Desde comienzos de esta semana, el Movimiento de los Trabajadores Rurales Sin Tierra (MST) realiza movilizaciones en todo Brasil. En 15 estados del país, el movimiento ocupa sedes regionales del Instituto Nacional de Colonización y Reforma Agraria (Incra), bloquea carreteras, acampa frente al Banco de Desarrollo Económico y Social (BNDES), protesta también frente al Ministerio de Hacienda, además de las marchas callejeras y debates en universidades.
De Radioagência NP en Español: http://www.radioagencianp.com.br
Lea más: http://www.radioagencianp.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=3048&Itemid=1
Oiga la noticia:
http://www.radioagencianp.com.br/images/stories/notplan/mp3/2007/outubro/011007solo.mp3
De acordo com a integrante da direção nacional do MST, Nívia Regina, a
mobilização é um protesto contra a lentidão da reforma agrária e uma
cobrança para o governo federal assentar as 150 mil famílias do MST,
acampadas no país. Esta semana, já foram feitas reuniões com o BNDES e
com o Ministério da Fazenda.
Nívia afirmou que o MST faz estas mobilizações porque a história comprova que o povo só conquistou direitos com muita luta.
“Todas estas audiências que a gente fez, principalmente com o
Ministério da Fazenda, foi resultado da jornada de lutas. Inclusive na
segunda-feira (24) a gente realizou também uma reunião com o presidente
do BNDES, Luciano Coutinho, que foi também fruto da jornada. Houve uma
ação, montaram um acampamento em frente ao BNDES e [os Sem Terra]
permaneceram lá até serem recebidos”.
O MST apresentou ao governo cinco reivindicações. A renegociação da
dívida de agricultores assentados, o financiamento de agroindústrias de
assentamentos, o fim da retenção de recursos já previstos, a criação de
um novo modelo crédito para reforma agrária e a revisão da política de
incentivo aos agrocombustíveis.
De São Paulo, da Radioagência NP, Vinicius Mansur.
