na zona leste de Ribeirão Preto, bloquearam ontem à tarde uma das pistas da rodovia Anhangüera, na altura do Km 314, em protesto contra a ação policial que, pela manhã, provocou ferimentos em trabalhadores sem-terra de um acampamento localizado no Km 136 da mesma rodovia Anhangüera, no município de Limeira.
Os sem-terra de Ribeirão Preto interditaram a pista sentido São Paulo-Minas Gerais, mas deixaram livre a marginal, para onde foi desviado o fluxo de veículos. Por causa da lentidão, formou-se um longo congestionamento – às 15h30 eram mais de 3 quilômetros. A PM foi ao local, mas não houve confronto. No final da tarde os manifestarem liberaram a pista.
Segundo Kelli Mafort, da direção estadual do MST, o bloqueio parcial da Anhangüera foi um ato de solidariedade aos sem-terra do Horto Florestal Tatu, de Limeira, e em repúdio à ação de reintegração de posse da área, pertencente à União.
“O horto era da Rede Ferroviária Federal, que foi privatizada. Cerca de 150 policiais da Tropa de Choque derrubaram barracos, atiraram com balas de borracha e usaram bombas de gás lacrimogênio. Foi uma ação truculenta e desnecessária”, afirmou.
