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Companheiros e companheiras,
o MST deu início hoje à campanha pela desapropriação do latifúndio Guerra, uma área de 7 mil hectares que fica no município de Coqueiros do Sul. O MST defende que o latifúndio pertencente à família Guerra, que ocupa 30% da área do município e gera empregos para apenas 15 funcionários temporários, seja transformado em um assentamento para 450 famílias, gerando 950 empregos diretos e desenvolvendo uma produção diversificada, que vai movimentar a economia da região.
Um bom argumento a favor das famílias Sem Terra fica bem próximo à Fazenda Guerra. Trata-se da antiga Fazenda Anonni, área de 9 mil hectares que foi desapropriada em 1986, onde foram assentadas 420 famílias. O assentamento da Anonni produz hoje, por ano, cerca de 20 mil sacas de trigo, 6 milhões de litros de leite, 150 mil sacas de soja, 35 mil sacas de milho, 45 toneladas de frutas, 800 cabeças de gado, 5 mil cabeças de suínos e 10 mil quilos de hortaliças.
A desapropriação da Fazenda Guerra é apoiada também pelos prefeitos, que pensam no fim dos conflitos e no desenvolvimento da região. Pedimos a todos e a todas que enviem correspondências – seja por e-mail, fax ou carta – ao presidente Lula e à presidência do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária.
Contamos com o seu apoio.
ESCREVA PARA O PRESIDENTE DA REPUBLICA
Reforma Agrária! Por um Brasil sem Latifúndios!
Sr. Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva
Pedimos atenção para o que está ocorrendo no município de Coqueiros do Sul, na região norte do Rio Grande do Sul.
Lá, cerca de 1,5 mil famílias de trabalhadores rurais Sem Terra estão acampadas desde fevereiro, denunciando à sociedade a existência de um latifúndio de mais de 7 mil hectares, a Fazenda Guerra. As famílias Sem Terra estão sofrendo a perseguição do Governo do Estado, da Polícia Militar, da Justiça, do latifúndio da terra e do latifúndio da mídia do Rio Grande do Sul.
A Fazenda Guerra abrange 30% da área do município e representa um atraso para a região. Um assentamento nesta área poderia abrigar 450 famílias de agricultores, gerando 950 empregos diretos e desenvolvendo uma produção diversificada, que vai gerar renda pra a região.
Diante das constantes violações aos direitos humanos que as famílias Sem Terra têm sofrido nessa região e do descompromisso do Governo do Estado com a Reforma Agrária, solicitamos que o Governo Federal faça a desapropriação deste latifúndio.
EU APÓIO A DESAPROPRIAÇÃO DA FAZENDA GUERRA!
Enviar e-mail para presidente@planalto.gov.br, gabpr@planalto.gov.br, presidencia@incra.gov.br
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